segunda-feira, 15 de abril de 2013

Goleada de novo

Coritiba, 15 de abril de 2013

O Coritiba venceu o centenário time do Rio Branco, pelo placar de 6 x 0 no Alto da Glória. No primeiro turno, o Coxa já havia goleado o mesmo time.

Vou tentar comparar um jogo com o outro. Não vou me atrever e entender o jogo taticamente. Mas sim as consequências. Depois da goleada lá em Paranaguá, a equipe entrou em decadência. Venceu por que seu adversário era muito fraco. Aquela goleada, nem de longe pode representar o ápice de um trabalho. Foi muito mais um placar mentiroso, evidenciando a fragilidade do nosso mais antigo adversário que se encaminha para a segunda divisão de nosso campeonato que deixou nosso time e nossa torcida em um estado de soberba.

Ainda é cedo para tentar analisar o jogo do último domingo como evidencia de uma evolução. Não entendo desta forma. Entendo como obrigação de uma equipe que pretende, neste ano, se firmar como uma das principais forças do futebol brasileiro. Vencer o combalido time do Rio Branco É OBRIGAÇÃO. E não digo isto com desrespeito ao adversário não.

A facilidade no placar aconteceu em função de jogadas trabalhadas entre Robinho e Alex, no primeiro gol. Combinação que já vinha funcionando, mesmo com o Robinho jogando como segundo volante próximo ao Willian. Além da força pelo ataque nas bolas por cima, quando Escudeiro fez o segundo gol, dando tranquilidade para a equipe. Os demais, saíram muito mais em função da desistência do time adversário, que parou de jogar, sabedor de suas serias limitações.

Agora, vem a Copa do Brasil e consigo encontrar mais erros que acertos nas escolhas do técnico Marquinhos Santos, que insiste em dar mais chances ao limitado Geraldo, deixando o lépido Bartola em Curitiba. Ainda mais no nordeste, onde todos estão curiosos com ele. Daí vem o técnico e não convoca. Francamente, formar bem o banco, faz parte da vitória da equipe.

Equipe que viaja desfalcada do craque Alex, que acertadamente, é poupado da extenuante viagem ao nordeste brasileiro. Em tempo: Viagem cansativa, mas que todos os grande clubes brasileiros já fizeram viagens desgastantes igual, em função do simpático regulamento da Copa do Brasil.

Nesta caso. Sem conhecer nosso adversário e o ambiente no estadio, afirmo que não é obrigação eliminar o segundo jogo. Classicar sim, considero obrigação. Mesmo que seja em dois jogos.

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