dom, 07/03/10
por luiz.carlos
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AtleTiba,
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Pós-jogo
Geraldo Bubniak
Atualizada às 22h22
O Coritiba deixou o Alto da Glória e desceu a cidade para jogar na Baixada mais um AtleTiba e empatou o clássico por um gol de Marcos Aurélio, mantendo a vantagem na tabela de classificação do regional. O Verdão foi bem melhor no primeiro tempo, mas vacilou nas conclusões e no lance de bola parada “deles”. No tempo final, o treinador do time ruborizado fez o óbvio, mexeu no meio-campo e ataque e acertou, equilibrando o clássico. Com o resultado, o Coxa segue na liderança do Campeonato Paranaense, com 26 pontos, quatro a mais que o segundo colocado e agora enfrentará o ex-J. Malutrom na próxima rodada da competição.
O treinador Ney Franco optou por uma mudança técnica no time que vinha sendo considerado titular, ao escalar Bill no lugar do centroavante Ariel. Num 4-4-2 com Bastos; Capixaba, Jeci, Pereira e Triguinho; Donizete, Marcos Paulo, Renatinho e Rafinha; Bill e Marcos Aurélio, o time do Coritiba começou o jogo em cima do adversário. Com dez minutos de jogo, o Verdão marcava forte e encurtava os espaços para o time da Baixada atacar.
Melhor em campo, o Cori trocava passes e recebia a maior parte das faltas. Com quase 20 minutos, num chute forte de Marcos Aurélio, a bola saiu forte e obrigou o goleiro “deles” a fazer a defesa em dois tempos.
Aos 21, o assistente anula um lance de gol do Verdão, depois dum chute de Marcos Paulo, com a bola batendo no jogador do time da Baixada e sobrando para o ataque Coxa-Branca. Na conclusão de Marcos Aurélio, o assistente anula.
Passados mais de 25 minutos, o Coritiba estava melhor no campo, com sua torcida cantando alto e silenciando a Baixada, com a torcida deles se atendo aos xingamentos em vez de apoiar o time.
Com um bom desempenho de Rafinha, que ganhava a maior parte das jogadas contra os marcadores do time ruborizado, o meia avança e passa na medida para Marcos Aurélio perder outra boa chance para abrir o placar, ao chutar por cima do travessão.
Ganhando o meio-de-campo, o time do Alto da Glória sufocava o time da Baixada no seu campo de defesa. A sequência de faltas obrigava o goleiro “deles” a ficar atento na blitz Coxa-Branca. Aos 27, a bola vai no ângulo e o goleiro evita o gol, tocando pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, o goleiro sai muito mal e Jeci acerta uma cabeçada com a bola explodindo na trave, que salva o time “deles” mais uma vez.
Previsível: quem não faz toma e justamente no lance característico “deles”, a bola parada. No primeiro lance do time “deles” no ataque, aos 35, numa cobrança de escanteio, o zagueiro sobe mais que a zaga Coxa e faz o 1×0, quando o Coritiba dominava amplamente o jogo.
Aos 42, outro lance ofensivo, desta vez iniciado com Renatinho. O meia esquerda coritibano finta três marcadores e ao entrar na área chuta fraco, facilitando a defesa do goleiro.
No primeiro tempo, pela análise da equipes esportiva da Clube FM, o Coritiba dominou as ações ofensivas. Apesar de dominar o jogo, o Verdão não teve competência para concluir ao gol e no único lance ofensivo do time da Baixada, de bola parada, a zaga Coxa-Branca falha e o zagueiro marca o 1×0.
Para o segundo tempo, Ney Franco não mexeu no time do Verdão do Alto da Glória. Já o ultrapassado treinador do time “deles” fez o óbvio: arrumou o meio-campo na armação, colocando um meia, e um atacante de velocidade para jogar no contra-ataque.
Aos 4, num lance violento do zagueiro do time da Baixada, que dá um chute em Marcos Aurélio, o árbitro Heber Roberto Lopes erra e não anota o cartão amarelo, favorecendo o time “deles”.
Logo no início do segundo tempo, Renatinho sente uma contusão e Ariel entra no time Coxa-Branca. Com a mexida, o Cori vai para o 4-3-3, com Bill e Marcos Aurélio ao lado do gringo no ataque. Na análise da equipe esportiva da rádio Transamérica FM, o meia do Coritiba sofreu pênalti cometido pelo volante do time da Baixada, mas não marcado pelo árbitro da partida.
O time alviverde vacila na defesa e aos 10, o atacante do time ruborizado perde um bom momento, chutando muito mal.
Minutos depois foi a vez do time da Baixada reclamar do árbitro, num lance em que Jeci comete um falta no jogador “deles”.
Com as mudanças, o adversário equilibrou as ações, dificultando as coisas para o setor defensivo do time Verde e Branco.
Passados quinze minutos do tempo final, o time Coxa-Branca encontrava mais dificuldades para articular o meio-campo com o ataque.
“Eles” voltam a mostrar serviço pelos lados do campo, Bastos teve que aparecer na partida para evitar um arremate forte, dum lance surgido com o avanço do ala ruborizado.
O Alviverde quase empata num bom lance de Bill, aos 29, que aproveitou um ótimo cruzamento de Rafinha. O centroavante cabeceia bem, mas a bola saiu pela linha de fundo, com o goleiro “deles” batido.
Num lance de bola parada, aos 32, quando o Coritiba encontrava dificuldades no jogo, Marcos Aurélio se redime duma má jornada e empata, numa cobrança de falta, para a explosão de felicidade da fiel torcida Coxa: 1×1.
A torcida “deles” sente o resultado e em vez de apoiar o seu time, se preocupava em xingar o adversário. No lance seguinte, novo perigo coritibano, com a bola tocando na rede, pelo lado de fora. O jogo “pega fogo”: a zaga do Cori falha e obriga o goleiro Édson Bastos a sair do gol para parar a jogada. A torcida Coxa canta alto o seu amor pelo time do Alto da Glória, calando a Baixada.
O time Verde e Branco volta melhor para atacar e, aos 36, Ariel conclui errado, num lance em que Marcos Aurélio esperava a bola para concluir ao gol ruborizado.
O clássico fica melhor, com os dois times buscando mais o ataque e ampliando a emoção no AtleTiba. Faltando cerca de dez minutos para o fim do clássico, o treinador Ney Franco troca o lateral Fabinho Capixaba por Heffner, procurando o lance de bola cruzada na área para aproveitar a presença de Ariel e Bill na grande área “deles”.
Tipo como o principal jogador do time da Baixada, o meia que entrou no segundo tempo aproveitou mal o erro de posicionamento defensivo do Verdão e, livre, cabeceou para fora, perdendo uma boa chance de desempatar o clássico.
Num lance violento, Héber erra e não expulsa o lateral-esquerdo “deles”, que agride o jogador do Verdão e só recebe o cartão amarelo.
Nos minutos finais, nenhum dos times conseguiu chegar com maior perigo ao gol do adversário e aos 48 fim de jogo, 1×1 na Baixada, com o Coxa seguindo mais líder do que nunca. Ao time “deles”, agora resta vencer e torcer contra o Verdão do Alto da Glória, que fica muito perto do supermando na segunda fase.
Se no primeiro tempo o Cori foi melhor, no segundo tempo, as mudanças táticas do time adversário equilibraram o jogo e dificultaram o trabalho de Ney Franco, que salvou seu trabalho no gol de empate do atacante Marcos Aurélio. O clássico valeu pela movimentação e determinação, mas faltou qualidade aos dois times nas conclusões a gol. O empate manteve a vantagem coritibana na tabela em quatro pontos. Agora, o Coxa tem dois jogos para fazer e uma vitória garante o supermando ao time do Alto da Glória.
10 março, 2010 as 12:17
Ola Luiz.
Eu me lembro principalmente de duas coisas:
A primeira coisa q me lembro foi a revista Placar. Q dava maior enfase ao bangu do que ao titulo do COxa. Me deu a imressao q a revista ja estava pronta, dando o titulo ao Bangu. O fato de ter apenas um jogo e no Rio de Janeiro ja mostrava a tendencia da torcida pelo time carioca.
A segunda coisa foi q eu morava no interior do Parana, em Arapongas e não vi nenhum tipo de repercusao por parte das pessoas e da midia especializada no norte do Paraná. Ou seja , a influencia da midia paulista sempre muito forte por la, e esta minimizou a nossa conquista .
E eu insisto: A midia carioca e paulista(globo), prepara um pacote para comercializar com os telespectadores. Nele estão os jogos do Paulistas, cariocas e talvez os mineiros e gauchos. Os programs de tv( do sportv e da espn) so divulgam estas marcas.Os outros , fora desta geopolitica, ficam com as sobras…2 e 3 divisão…
E so ver a repercusão dos problemas do dia 06/12…
Acho q precisamos melhorar a midia paranaense, com urgencia. Outro exemplo, qto a tv paranaense paga pelo nosso campeonato? Deve ser uma mixaria….Nossa imprensa, deve ser qualificada com profissionais de qualidades, por q os atuais ( do sportv) são fraquissimos. Qdo vejo o jogo do coxa, tenho q desligar o audio e ligar alguma rádio…
abraço
***
Professor, que bom que eu não vivia numa bolha, achando que estava só num mundo onde um título como aquele passou despercebido. Muito triste isto. Os reflexos atuais são frutos de ações no passado. E o futuro, como será? Pra mim, com base nas ações de agora, só vai piorar…