quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rafinha foi um dos destaques alviverdes em 2010

O Paraná on line trás uma materia especial contando a breve e vitoriosa trajetoria de Rafinha no futebol paranense. Em minha opinião o melhor jogador do ano de 2010.

Redação

Allan Costa Pinto

Primeiro, Rafael da Silva Francisco queria jogar futebol. Era difícil, pois seus “donos” não permitiam. Quando permitiram, ele começou a se divertir. Quando ficou divertido, de novo foi impedido.

Foi assim até 2009, quando Rafael apareceu em Curitiba, tornou-se Rafinha e virou um dos principais jogadores do Paraná Clube. A partir daí, jogar futebol ficou legal.

Para ele, ficou mais ainda neste 2010, indo para o Coritiba, sendo talvez o jogador mais regular do futebol paranaense na temporada e virando ídolo alviverde no elenco que garantiu o retorno à Primeira Divisão.

Para ficar perfeito, resta apenas a confirmação de sua “liberdade” e a renovação de contrato com o Coxa. Rafinha é um dos exemplos mais claros da nova realidade do futebol brasileiro, após a Lei Pelé.

Quando foi contratado pelo São Paulo, sonhava com a chance de brilhar no clube mais rico do País. Queria embarcar no sonho das conquistas de Brasileiros, de Libertadores, do Mundial. Ora, e quem não iria querer?
Mas o jogador nunca se firmou no Morumbi. Jogou pouco, quase nada com a camisa são-paulina. Os torcedores devem estar se perguntando, ao ver Rafinha no futebol paranaense, se não há lugar no time para o meia-direita de toques e dribles rápidos, de bom posicionamento, vitalidade e dedicação - certamente no elenco tricolor há.

Mesmo assim, ele sempre acabou como moeda de troca. No caso do Coritiba, a vinda do armador foi facilitada pelas transferências de Marcelinho e Carlinhos Paraíba. E a torcida coxa festeja o negócio até hoje.
Rafinha foi o primeiro reforço contratado pelo Cori na temporada 2010. No momento mais delicado do clube em sua história, ele não se preocupou com a possível pressão que os atletas receberiam.

Certamente sabia que seu nome era uma unanimidade no Alto da Glória, do técnico Ney Franco aos dirigentes e torcedores. Vestiu a camisa 7 e não a perdeu mais durante o ano - nem mesmo Tcheco, trazido a peso de ouro e consagrado no clube com a 7, teve moral para assumir o número e ficou com a 8 quando era titular.

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Mostrou serviço do primeiro ao último jogo deste ano. Foi decisivo na conquista do Campeonato Paranaense, quando ainda havia muita desconfiança sobre o novo elenco alviverde e mesmo sobre a permanência de Ney Franco.

Liderou o time no Estadual ao lado de Marcos Aurélio e Leandro Donizete e festejou logo em cima do Atlético seu primeiro título com a camisa coxa. Na Série B, teve alguns percalços (como o excesso de advertências), mas manteve a regularidade, foi um dos artilheiros do time na competição e hoje é peça fundamental em qualquer time que o Cori vá montar.
Por isso o clube entrou de vez na luta pela “alforria” de Rafinha. Mobilizou advogados, buscou guarida em especialistas de fora do Couto Pereira e partiu para encontrar uma brecha que permitisse ao jogador se desvincular do São Paulo.

Conseguiu-a na falta de depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nos tempos de Paraná - o Tricolor paulista, como dono dos direitos federativos, acabou envolvido na história.

Rafinha, neste momento, tem uma liminar na Justiça do Trabalho que o permite jogar onde quiser. Espera a decisão final já com um pré-acerto com o Coritiba. Afinal, foi no Estado do Paraná que ele conseguiu se libertar e fazer o que mais gosta: jogar futebol.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas perspectivas para 2011

As novas: contratações, subidas, renovações e patrocínio para 2011

qua, 22/12/10

por luiz.carlos |

categoria Coritiba, Elenco

| tags Coritiba, Elenco, Entrevista Coletiva, Marketing

Colaboraram os fieis torcedores Coxas-Brancas Matheus Schier Brock e Pedro Teruo Mendes Okazaki

A diretoria do Coritiba fez uma entrevista coletiva à imprensa na manhã dessa quarta-feira, 22, para anunciar a renovação de patrocínio e a contratação de atletas para a temporada 2011. Estavam presentes o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade e os diretores Carlos Zanetti e Ernesto Pedroso Jr. Também foi convidado à compor a mesa o superintendente executivo do Coxa, Felipe Ximenes.

Entre os pontos abordados, foi anunciado a renovação de patrocínio com a Ira por mais dois anos e a contratação de atletas para a temporada 2011: Emerson (zagueiro, contrato de 3 anos), Eltinho (lateral, contrato de 4 anos) e Davi (meia-ofensivo, contrato de 1 ano), todos ex-Avaí.

O Verdão adquiriu 50% dos direitos econômicos do volante Léo Gago. A situação de Rafinha segue encaminhada para a renovação, mas há pendências junto a CBF, que está em férias. Os dirigentes do Cori destacaram que tem mais dois reforços negociando, um deles que pode ser anunciado até amanhã.

Na coletiva, os dirigentes coritibanos informaram que os atletas Lucas Claro, zagueiro, Djair e Dudu, meias, subiram dos Juniores para o time principal.

  • 57

    Carlo Ramirez:
    22 dezembro, 2010 as 22:04

    Luiz.
    Preciso dar o meu pitaco.
    Gostei das decisões da diretoria.
    Gostei do Leo, Leonardo, Marco A, Tcheco..,enfim todos que renovaram…estou acompanhando o debate sobre a lateral direita: chegou a hora do Fabinho Souza e ainda tem o Willian que foi bem por este lado. Caso não encontre nenhum nome, estes dois precisam de tempo e tenho a impressão que darão conta do recado….
    os reforços foram bons….gostei dos tres: Davi, Eltinho e Ermersom…acho q o time pode estar em boas mãos, precisamos dar tempo ao técnico. Gosto muito daquela pérola do Romario: “técnico bom é aquele que não atrapalha”..so para descontrair…rss.
    Abraço

    ***

    Professor, sinta-se em casa, sempre.

    Eu entendo. E concordo. Agora, é dar tempo ao tempo. Tem que ver o time jogar. De seis a oito jogos consecutivos bastam para ver até onde o time poderá ir com o elenco.

  • 56

domingo, 12 de dezembro de 2010

Vitória do Sub-20

Gosto de acompanhar estas participações em grandes eventos. Sinto falta destes jogos nas preliminares do time adulto ou principal. E muito bacana acompanhar o futuro em campo.

-------------------------------------------------------------Do site oficial do Coritiba.

1/12/2010 - 20h20
SUB-20 VENCE AVAÍ E ASSUME A LIDERANÇA DA CHAVE
CORITIBA FAZ 3X1, SOMA SETE PONTOS E AGORA É LÍDER DA CHAVE 2 NO BRASILEIRINHO

Sub-20 vence Avaí e assume a liderança da chave

O Coritiba venceu na tarde deste sábado a equipe do Avaí por 3x1 e assumiu a liderança da chave 2 do Brasileiro Sub-20. Esta foi a 3ª rodada do campeonato e o Alviverde só tem mais uma partida pela primeira fase da competição.

Com o mesmo time que venceu o Santos por 2x0 na quinta-feira, o Alviverde entrou em campo nesta tarde. E logo aos seis minutos abriu o placar com Vinícius, que cobrou falta pela esquerda e marcou um bonito gol. Coxa 1x0 Avaí.

Aos 15', Jânio recebeu cruzamento na área e quase ampliou de cabeça. Após o lance, o atacante coxa-branca saiu de campo sentindo lesão e deu lugar a Andrezinho.

Aos 35' o Coritiba fez mais um. Djair fez boa jogada em contra-ataque, tocou para Getterson que finalizou e, no rebote, Vinícius foi derrubado dentro da área. Na cobrança do pênalti Dudu tocou com categoria para o gol e fez 2x0.

No segundo tempo, já aos 11 minutos, o técnico Marquinhos Santos fez mais uma alteração no time, colocando Wilson Jr. no lugar de Getterson. Em três minutos em campo, o atacante fez o terceiro gol do Coxa. Na jogada, Edu Welter fez o lançamento, Wilson Jr. recebeu, driblou o marcador e balançou a rede.

Durante o jogo, Marquinhos fez mais três alterações: entraram Tatuí, Luizinho e Rafinha nos lugares de Dudu, Gustavo e Vinícius. Ao final da partida, já aos 39', o Avaí diminuiu em cobrança de falta. Fim de jogo: Coxa 3x1.

Com o resultado, o Coritiba assume a liderança da chave, com sete pontos; o segundo colocado, Fluminense, tem seis pontos e uma partida a menos.

A próxima rodada passa a ser decisiva para o time coxa-branca, que fará seu último jogo na primeira fase da competição. Coritiba e Fluminense se enfrentam na segunda-feira (13), às 19h30.

O Coxa precisará garantir o resultado e a classificação neste confronto entre líder e vice-líder, já que folgará na última rodada da 1ª fase. Classificam-se para a próxima etapa do Brasileirinho as duas melhores equipes de cada grupo.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Opinião: Luiz Claudio Massa

300

Viés de alta

Não pode passar despercebido: foi instituído um plano previdenciário para garantir o futuro da boleirada. Quem vai administrar é a poderosa Petros. Basta uma parcela da grana que recebem agora para garantir segurança depois de pendurar as chuteiras. Vale a pena. Por enquanto só alguns sindicatos de atletas patrocinam o fundo. No Paraná, é claro, ninguém mexeu uma palha. Ainda dá tempo.
O mercado de jogadores está em viés de alta, como dizem os economistas. Caso os clubes fossem fundos de investimento era hora de ficar quietinho, não especular nem colocar dinheiro novo nos negócios. Por um jogador mediano pedem o valor de um craque. Como temos poucos craques por aqui, esse tipo de mercadoria, então, é inalcançável.
Mas a corrida por reforços é grande. Os clubes compram na alta mesmo. Fazer o quê? Bastou alguém demonstrar interesse por uma promessa ou daqueles para "compor o grupo", que o empresário já alardeia o interesse de mais dois ou três clubes. Puros factóides.
Dos meias habilidosos, o tal camisa 10, poucos que jogam por aí, mostraram excelência. Weslei - aquele do Grêmio Prudente que chutou o traseiro do Manoel e acabou expulso - e Ivo, da Ponte Preta, são boas apostas. Davi, da L.A., talvez seja.
Vilson Ribeiro de Andrade queria ter anunciado mais nomes, mas não conseguiu "fechar" com todos. Apesar disso, as renovações foram importantes. Marcelo Oliveira tem por onde começar. Os esforços para ter Rafinha e Léo Gago continuam. Pro Regional o time fica com uma cara boa. Pra série A, ainda é pouco.
Aquino teve todas as chances no Atlético e não se firmou. Vai precisar jogar muito para conquistar o Alto da Glória. É uma aposta, assim como o desconhecido Jonas do Inter. Dos nomes especulativos, a experiência de Iarley seria bem-vinda.
Eltinho é certeza. Apesar de garoto já rodou por aí e fez um ótimo campeonato no Avaí. Emerson, o zagueiro, é ídolo por lá. Se vier, será uma importante contratação. A torcida do Leão da Ilha vai bronquear.

MERCADO DA BOLA

Grandes noticias para a nação alvi-verde. O Coritiba, ira iniciar o ano de 2112, com a sua base definida. Não me lembro quando foi a ultima vez que isto aconteceu e si aconteceu. Um grupo bastante forte que tende a se fortalecer com as novas contratações: Anderson Aquino, que vem muito bem recomendado, mais os jogadores do Avaí, o zagueiro e capitão, o meia que era paquera antiga e o lateral Eltinho, outro muito bem recomendado.

Entretanto, algumas rádios e mesmo no twiter, especulavam sobre o meia armador que jogou este ano no São Caetano e que vi jogar contra o Coxa, naquela derrota, lá em SC. Muito bom jogador e seria uma peça fundamental no meio campo do Coritiba.

Coritiba anuncia renovações de “meio time” para 2011

Apenas Anderson Aquino é anunciado oficialmente como reforço; Demais jogadores aguardam fim de vínculo com Avaí e Internacional

10/12/2010 | 15:45 | LEONARDO BONASSOLI, COM INFORMAÇÕES DE CARLOS EDUARDO VICELLI E MARCIO REINECKENatualizado em 10/12/2010 às 17:25

O Coritiba anunciou em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (10) a renovação dos contratos de praticamente meio time que o representou em 2010 para 2011. Com isso, o Verdão manterá a base. Apenas um dos reforços foi anunciado: Anderson Aquino, recém-desvinculado doAtlético e que disputou a Série B pelo Paraná. Os demais esperarão a desvinculação do Avaí e um jogador virá do Internacional.

Os atletas com as renovações anunciadas são Leonardo – agora em definitivo no clube, Marcos Aurélio, Triguinho, Bill, Pereira, Tcheco, além do retorno de Renatinho, que estava emprestado ao Atlético Goianiense. As negociações da renovação de Léo Gago e Dudu ainda estão em curso, enquanto que Enrico, que interessava ao clube e é vinculado ao Vasco, tem proposta do exterior e dificilmente continuará. A contratação em definitivo de Rafinha depende de trâmites administrativos da CBF.

Anderson Aquino, vindo da base do Atlético, com passagens por Goiás, Sport, Olimpi Rustav e finalmente Paraná, será o único reforço anunciado. Emerson, Davi e Eltinho – vindos do Avaí – e Jonas – ligado ao Internacional – aguardam o fim do vínculo com seus clubes para poderem ser anunciados oficialmente. Porém, o vice-presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, disse as características exatas dos jogadores durante a coletiva. O clube ainda deve anunciar no dia 3 de janeiro, na reapresentação, um meia para substituir Enrico.

Quem renovou

Leonardo, jogador que era ligado ao Avaí, teve 50% dos direitos econômicos comprados pelo Coritiba, sendo que agora passa a ter vínculo de três anos com o Alviverde. O atacante chegou ao decorrer da Série B com a responsabilidade de substituir Ariel Nahuelpán, que saiu do clube de forma litigiosa. Mesmo jogando parte do campeonato, fez oito gols, menos apenas que Rafinha e Marcos Aurélio, artilheiros da equipe na competição.

Marcos Aurélio é mais um que continua na equipe. O atacante, artilheiro da equipe na Série B, ao lado Rafinha com dez gols, foi eleito o craque do Campeonato Paranaense vencido pelo Verdão. O jogador chegou ao clube em 2009 e partirá para a terceira temporada consecutiva pelo clube.

Triguinho chegou ao Coritiba em 2010. Quando vivia seu melhor momento no clube, sofreu uma fratura num choque com o goleiro Fernando do Bahia. “O Triguinho fica por motivos óbvios, não poderia abandonar ele jamais num momento desses”, disse o vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, em entrevista à Gazeta do Povo.

O centroavante Bill foi outro que teve uma lesão grave durante a temporada. Reserva do ataque, fez gols importantes na Série B. O jogador é ligado ao Corinthians. O Coritiba é o segundo clube paranaense da carreira do jogador, que já defendeu a Adap-Galo em 2007 e 2008.

O zagueiro Pereira é um dos mais experientes do elenco do Coxa. O jogador com passagens por Santos e Grêmio chegou ao Coritiba em 2009. O zagueiro é conhecido pelo jogo forte e pelos importantes gols de cabeça.

Tcheco não foi titular absoluto em seu retorno ao Coxa, 7 anos depois da primeira saída, mas o meia fez alguns gols importantes . Nesta temporada, o meio-campista havia vindo de um período de inatividade no Corinthians.

Renatinho volta de empréstimo

O meia Renatinho volta do empréstimo ao Atlético Goianiense. O jogador, importante no título paranaense, perdeu espaço durante a Série B. No Dragão, fez boas partidas sob comando de René Simões, técnico que já o conhecia. Renatinho chegou a barrar o meia Elias, principal nome do time goiano.

Negociações em andamento

A renovação com Léo Gago está em negociação. O Vasco fez propostas para a compra de parte dos direitos do jogador e o Coritiba apresentou uma contra-proposta, respondida em seguida pelo clube carioca. O Coritiba tenta o parcelamento da aquisição. Léo Gago chegou emprestado na metade da temporada e deu maior poder de fogo ao meio de campo, principalmente com seus chutes de média e longa distância.

Enrico, porém, não deve ficar. O meia, também ligado ao Vasco, fez uma excelente temporada após oscilar no começo. Foi fundamental para o Coritiba, sendo escalado em diversas posições do time. Enrico possui, segundo Vilson Ribeiro de Andrade, propostas do futebol do exterior.

A situação de Rafinha, para muitos o principal jogador da equipe no segundo semestre, é mais fácil. O atleta conseguiu na Justiça a sua desvinculação do São Paulo e agora só aguarda trâmites burocráticos da CBF para poder assinar.

Outro jogador com renovação em negociação é Dudu. O jovem meia ainda depende de negociação com o Cruzeiro, porém, teria deixado a intenção de continuar.

Os reforços do Coritiba

Anderson Aquino foi o único jogador confirmado na entrevista coletiva. O atacante revelado pelo Atlético e que tem vínculo se encerrando com o Furacão no final do ano fará 24 anos no dia 18 de dezembro. Na Baixada, não teve grandes oportunidades, sendo seguidamente emprestado, passando por Sport, Goiás, Olimpi Rustav da Geórgia (onde foi artilheiro do nacional) e Paraná Clube. “Definitivamente tem uma referência muito boa. Artilheiro e, no exame médico que fez, o problema da lesão está superado”, disse Vilson Ribeiro de Andrade.

Os outros jogadores que devem ser anunciados em breve foram descritos por Vilson Ribeiro de Andrade, exceto o lateral-direito Jonas, vindo do Internacional, e que jogou o Campeonato Brasileiro pelo Vitória. Nenhum deles teve o nome citado oficialmente na coletiva. Emerson, zagueiro do Avaí, foi chamado “jogador alto, de bom cabeceio e estilo clássico”. Davi, meia do Avaí com passagem pelo Paraná, foi descrito como “jogador clássico”. Eltinho, lateral do Avaí revelado pelo Paraná, foi citado como “jogador interessante e jovem com 4 anos de contrato”.

Eltinho já falou como jogador do Coritiba já na quinta-feira e o vice-presidente comentou na coletiva. “Se ele falou, é verdade. Mas eu prefiro não anunciar oficialmente por questões éticas”, afirmou Ribeiro de Andrade.

domingo, 5 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

1 ANO, e ninguem foi punido

SEGURANÇA

Impunidade marca selvageria do Couto

Responsáveis por violência seguem livres e frequentando o Alto da Glória. Episódio completa um ano nesta segunda-feira

Publicado em 05/12/2010 | CARLOS EDUARDO VICELLI E MARCOS XAVIER VICENTE

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A selvageria que marcou o rebaixamento do Coritiba em 2009, com a invasão do gramado do Couto Pereira por parte da torcida e a consequente briga generalizada com a polícia, completa um ano nesta segunda-feira. Aniversário pálido. O episódio desencadeou em uma série de iniciativas do poder pú­­blico na tentativa de amenizar a violência no futebol, mas, concretamente, pouca coisa saiu do pa­­pel. E o que é pior: os protagonistas da batalha campal estão todos livres, a pedido da Justiça, muitos deles frequentando as arquibancadas do Alto da Glória.

Reimackler Alan Graboski e Gilson da Silva, os últimos dois torcedores que cumpriam pena no Centro de Triagem de Pira­­qua­­ra, na região metropolitana de Curitiba, foram liberados em ju­­nho, cerca de seis meses após a pancadaria. No total, 17 pessoas foram detidas por causa da confusão. “O Reimackler está solto, em liberdade provisória, porque não tentou matar ninguém. As cenas mostram apenas ele an­­dando de um lado para o outro do campo”, afirma o advogado Faus­­to Luís Arriola de Freitas, responsável pela defesa do ex-vice-presidente da Império Alviverde, principal organizada do Coxa.

Facções

As três principais orga­­nizadas de Curitiba um ano após os incidentes do Couto Pereira:

Império Alviverde

Em rota de colisão com a diretoria, a torcida não pode entrar no Couto Pereira com camisas e adereços, o que rendeu troca de farpas recentes com os dirigentes do clube. Entrou com uma ação na Justiça para tentar recuperar o direito de expor sua marca na arquibancada. Caso não saia vencedora, promete seguir nas contestações ao atual grupo administrativo coxa-branca. “O que está acontecendo é uma hipocrisia”, diz Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, presidente da Império.

Os Fanáticos

Um grupo de torcedores, chamado de Zona Sul, deixou a torcida, se in­­corporando à Ultras, a outra unifor­­mizada atleticana. A saída resultou em rixa. Se tornou comum as duas facções trocarem xingamentos e pontapés fora do estádio. Julião da Caveira, vereador de Curitiba pelo PSC, se licenciou temporariamente da presidência da Os Fanáticos.

“A cobrança aumentou, assim como a nossa responsabilidade”, afirma o vice-presidente Juliano Rodrigues.

Fúria Independente

Se envolveu em recente polêmica com a diretoria do Paraná por não admitir que o clube vendesse ingressos mais baratos que a própria organizada, que recebe cerca de 300 tíquetes por jogo para comercializar – e ajudar a manter sua estrutura. Sobre o que mudou após o episódio do Couto Pereira no ano passado, silêncio. Ninguém da facção quis se pronunciar.

Entre as leis que não vingaram está a proposição dos vereadores de Curitiba, Tico Kuzma (PSB), Roberto Aciolli (PV) e Ju­­liano Borghetti (PP). Sancionada pelo então prefeito Beto Richa (PSDB) em janeiro, ela prevê a identificação dos torcedores que frequentam os estádios da cidade com capacidade superior a 15 mil pessoas – por meio de documento oficial e fotografia no momento da compra do ingresso.

Os clubes, porém, deram de om­­bros para a resolução. Apenas o Atlético se readaptou. Para o Co­­ritiba, falta regulamentação à lei. Já o Paraná bate na tecla da inconstitucionalidade. “Acredito que a prefeitura ainda pode revogá-la”, diz Alessandro Kishino, ad­­vogado que representa o Tri­­color. “Não pegou”, emenda Vil­­son Ribeiro de Andrade, vice-pre­­sidente alviverde.

Além de improdutiva, a iniciativa municipal foi deformada. Fãs proibidos de entrar em praças esportivas encontram uma solução para driblar o decreto: pedem para outras pessoas comprarem os tíquetes, o que permitiu o re­­torno de vários dos vândalos de 6 de dezembro, conforme apurou a Gazeta do Povo. “Vou cobrar da secretaria de Urba­­nismo [responsável pela aplicação da lei] um posicionamento, quero saber o que está acontecendo. É lamentável que não esteja dando certo”, comenta Tico Kuzma.

O governo federal e o Mi­­nis­­tério Público (MP) também estudam mecanismos para devolver a paz aos estádios. Sobre a mesa do MP repousa um Termo de Ajus­­tamento de Conduta (TAC) que delibera sobre o comportamento das uniformizadas. Não há previsão, porém, de quando a iniciativa, um pedido das torcidas, será regulamentada.

Procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto diz acreditar mais na instalação de juizados especiais nos estádios em dias de jogo, prevista para acontecer no próximo Cam­­peo­nato Paranaense, a partir de 16 de janeiro. De acordo com ele, esses juizados permitirão que os casos de violência cometidos nos campos ou nas proximidades se­­jam averiguados de imediato. Outra vantagem, segundo o procurador, é que tanto os juízes quanto os promotores poderão se especializar nos temas relacionados à violência no futebol. “A resposta tem de ser diferenciada em relação a outros delitos”, avalia.

No cenário nacional, o Mi­­nistério do Esporte trabalha em duas outras frentes. Reformulou o Estatuto do Torcedor e criou o projeto Torcida Legal. Sancio­­nado em julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo estatuto prevê, entre outras medidas, o impedimento de as organizadas entrarem em estádios por até três anos. Ainda não houve punição deste gênero no país.

Já o Torcida Legal, cujo lançamento estava programado para o segundo semestre deste ano, foi adiado por questões burocráticas. O governo federal deu início apenas agora ao processo de licitação da compra de equipamentos para a identificação dos torcedores, que poderá ser feita por meio da íris ocular, palma da mão, digital ou reconhecimento facial.

O poder executivo estima gastar entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões com cada estádio dos 20 clubes da Série A. “A intenção é colocar em funcionamento no próximo Campeonato Brasileiro. A situação já melhorou, mas queremos ser referência no assunto”, ressalta Alcino Reis Rocha, assessor especial de futebol do Mi­­nis­­tério do Esporte, indicando que o projeto deve começar pelo Couto Pereira.

Reação atenuou vandalismo

Apesar das leis inócuas e da morosidade da Justiça, a Polícia Militar exalta a sensível diminuição do nú­­mero de ocorrências relacionadas ao futebol neste ano. “Ne­­nhu­­ma grave”, diz o coronel Marcos Scheremeta, comandante do batalhão da capital. “O que temos ainda são invasões e quebras de ônibus, de estações-tubo. Mas até isso melhorou muito”, emenda, creditando a evolução a três fatores: po­­liciamento preventivo, mudança no comportamento do torcedor e do próprio policial. “Os soldados precisaram entender que futebol não é guerra, e que os bons não po­­dem pagar pelos maus.”

A estatística da PM é a mesma da Urbs. De acordo com a autarquia responsável por administrar o transporte público em Curitiba, o número de veículos depredados em dias de jogo caiu consideravelmente. Neste ano 105 ônibus fo­­ram danificados, contra 171 em 2009 (veja mais detalhes ao lado). “Me parece que a população está mais consciente”, comenta Marcos Isfer, presidente da Urbs. “As depredações resultam em um custo brutal para o sistema. Quem quebra não pode reclamar do aumento da passagem”, segue.

Isfer planeja melhorar ainda mais os índices em 2011. Se a burocracia permitir, a ideia é instalar equipamentos de filmagem nos ônibus.

Mesmo raciocínio tem o coronel Scheremeta. Para ele, a tendência é que medidas como a cria­­­­ção de cinturões próximos aos estádios, restringindo o acesso do público – apenas moradores e quem tem ingresso recebem permissão para circular nas áreas –, e a implantação de juizados especiais nos complexos es­­por­­tivos façam com que o mau tor­­­­cedor pense várias vezes antes de agir.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

OPINIÃO: ‘Explicações sobre o NÃO acontecimento da festa Coxa’

Mais um post do Luiz Carlos, torcedor e colunista do blog: da Torcida que nunca abandona. Um debatedor sobre as causas do CORITIBA.

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ter, 30/11/10

por luiz.carlos |

categoria Coritiba, Opinião

| tags Coritiba, opinião do torcedor

Divulgação

Divulgação

O fiel torcedor Coxa-Branca Felipe Oscar Ribeiro, uma jovem liderança da torcida alviverde, um dos idealizadores das faixas “Tua camisa alviverde com orgulho para sempre hei de amar” e “Vamos, vamos meu Verdão! Vamos, não pare de lutar!”, e daquelas que homenagearam o Aryon Cornelsen e ao título daFaixa Azul, além de um bandeirão que em alguns jogos é estendido no primeiro anel da curva do Couto Pereira (outros dois estão serão confeccionados pelos torcedores), escreve sobre os acontecimentos que antecederam ao jogo Coritiba x Guaratinguetá, no sábado, antes da partida, no lado de fora do Couto Pereira.

Na oportunidade, um grupo de torcedores coritibanos que preparava uma recepção pacífica e elogiosa para o time Campeão Brasileiro da Série B de 2010, foi impossibilitado de fazer a sua festa para os jogadores alviverdes.

“Essa é uma ‘carta’ que gostaria que todos os que criticaram o protesto e disseram que não existe isso de censura no Couto Pereira, tenham ciência da existência.

Aproveitando o e-mail, mando os vídeos da recepção que fizemos (ao menos em parte, se não fosse a PM e o Clube, explicação esta que esta na tal carta) ao ônibus do Coritiba.

Gostaria de aproveitar, para deixar minha nota de REPÚDIO a Polícia Militar do Paraná e principalmente, ao Marketing e Administração do Estádio do Coritiba Foot Ball Club.

No sábado, dia 27/11, havíamos preparado uma grande festa para os jogadores, no momento em que o ônibus do Coritiba, chegasse ao Estádio Couto Pereira. Nessa festa, haveria artefatos como fumaças de bastão, sinalizadores, candelas, fogos de potência mínima. Por questões de segurança, não levamos fogos de impacto, de explosão.

Já que estamos proibidos pelo Estatuto do Torcedor de levar sinalizadores para dentro do Estádio e de levar extintores com fumaça verde, por determinação da Diretoria do Coritiba Foot Ball Club (conforme me foi passado por um funcionário), pensamos em agradecer aos jogadores usando os mesmos artefatos na rua (Estatuto do Torcedor não fala nada sobre fazer festa na rua).

Pois bem. Na sexta-feira, dia 26/11, um dos organizadores da festa, comunicou ao Marketing do Coritiba Foot Ball Club sobre a festa. O mesmo autorizou a festa.

É chegado o dia do jogo. Por volta das 14:30 (cerca de 30 minutos antes da delegação coxa-branca chegar), duas equipes da Polícia Militar do Paraná abordaram os torcedores que se reuniram na rua, para recepcionar os jogadores.

A Polícia, mostrou despreparo físico e emocional, para lidar com a multidão. Ações como apontar arma na cabeça e peito de torcedores, mandar jogar camisas e bandeiras ao chão e principalmente, mandar o torcedor calar-se (usando outras palavras), foram apenas o começo da repressão que viria minutos mais tarde.

Segundo o policial, haveria denuncia de que haviam torcedores com bebidas alcoólicas e portando armas de fogo. Após revistarem as mochilas dos torcedores presentes ao local, nada foi encontrado.

Quando nos preparávamos para fazer a distribuição dos artefatos, chegam outros policias da Polícia Militar do Paraná e da ROTAM, dizendo que por ordem do Clube e do Comandante da Operação, os materiais (artefatos que seriam utilizados na festa), deveriam todos ser apreendidos, com o acordo de que retirássemos ao final da partida. Após levarmos os artefatos para a triagem da Polícia Militar, explicar o que eram os artefatos, para que fim seriam utilizados, fomos liberados.

Após ouvirmos da boca de um dos policias, que a ordem da apreensão partiu também do Clube, fomos atrás do admistrador do Estádio que isentou-se dizendo que não tinha poder para controlar o que acontece em uma via pública.

Gostaria de saber que crime cometemos? Acender sinalizadores na rua é crime? Deveriam criar uma lei que extingua o Reveillon, se for seguir esta lógica. O próprio Estatuto do Torcedor, em seu Art. 13-A deixa claro que a proibição dos fogos é apenas dentro do Estádio. Tivemos nosso direito de liberdade de expressão , completamente ignorado após a apreensão dos artefatos.

Meu repudio ao Diretor de Marketing do Coritiba, que foi avisado sobre a festa, e sequer passou um ofício a Policia Militar do Paraná. Fomos censurados!

Cabe ressaltar ainda, que os artefatos que foram levados para a triagem foram devolvidos ao final da partida (mais um fato que comprova, que se realmente, fossem fogos perigosos, não teriam sido devolvidos, sem contar que seriamos autuados na hora, coisa que não aconteceu)”.

Felipe Oscar Ribeiro

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  1. 4

    Carlo Ramirez:
    30 novembro, 2010 as 10:20

    Luiz.
    Tenho acompanhado estes acontecimentos com atenção, alias, acredito que todo torcedor de bem esta acompanhando tbm.
    Acho q a IAV esta falhando em um ponto importantíssimo . Existem muitas pessoas q usam aquela camisa, e provocam confusões. Ouvi um jornalista na TV, dizer que no dia em que o coxa confirmou o título, torcedores do Coritiba, usando as camisas da IAV estavam na frente do Couto Pereira e vandalizavam carros vermelho que passavam. A presidência da IAV, na precisa negar…mas buscar dentro de sua organização mecanismos para identificar e punir estes mal elementos que estão manchando a historia da IAV. Vejo a IAV negar tudo…sempre… ninguém faz nada errado, mas as coisas estão acontecendo…eu, como torcedor do Coritiba dou valor a IAV, mas ela precisa encontrar estas pessoas, e entregar as autoridade para seja punidas no rigor da lei. Eu mesmo, já vi muitas coisas erradas.. .ninguém me falou. Lembro-me de um jogo, bem no começo da curva, qdo um torcedor usando a camisa ameaçou outros torcedores que pediam para ele sentar. Ele simplesmente, tirou a jaqueta e mostrou a camisa e ameaçou quem estava reclamando. O cara estava com a camisa, tinha 30 e poucos anos, e não estava próximo na organizada, estava no meio dos torcedores ” espontâneos” ( vou chamara assim)
    Neste domingo, fiquei muito triste, quando, no jogo, a IAV fez a opção de não comemorar os gols do Coritiba, é muito próximo do que a torcida do Palmeiras fez com seu goleiro.
    Acredito que o CLUBE esta tomando estas atitudes, para evitar qualquer tipo de responsabilidade sobre pessoas que não tem nenhum vinculo com o Coritba, e mesmo com a IAV. Poxa, tem coisa errada acontecendo, a IAV não sabe de nada e clube é punido.
    abraço.

    ***

    Professor, não é questão de negar, é de agir. Fora do estádio, é segurança pública. O cidadão denuncia, a PM vem e prende. Manda pra Civil, a Civil atua e a Justiça pune.

    O protesto foi errado. Na forma e na hora. Escrevi isso antes do jogo. Não comemorar gols foi errado. Xingar foi errado. Cantar músicas com palavrões foi errado.

    A Império tem sim sua responsabilidade. Mas não é a única. Quem tanto criticou a torcida por músicas ofensivas, cantou músicas ofensivas pra torcida. Deveriam ter cantado músicas do COXA, não? Vamos fingir que não ocorreu isso?

    O Povão protestou em silêncio – e errou também. Mas levou faixas pacíficas e foram sim importunados na Mauá, como fiquei sabendo numa denúncia por escrito. Quem os importunou, errou.

    Dentro do Couto, é com a diretoria. O fato é que impedir a camisa de entrar não impediu os maus torcedores, que não eram só da Império, sejamos francos.

    Pergunto: alguém foi identificado pelo sistema de monitoramento interno do Couto Pereira? E, depois de identificado, foi retirado do estádio?

  2. ----------------------------------------------------

  3. 14

    Carlo Ramirez:
    30 novembro, 2010 as 12:17

    Luiz.
    Confesso que não posso falar pelas câmeras do estádio. Acho q cada um precisa fazer a sua parte. Eu faço a minha, torcendo do meu jeito, curtindo a vitórias e derrotas do meu jeito, tbem. E Mais importante me controlando quando acontece alguma coisa que me indigna. É ótimo ter este espaço para desabafar. E melhor ainda, acompanhar sua forma de mediar estes debates.
    O clube precisa se defender, Não sou advogado de defesa do clube. Mas, a Direção da império deve conhecer seus afiliado e deve saber para quem vende suas camisas. É claro que não é um método infalível, Enquanto alguns fizerem baderna todos serão tratados mal. E nao quero dizer que todos mereçam.Tenho medo de um dia eu ou algum familiar meu ou amigo, ou aluno ser confundido com algum tipo de arruaceiro,e tratado com injustiça. O clube, infelizmente foi punido, como o único responsável, isto tbem não foi justo.
    A policia tenta colocar ordem na casa. Mas, qdo ve um grupo desgovernado ela apela mesmo, de maneira injusta e arbitraria. Gostaria muito de escrever que acredito na justiça deste pais, ou estado, ou policia…mas infelizmente é o que temos.
    abraço

    ***

    Professor, pra pensar:

    uma torcida organizada é composta por gente que é associada dele. E por gente que não é associada. Torcidas dos anos 2000 têm milhares de pessoas. Digamos, que foram 3 mil pessoas. Conhecer de vista todas essas pessoas é algo inimaginável.

    Não precisamos de diretores de organizadas que conheçam seus filiados, todos eles. Precisamos sim é que quem entrar no estádio, tenha uma identificação. E, claro, que quem é filiado da organizada, seja identificado por ela, pelas autoridades e pelo Clube.

    Citei isso durante um ano. E você é o primeiro a questionar uma situação real. Eu te trago um contraponto: será que um professor de universidade conhece todos os alunos de um campus? Não. Mas pra entrar lá na universidade, terá que ser identificado? Sim.

    Novamente volto ao início: o SISTEMA.

    Quem controla o sistema? Quem é situação. A diretoria. Seja ela quem for.

    Que sistema de controle interno foi PRATICADO no sábado?

    Professor, agora, volto ao seu tema: a organizada tem que conhecer seu integrante. Daí, quando a organizada apresenta a proposta de que só entra no estádio quem tiver a identificação dela e o cadastro feito, como vem sendo analisado pelo MP, estamos no caminho para melhorar o controle?

    Outra: e ao tirar a camisa da organizada, como exigir da diretoria dela que ela controle o cara? Dificulta ou facilita o controle a identificação visual? Lembra-se que alertei isso durante o ano, que se dificultaria o controle o veto às camisas?

    Como disse, são consequências das decisões.

    Como eu pago, no Couto Pereira, cobro da diretoria, seja ela quem for, para ter garantias de segurança.

    A lei municipal me apoia: cadê a identificação do torcedor ao acessar o Couto com o ingresso… ah! Por favor, fechem aquele portão lateral do Couto, ao lado da entrada de camarotes, pois é chato ver gente entrando por ali durante o jogo, como eu VI no sábado… E mais gente viu…

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Willian Roberto de Farias

Conheça o coxanautas

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Willian agradece o apoio dos companheiros

Prata-da-casa que vem entrando bem nos jogos do Coritiba se mostra satisfeito no clube do coração

18 de novembro de 2010, 18h45

 / Foto: Renato Becker de OliveiraO volante Léo Gago que foi vetado hoje, deu lugar no treinamento ao prata da casa William, que vem buscando oportunidades para ingressar na equipe principal.
Em entrevista concedida ao site oficial do clube, William revelou o apoio que tem recebido dos companheiros: "Acho que o grupo foi me passando um pouco de confiança e experiência no decorrer do ano, agora estou tendo minhas oportunidades e podendo mostrar", apontou.
O volante se recorda de quanfo foi testado por Ney Franco para atuar na lateral direita: "Um dia que estava precisando acabei treinando na posição e em um jogo ele falou que poderia me utilizar no lado direito, eu entrei, fui elogiado e estou pronto para ajudar", declarou, para logo em seguida complementar: "Sem dúvidas. A gente como profissional é bom trabalhar em duas posições".

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Coritiba,campeão do Brasil

William(materia)-RicardoBrejinski (1)

O CORITIBA, é campeão do Brasil. Em um ano em que tinha tudo para dar errado, fechou o ano com dois títulos de campeão no ano. Campeão paranaense com 1 rodada de antecedência, abrindo alguns pontos do segundo colocado: CAP.

E agora, o título Brasileiro. Acredito que o trabalhos dos homens a da direção do clube, fizeram seu trabalho de maneira digna. E reergueram o centenário Coritiba Foot Ball Clube. E claro que ninguém esquece a queda. Mas, como sempre disse, cair para uma série abaixo não deve ser motivo de drama. Com trabalho e dedicação, qualquer equipe sobe.

E importante destacar o trabalho do técnico Ney Franco, atual técnico da seleção brasileira sub-20.

CAMPEÃO!!!

Esportes

Segunda-feira, 29/11/2010
Antonio Costa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Antonio Costa / Agência de Notícias Gazeta do Povo / A taça de campeão erguida por Jéci marca o fim de 2010 e o começo de 2011 para o CoritibaA taça de campeão erguida por Jéci marca o fim de 2010 e o começo de 2011 para o Coritiba
SÉRIE B
Coritiba começa a viver o ano de 2011
Em meio à festa do título da Série B, Marcos Aurélio confirma renovação de contrato. Semana deve definir a permanência/saída de outros jogadores
28/11/2010 | 23:38 | CARLOS EDUARDO VICELLI
A volta olímpica do Coritiba se desfigurou por alguns instantes sábado no Couto Pereira, após o último jogo do time na Série B 2010 – derrota por 3 a 2 para o Guaratinguetá. Enquanto o capitãoJéci, troféu em mãos, seguia o protocolo oficial, acompanhado de boa parte do elenco campeão brasileiro, Marcos Aurélio se desgarrou dos companheiros.
Criou um festejo próprio, em frente à torcida, balançando de um lado para o outro uma taça de papelão, presente de um fã. A alegria tem explicação. O atacante seguirá no Alto da Glória por pelo menos mais um ano. “Está tudo certo, vou ficar. Só falta assinar o novo contrato”, confidenciou, escancarando o sorriso. “Mas desta semana não passa”, emendou o jogador, artilheiro alviverde no Nacional, ao lado de Rafinha, com 10 gols.
“Sofri muito no ano passado com o rebaixamento, por isso esse título e essa festa com os torcedores é muito importante para mim. Virei um coxa-branca”, disse, acenando para o público que insistia em permanecer no Couto Pereira e gritar seu nome, mesmo com a partida tendo terminado há mais de 30 minutos.
Do grupo taxado como essencial na conquista do acesso e do título, Marcos Aurélio é o primeiro a encaminhar a renovação. Leonardo, atacante que chegou a ter o nome especulado como reforço do rival Atlético, deve ser o segundo. “Está 90% resolvido”, contou, sem dar detalhes do que compõe os 10% pendentes.
Na sequência, Rafinha irá se reunir com a diretoria para prorrogar o vínculo. Amanhã o meia participa da primeira audiência, na Justiça do Trabalho, para tentar se desvincular do São Paulo, com quem mantém contrato até o fim de 2011. Rafinha alega falta de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ainda do tempo em que defendeu o Paraná, em 2009. Vencendo a disputa, renova quase que automaticamente com o Coritiba.
“Estou muito feliz aqui, em um clube que me recebeu de portas abertas”, disse, em entrevista recente.
Na contramão, Léo Gago e Enrico irão puxar a fila dos que irão embora. No próprio sábado, no vestiário, a dupla aproveitou um emocionado discurso de despedida do técnico Ney Franco para anunciar o retorno ao Vasco. Antes, porém, celebraram a conquista com restante dos companheiros em uma casa noturna da região do Batel, na festa oficial coxa-branca.
“O título é resultado do trabalho de um grupo que se gosta, por isso qualquer saída será sempre sentida”, ressaltou Ney Franco, que desde o domingo é funcionário exclusivo da CBF, onde irá coordenar as categorias de base e treinar a seleção sub-20. Terça-feira, ele faz a convocação do time que irá disputar o Sul-Americano, que também é um pré-olímpico.
Adepta do silêncio, a diretoria não confirma as renovações. Não fala nem mesmo da reformulação iminente. “Por enquanto não há nada, mas estamos trabalhando”, resumiu Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente alviverde.

domingo, 28 de novembro de 2010

Coritiba, recebe a Taça

27/11/2010 20h17 - Atualizado em 27/11/2010 20h17

Jogadores do Coxa não ligam para derrota e comemoram com a torcida

Após partida contra o Guaratinguetá, atletas exaltam a temporada vitoriosa do Coritiba. Emprestado pelo Vasco, Enrico quer seguir no Couto Pereira

Por Gazeta do PovoCuritiba, PR

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Jéci levanta a taça de campeão do CoritibaJéci levanta a taça da Série B, emprestada pela CBF
(Foto: Ag. Estado)

Apesar da derrota por 3 a 2 para o Guaratinguetá, a festa foi toda do Coritiba no Couto Pereira. Para os jogadores, o resultado negativo não atrapalhou. Teve até volta olímpica, após a partida, neste sábado.

- Essa derrota de hoje não atrapalha. Nós temos de comemorar com o nosso torcedor. Foi ano muito feliz. Espero que o meu contrato possa ser renovado com o Coritiba - disse Enrico, que tem contrato de empréstimo com o Vasco encerrado em dezembro.

O goleiro Edson Bastos foi outro que não se importou com o resultado deste sábado.

- Perdeu na hora que podia perder. Não vai ser por um jogo que vai apagar o que gente fez - disse Bastos, omentos antes do troféu de campeão da Série B, emprestado pela CBF para a ocasião, ser erguido pelo presidente Jair Cirino, no centro gramado do Couto Pereira.

O troféu, porém, somente será entregue em definitivo ao Coxa na festa do Prêmio Craque do Brasileirão, organizado pela Confederação Brasileira de Futebol, em dezembro.

Na festa e euforia, alguns jogadores comentaram o resultado negativo diante da torcida, mas que garantiram que o tropeço não atrapalhou a comemoração.

- Importante é que conseguimos objetivo de subir à Série A e conquistar o título - lembrou o lateral Triguinho, afastado das últimas partidas por causa de lesão.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vergonha nacional

Futebol
20/11 - 09:15
Copa em Curitiba pode causar enxurrada de ações públicas
Especialista afirma que figura tributária criada para injetar dinheiro público na Arena da Baixada, que é um patrimônio privado, é juridicamente instável

Altair Santos, especial para o iG

Quando tudo levava a crer que a passagem da Copa do Mundo de 2014 por Curitiba estava consolidada, eis que o presidente do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli, surge com uma declaração forte contra o evento. “Particularmente, acho que a realização da Copa no Brasil é um grande equívoco”, disse. O dirigente comanda o clube que é dono da Arena da Baixada – um dos estádios indicados pela Fifa para sediar jogos do Mundial. Fontes ligadas a Malucelli asseguram que a opinião do presidente atleticano não foi apenas uma frase jogada no ar.

Na verdade, ele mandou um recado. O alvo é o poder público, sobretudo a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná. Município e Estado criaram uma figura tributária, batizada de potencial construtivo, que nada mais é do que um artifício que permite injetar dinheiro público em obra privada. Juridicamente, porém, a peça só se torna perfeita se houver uma contrapartida. No caso, o Atlético teria que colocar seu patrimônio – estádio e centro de treinamento – como garantia para as obras de adequação da Arena da Baixada, que devem consumir perto de R$ 150 milhões.

Governo e prefeitura pressionam o clube a dar essa contrapartida, mas Marcos Malucelli resiste. Desde o começo do imbróglio, ela reafirma: “O Atlético não vai assinar nada que ponha em risco seu patrimônio.” O problema é que sem a materialização desta contrapartida a cessão de potencial construtivo navega em instabilidade jurídica, que pode gerar uma enxurrada de ações civis públicas, através do Ministério Público. É o que explica o advogado Ivan Gubert, especialista neste tipo de processo. “Toda vez que existe uma confusão de dinheiro público com dinheiro privado é obrigação do Ministério Público interferir e entrar com as ações cabíveis” diz.

Os alvos das ações - esclarece o advogado - podem ser os administradores públicos, aqueles que diretamente se envolveram ou aqueles que indiretamente se envolveram: a construtora que irá concluir a Arena da Baixada e o Atlético, inclusive. “É uma engenharia que eles criaram que, à primeira vista, pode dar certo. Mas agora, se você olhar com mais profundidade, pessoalmente acredito que pode dar problema”, completa Gubert. Para o especialista, só há uma saída para que a subsede Curitiba não fique inviabilizada. “A minha opinião é que o estádio que vai ser construído para a Copa seja inteiramente público. Tem que ser uma obra saída da zero, para não ter qualquer discussão”, afirma.

Leia mais sobre: Arena da Baixada, Copa 2014, Atlético-PR , Curitiba, Marcos Malucelli

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estrela de prata

Não vejo o por que desta implicância com a tal estrela. O Coritiba escreveu sua historia em nossos corações com conquistas como esta. Marca de superação de homens que fazem tão gloriosa nossa camisa.
Evidenciar nossa mais difícil conquista, com uma estrela e mostrar ao Brasil que somos uma torcida de bem, que se uniu entorno do Coritiba  e que nunca iremos esquecer da tirania do STJD.

Temos que mostrar ao Brasil que caímos por nossos erros. E que subimos de cabeça erguida, com nossos acertos e organização.
Tivemos muitas conquistas ao longo de nossa trajetória centenária ,somos o maior clube do estado. E a cada titulo, cada vitória, em qualquer competição eu comemoro no mesmo jeito. Caímos, tínhamos que aceitar....agora e lembrar da trajetória complicada que tivemos, como nenhum outro clube teve, e marcamos nossa conquista, colocando a estrela .

Por nossa historia, por nossa memoria, pela lutas de todos os torcedores de bem, concordo em colocar a estrela sim!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Coritiba, campeão do Brasil!!!

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Opinião: Aírton Cordeiro

Aírton Cordeiro
Tricampeão nacional

Publicado em 22/11/2010 | AIRTONCORDEIRO@GAZETADOPOVO.COM.BR

Nenhuma reprovação ao terceiro título nacional coritibano. Uma vez ven cedor da Primeira Di visão, em 1985; duas vezes campeão da Série B, acessando à elite do futebol brasileiro após frustrantes participações na Série A. O campeonato conquistado neste ano misturou sangue, suor e lágrimas.

Tudo começou na tarde triste de 6 de dezembro do ano passado, no jogo do rebaixamento contra o Fluminense. Pior que o descenso, o espetáculo dantesco de autoria de maus torcedores. Não gosto de lembrar daquela selvageria. Mas foi aquele episódio vergonhoso que despertou muitos coritibanos.

Começo pelo trio de ferro formado por Vílson Ribeiro de An drade, José Fernando de Ma cedo e Ernesto Pedroso, fanáticos e fiéis torcedores desde as primeiras incursões na arte de gostar de futebol. O Coritiba circula nas veias dos três, todas cuidadas com amor pelo médico vascular Fernando Macedo, o mesmo que dedicou um pedaço valioso de sua vida pessoal e profissional para cuidar do maior ídolo da história coritibana, Evangelino Costa Neves. Os dirigentes mencionados derramam lágrimas pelo Coritiba há mais de 50 anos. Exemplo excepcional de dedicação a uma instituição centenária.

Muito justo, justíssimo, elogiar Ney Franco, jogadores, outros dirigentes e a torcida fervorosa de homens e mulheres que se desdobraram para clamar por vitórias.

Nada teria acontecido sem a determinação do trio de dirigentes, estabelecendo diretrizes e agilizando soluções difíceis, onerosas e inteligentes. Foi a conquista de um grupo homogêneo, inteiramente voltado para o retorno à Primeira Divisão.

Estava escrito. O Coritiba su biu ao ganhar o terceiro título nacional.

Atlético complicado

Dono de uma recuperação elogiá vel, o Atlético pode ter perdido a oportunidade de chegar ao grupo da Libertadores com a derrota diante do Grêmio. Os motivos: ausência de competência ofensiva e arbitragem danosa (mais uma vez). Os erros do juiz não se limitam ao jogo contra o Grêmio. Com nove cartões amarelos, os prejuízos se projetam já no próximo jogo contra o Ceará.

Cumprimentos necessários

Aos companheiros que produziram a corajosa reportagem Diá rios Secretos, revelando os intestinos da Assembleia Legislativa nos últimos anos. O Prêmio Esso de Re portagem só foi possível graças à linha editorial investigativa deste jornal. Nossos jovens jornalistas deram uma aula de determinação, independência e coragem. Ignoraram ameaças, intimidações e a ação dos “meninos de re cado” sempre a serviço dos investi gados. Os cumprimentos de um ve terano apaixonado pela verdade crítica aos jornalistas Kátia Brembatti, Karlos Kohlbach, Ja mes Alberti e Gabriel Tabatchek. As sim se faz a liberdade de informação.

Opinião: Dionísio Filho

Dionísio filho
Campeão, com louvor!

Publicado em 22/11/2010 | DIONISIO@GAZETADOPOVO.COM.BR

O Coritiba foi para a Segunda Divisão no ano passado e, para retornar à Série A, tudo conspirava contra o alviverde, a começar por aquela famigerada suspensão de dez jogos imposta pelo STJD – partidas que foram realizadas em Joinville, Santa Catarina.

Essa punição inédita não foi motivo para desânimo. Ao contrário disso, serviu de estímulo para que o elenco se superasse e conquistasse o resultado que lhe deu o título do campeonato paranaense com firmeza, competência administrativa e técnica.

Agora, demonstrou grandeza ao fechar a temporada, retornando à Primeira Divisão com duas rodadas de antecedência, com o título da Série-B ao empatar com o Icasa, em 2X2, faltando ainda um jogo para terminar o campeonato. Esse triunfo, porém, não foi mamão com açúcar. Com muita disposição, o time da cidade do Juazeiro do Norte-CE, pôde contar com um bom desempenho do meio campista Júnior Xuxa que, aliás, fez o gol que tirou o zero do marcador, em uma ótima cobrança de falta.

Dessa maneira, tudo parecia caminhar melhor para os anfitriões que, mais acostumados ao clima quente, pressionavam os coxas-brancas. Estes, sentindo o forte calor nordestino, facilitavam o trabalho dos cearenses que ainda tiveram um gol anulado, equivocadamente, pelo árbitro Cláudio Mercante (PE). Nem tudo, porém, foi resultado de erros por parte do homem do apito. Ele agiu com bom senso ao paralisar o jogo aos vinte e seis minutos para os jogadores se hidratarem – o que foi bastante positivo.

Esse intervalo foi providencial para o técnico Ney Franco acertar o posicionamento, principalmente, no meio de campo, diminuindo os espaços com o volantes Willian e Leandro Do nizete. Com essa nova postura, os meias Tcheco e Rafinha ficaram com mais liberdade para articularem as jogadas para os atacantes Leonardo e Marcos Aurélio, sendo que este último fez um golaço, ainda no tempo inicial, ao fintar três adversários, deixando tudo igual. Esse gol murchou a torcida da casa, que ainda viveu alguns minutos de felicidade, na ilusão de uma vitória com o gol de Leozinho.

Em contrapartida, o predestinado atacante Geraldo, que fizera o gol do título no Paranaense contra o Atlético, foi para a galera, ao deixar tudo igual, colocando a faixa no peito e pronto para desfilar no caminhão dos bombeiros.

Não há mais dúvidas. O Co ritiba é o legítimo campeão (com louvor), e consagrado está o técnico Ney Franco, que será substituído por Marcelo Olivei ra. Este chega com a desconfiança da queles que queriam o couro da diretoria, quando ela bancou a permanência do Ney Fran co. E agora?

Na escolha do novo treinador, certamente, os diretores analisaram todos os aspectos para anunciarem esse nome. Desejo ao novo comandante boas-vindas. É isso.

Pesquisa

Mais uma importante PESQUISA realizada no estado do Paraná sobre a preferencia clubistica. Sou nascido em Curitiba, e morei minha infância e juventude no norte do Paraná, em Arapongas. Vivi e senti na pele a influencia da mídia paulista e carioca na escolha por um time de futebol. Não questiono os aspectos colonização, e culturais, mas acredito que muito mais forte que isto e a força da TV. Por exemplo: estou escrevendo e acompanhando um programa de tv de um canal por assinatura e até agora, 96% do programa e dedicado aos clubes do RJ, SP, PA e BH.

Me lembro, que em minha estada no interior nos anos 70, 80 e 90; assistia apenas jogos dos times de SP e Rj na TV, mesmo o Coritiba sendo hexacampeão paranaense, Fita Azul, campeão do Torneio do Povo e depois Campeão Brasileiro, 1985. Neste feito maior, inclusive me lembro de procurar a revista Placar e constatar que a revista estava pronta antes do jogo, por que continha muitas matéria sobre o Bangu e poucas sobre o Coritiba. O Coritiba, já era a maior torcida de Curitiba, com conquistas nacionais, como o TORNEIO DO POVO e o Bangu não tinha em seu currículo nenhum título de destaque, apenas um campeonato estadual do RJ. No entanto o destaque da revista estava desproporcional. Mesmo assim, guardo a revista até hoje.

Para finalizar, o título do Coritiba, foi antes do título de Campeão Brasileiro do Corinthians, que tinha apenas conquistas estaduais, e já era a segunda maior do Brasil. Então, dizer que o inercia dos clubes do PR é um dos motivos desta disparidade esta, no minimo equivocado.

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Paranaenses jogam bairrismo para escanteio
( Matéria original da GAZETA DO POVO)

Levantamento mostra que quase metade da população do estado nem sequer simpatiza com Atlético, Coritiba ou Paraná

Publicado em 21/11/2010 | CARLOS EDUARDO VICELLI

Coritiba, Atlético ou Paraná? Ne nhum. Foi assim, sem rodeios, que 48% dos paranaenses – ou radicados – responderam à pergunta “para qual time de Curitiba o senhor torce ou simpatiza?” Ou seja, quase metade da população se declara indiferente aos maiores times do estado, de acordo com o mais recente levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas com exclusividade para a Gazeta do Povo. A outra parcela se divide entre rubro-negros (25%), coxas (15%) e tricolores (7%). Foram ouvidas 16.025 pessoas, em 165 municípios, en tre os meses de agosto e outubro.

E o que é ainda mais cruel para o trio de ferro: essa fatia considerável de público, composta por quem não gosta de futebol e também por torcedores de clubes de outras regiões, ao afirmar nem mesmo “simpatizar”, fe chou a porta para qualquer tipo de diálogo com os representantes curitibanos. “É um alvo perdido”, resume Paulo César Verardi, diretor de marketing do Rubro-Negro.

Preferência tem definição histórica

Para o sociólogo Gílson Aguiar, professor do Centro Universi tário de Maringá (Cesumar), a aversão e a simpatia pelos times da capital estão relacionadas com a formação do Paraná. Ele explica que o estado teve três frentes de ocupação: a tradicional (que in clui o litoral, a Região Metropo litana de Curi tiba e os Campos Gerais); a gaúcha (que se estabeleceu nas regiões Oeste e Sudoeste do estado); e a paulista (no Norte e Noroes te paranaense).

“A presença paulista na região Noroeste foi um fator determinante para a popularização dos ti mes de São Paulo. Nós recebemos empresas e lideranças paulistas. Nos identificamos com a cultura, com o jeito de falar. Den tro destes elementos culturais também estão os times de futebol”, explicou.

O palmeirense Felipe Botion concorda com a tese. Ele conta que torce pelo Palmeiras desde criança, mas que a paixão pelo time paulista tomou conta lá por 1998, quando a equipe estava ga nhan do todas as competições.

Já a história do são-paulino Car los Emori é de uma família dividida entre vários times – paixão que começou quando o avô comprou jogos de futebol de botão de vários times diferentes. Um para cada filho. Con tudo, ne nhum kit do brinquedo era vendido com o brasão dos clubes do Pa raná. “Apren di a torcer com o meu pai”, disse.

Sobre a birra do pessoal do in te rior com os times de Curi tiba, Bo tion e Emori compartilham da se guinte opinião: não é que os tor cedores de Maringá e região desprezem os times da capital. O que existe é apenas indiferença. “Acho que eles [curi tibanos] odeiam mais a gente de que nós odiamos eles”, brincou Botion.

Como qualquer reduto paulista, Maringá não poderia ficar sem os loucos pelo Corinthians. A cidade até conta uma torcida organizada do Timão: a Fiel Ma ringá, que tem página na internet e sempre organiza excursões para ver o clube jogando. Mateus de Oliveira, 16 anos, é corintiano roxo e pé ver me lho. Apren deu a torcer pelo Corin thians graças ao pai. “Se tiver um time paranaense para torcer, tem de ser da cidade. Com os times da capital eu não me identifico.”

Hélio Strassacapa e Marcus Ayres, da Gazeta Maringá

Inerte, FPF espera fortalecer clubes

A Federação Paranaense de Fu tebol (FPF) até quer ajudar os times de Curitiba a ganhar musculatura dentro do estado, mas ainda não esboçou um plano de ação. As iniciativas são isoladas. De acordo com Hélio Cury, presidente da entidade, o fato de o regulamento do próximo Estadual prever que Atlético, Coritiba e Paraná tenham necessariamente de jogar ao me nos uma vez nas oito cidades do interior com representantes na Sé rie A, é um indicativo de que a FPF não está de braços cruzados. “Isso não acontecia há muito tempo. Ao diminuirmos de 16 para 12 participantes, pretendemos fortalecer os clubes, que passarão a receber mais dinheiro da televisão. Assim, terão mais condições de se destacar e conquistar os torcedores”, afirma. (CEV)

Os motivos para a cizânia são muitos. Coordenador do núcleo de futebol e sociedade da Uni ver sidade Federal do Paraná (UFPR), vinculado ao departamento de História, Luiz Carlos Ribeiro relaciona dois: a formação populacional do Paraná e a apatia técnica dos times locais. “Regiões como o Sudoeste e o Norte foram colonizadas por paulistas, gaúchos e mineiros, e até hoje mantêm fortes laços culturais com a terra de origem. Isso, somado ao fato de que os times daqui não são referência nem mesmo regional, explica a fuga de torcedores”, comenta o professor. “Mas é claro que dá para ser revertido”, emenda.

É nessa possibilidade de revi ra volta que o trio se apega. A ma ratona, porém, começou a passos lentos. Apenas o Atlético tem um plano de atuação consolidado. O clube pretende usar as viagens ao interior durante o Estadual-11 para ganhar o coração das crianças, o público-alvo. “São eles que podem mudar de time. E, de quebra, fazer com que pais, avós e padrinhos se tornem simpatizantes. Nenhum pai é capaz de ser contra a paixão do filho”, revela Verardi, que conta na empreitada com a ajuda de cerca de 50 embaixadas e outras 50 escolinhas do Furacão, espalhadas não só pelo Paraná. “Vamos levar os ídolos para perto das comunidades, seja em sessões de autógrafos ou bate-papos”, diz.

Já o Coritiba planeja usar a recente experiência em Joinville (SC), casa provisória enquanto o clube cumpria pena imposta pela Justiça Desportiva, para ganhar espaço. “Vamos repetir as mesmas ações de marketing na tentativa de criar um sentimento de ‘paranismo’”, conta Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente alviverde, sem detalhar a estratégia. “Mas uma coisa é certa: torcida só cresce com vitória”, acrescenta.

O Paraná, por sua vez, caminha em outra direção. O clube não quer concorrer com paulistas e gaúchos. Pretende, sim, “ser adotado como o segundo time do coração” dos interioranos, explica Luiz Carlos Casagrande, mais conhecido como Casinha, gerente social e de marketing do Tricolor.

Articulações para atingir fãs como Flávio José do Prado Rodri gues, 28 anos. O comerciante nas ceu em Ivaiporã (Norte Cen tral), mas mora em São José dos Pi nhais, na Região Metropolitana de Curitiba, há duas décadas. É vascaíno fanático, apesar de nunca ter pisado em São Januário ou no Maracanã. “Assistia ao time campeão brasileiro de 89 pela televisão e me apaixonei”, revela, externando o sentimento de milhões de paranaenses.

Terceiro levantamento reforça perfil forasteiro

Essa é a terceira vez que a Paraná Pesquisas, a pedido da Gazeta do Povo, vai a campo para detalhar as paixões futebolísticas dos paranaenses. Em 2005, ano de es treia, o instituto restringiu a aná lise a Curitiba. O levantamento mostrou que o Atlético detinha a maior torcida da capital, com 26,8%. Em seguida, em empate técnico, apareceu os que se declararam não ter simpatia por nenhum clube (26,5%). Cori tiba (19,6%) e Paraná (10%) fe charam o grupo.

Mais recentemente, em 2008, a enquete foi feita com 101.981 moradores de 68 cidades do estado. A pesquisa comprovou o perfil forasteiro do estado, cravando o Corinthians como o clube preferido do Paraná. O Timão recebeu 12,5% das indicações, seguido de Atlético (9,6%), Palmeiras (7,6%), Coritiba (7,5%), São Paulo (6,5%) e Flamengo (6,2%) – 3,2% responderam ser paranistas. Na ocasião o número de indiferentes era de 35,2%.

Parcela da população que saltou para 48,3% no levantamento atual. A metodologia, porém, foi um pouco diferente desta vez. A Paraná Pesquisas quis saber para “qual time de futebol da cidade de Curitiba” o paranaense torce ou simpatiza. Ou seja, o porcentual de “nenhum” foi encorpado por torcedores de equipes de outros estados. Foram ouvidos 16.025 habitantes, maiores de 16 anos, em 165 municípios, durante os meses de agosto a outubro. A margem de erro varia entre 1% e 2,5%, dependendo da região do estado.

domingo, 21 de novembro de 2010

Luiz Carlos

Campeão! Coxa sobe e leva o título!

sáb, 20/11/10

por luiz.carlos |

categoria Brasileiro, Coritiba, Pré & Pós-jogo

| tags Coritiba, Pós-jogo

Marcello Schiavon

Já classificado para a Série A do próximo ano, o Coritiba cruzou o Brasil para jogar contra o Icasa, em Juazeiro do Norte, no Ceará e empatou por 2×2, gols de Marcos Aurélio e Geraldo e ficou com o título do Campeonato Brasileiro 2010 da Série B.  O Verdão encerra a temporada no próximo sábado, no Alto da Glória, contra o Guaratinguetá.

O time do Coritiba entrou em campo no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte, Ceará, com Édson Bastos; Ângelo, Jeci, Cleiton e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Willian, Tcheco e Rafinha; Leonardo e Marcos Aurélio. O 4-4-2 de Ney Franco não podia contar com Enrico e Pereira, suspensos, e Léo Gago, contundido, e por isso colocou Lucas Mendes na lateral-esquerda, Willian de primeiro volante e Tcheco para compor o meio de campo ofensivo.

Antes do início da partida, o árbitro solicitou ao capitão Jeci que o time Coxa-Branca trocasse a camisa número 2 pelo uniforme 1, o tradicional branco com duas listras verdes na horizontal, calções e meias brancas. Já o time cearense, um uniforme todo verde.

O primeiro momento de perigo na partida surgiu aos 11, num bom contra-ataque cearense, em velocidade. O chute saiu perto da trave. Um minuto depois, pressão do Icasa, num lance de pressão do time nordestino. Bastos fez boa defesa, num chute à queima roupa. No rebote, a bola sobra na esquerda e é cruzada para a pequena área, com o jogador do Icasa fazendo o gol de cabeça, mas o árbitro anulou equivocadamente, anotando uma falta em Jeci.

Melhor em campo, o alviverde cearense fez o 1×0 aos 19 minutos, numa bonita cobrança de falta na entrada da grande área, no ângulo esquerdo da meta do camisa 1 do Verdão.

Devido ao calor de 35º, o árbitro da partida, o pernambucano Cláudio Mercante (aspirante à Fifa), parou o jogo para os atletas dos dois times se reidratarem.

Nos primeiros vinte e cinco minutos, o Verdão do Cariri – como é chamado pela sua torcida o time do Icasa -, foi ao ataque, aproveitando o embalo da sua galera, que empurrava o time. Já o Coritiba, segurava a marcação e procurava diminuir os espaços para os cearenses atacarem, mas os espaços apareciam pelos lados do campo, especialmente pela esquerda da zaga do Cori, onde o zagueiro Lucas Mendes atuava improvisado na lateral.

Aos 32, numa disputa de bola entre o zagueiro e o atacante Leonardo, o árbitro anota um cartão amarelo para o jogador do Cori, que reclamou de um pênalti não marcado.

O time paranaense só mostrou serviço num ataque com qualidade aos 38, num lance entre Tcheco e Marcos Aurélio, com o goleiro cearense fazendo a defesa em dois tempos num chute do atacante coritibano.

Num dos poucos lances bem organizados do time Coxa-Branca, aos 43, a estrela de Marcos Aurélio brilhou e o atacante fez a diferença. Tcheco entra pela meia direita e faz um bom lançamento para Marcos Aurélio, que finta quatro defensores e batendo rasteiro no contrapé do goleiro, 1×1, para a alegria da torcida coritibana presente no Estádio Romeirão.

O Coritiba teve um mal desempenho no primeiro tempo, mas se salvou nos minutos finais, com Marcos Aurélio, que empatou a partida num golaço. O time do Cori foi mal na armação e não encaixou a marcação no meia do time da casa. Com isso os atacantes ficaram isolados na frente e os zagueiros ficaram sobrecarregados na marcação. A zaga levou uma “correria” do time do Icasa, que chegou ao gol merecidamente e poderia ter feito mais. Os cearenses mostraram uma boa marcação nos meias do Coxa, especialmente o volante Paulo Foiani, ex-Coritiba.

Para o segundo tempo, Ney Franco não mexeu no time do verde e branco. A partida recomeçou com o Icasa melhor, e aos 3, obrigando o goleiro coritibano a fazer uma boa defesa.

O time do Cori não se acertava em campo e isso facilitava o trabalho do time nordestino, que ganhava as jogadas no meio-campo e partia ao ataque pelos lados do gramado.

Aos 14, Ney Franco muda o time Coxa-Branca: sai Tcheco para a entrada do rápido meia-ofensivo Geraldo, que na sua primeira participação no jogo, mostrou serviço pelo lado do campo.

No lance seguinte, quem levou muito perigo foi o time cearense, que obrigou o goleiro Édson Bastos a fazer uma defesa muito boa e evitar o segundo gol do time da casa, num lance de muita pressão na grande área.

Aos 17, entre em campo o atacante Leozinho, ex-Coritiba. É o time da casa querendo a vitória sobre o time paranaense. Dois minutos depois, nova mudança, mas dessa vez no time do Cori: Ângelo deixa o campo para a entrada do jovem Lelê, um meia-ofensivo formado nas categorias de base. Com a mexida, Willian deixa a posição de volante para ir jogar como lateral-direito.

Outra mexida no Alviverde ocorreu aos 24, também no Coritiba: o meio-campista Dudu entre no jogo no lugar de Jeci, que sentiu uma contusão. Ney Franco deixa o time bem ofensivo, buscando mais um gol, o gol que poderia dar a vitória e o título para os paranaenses.

A partida não era boa para o Verdão. Com 25 do tempo final, o Icasa estava melhor e o Coritiba não conseguia articular lances ofensivos, com Leonardo e Marcos Aurélio bem marcados pela defesa do Icasa. O meio-campo ficou muito ofensivo, com Lelê e Dudu na base da velocidade, mas com poucos lances de armação. Geraldo se aproximava da dupla Marcos Aurélio e Leonardo.

Aos 26, num lance em que a bola estava de posse do Coxa, no campo de ataque, o Icasa fica com o primeiro rebote e sai jogando pelo lado direito da zaga do Cori, que estava totalmente desmontada com as mudanças de Ney Franco. Lucas Mendes sai para o combate mas falha feio e o jogador cearense passa para o atacante, que acha Leozinho, ex-Coritiba, de frente para o gol e finaliza, 2×1.

Aos 33, os cearenses quase fazem mais um, num bonito lance de fora da área, mas a bola explodiu na trave e Cleiton tirou pela linha de fundo.

O Coxa só mostrou um bom jogo ofensivo aos 35, num chute forte de Geraldo que foi bem defendido pelo goleiro do Icasa, que evitou o empate em Juazeiro do Norte.

Cinco minutos depois, o time da casa quase fez mais um, numa cobrança de falta próximo da linha de fundo, mas o goleiro coritibano toca na bola e desvia.

Aos 42, Geraldo, um dos melhores em campo, fez o gol de empate, chutando de dentro da grande área, ao aproveitar um cruzamento da esquerda. Com o 2×2, a galera Coxa no estádio soltou o grito na garganta, comemorando a conquista do título.

Com o apito final, os jogadores do Coritiba comemoraram a conquista do campeonato nacional no gramado, enquanto a fiel torcida que cruzou o Brasil para ver o time do coração jogar, comemorava nas arquibancadas. O Coxa voltou, de cabeça erguida, pela porta da frente, e como campeão.

sábado, 20 de novembro de 2010

Willian Roberto de Farias

Peço a licença ao alunos do CEPAMM, para publicar o pôster do Coritiba Foot Ball Clube, com o Willian na equipe. Coritiba campeão, com o craque WILLIAN no meio campo do coxa!!

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Em pé, da direita para esquerda: Jeci, Edson Bastos, Lucas, Cleiton e Tcheco. Agachados. da direita para esquerda: Leonardo, Angelo, Marcos Aurélio, Rafinha, Donizete e o amigo: WILLIAN.

Conheci o Willian, quando ele era aluno da 6ª série da Escola Pilar Maturana, no B.A. Fui seu professor de educação física nas 7ª e 8ª e sempre demonstrou muita habilidade e força de vontade para chegar onde chegou. Como o Pilar Maturana, só tinha o ensino fundamental ele voltou para o Colégio Algacyr Munhoz Maeder, mais tarde descobri que ele foi estudar no Pilar, por que era única escola do Bairro que oferecia o ensino fundamental pela manha, pois no turno da tarde ele treinava com o professor Miro do CFC. Desta forma ele trocou de colégio.

No ensino médio ele representou o CEPAMM, nos Jogos da Prefeitura de 2003, quando o nosso time sagrou-se tri campeão da competição.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Willian, ex-aluno do CEPAMM é títular no Coxa!!!

ESPORTE / CORITIBA

Titularidade

19/11/2010 às 15:33:12 - Atualizado em 19/11/2010 às 13:59:42

Prata da casa Willian deve ser titular contra o Icasa

"O grupo foi me passando um pouco de confiança", disse o volante

Tabata Viapiana

Com a lesão do volante Léo Gago, quem deve ser titular do Coritiba na partida de amanhã, contra o Icasa, é o volante Willian, revelado nas categorias de base do Verdão e que subiu para o profissional no início de 2010. Foi ele quem treinou no meio-campo alviverde durante a semana e deve ser confirmado no time titular.

"Acho que o grupo foi me passando um pouco de confiança e experiência no decorrer do ano, agora estou tendo minhas oportunidades e podendo mostrar", disse o jogador, que espera ajudar o Coritiba a vencer a partida em Juazeiro do Norte, garantindo assim o título da Série B.

Durante os treinamentos com o restante do grupo, Willian chegou a atuar até mesmo na lateral direita: "Um dia que estava precisando acabei treinando na posição e em um jogo ele falou que poderia me utilizar no lado direito, eu entrei, fui elogiado e estou pronto para ajudar. A gente como profissional é bom trabalhar em duas posições"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Novo técnico

18/11/2010 15h30 - Atualizado em 18/11/2010 16h37

Marcelo Oliveira é anunciado como técnico do Coritiba para 2011

Veja a matéria aqui

Novo treinador vai à capital paranaense para acertar últimos detalhes do contrato e avaliar jogadores que devem permanecer na próxima temporada

Por GLOBOESPORTE.COM e Gazeta do PovoCuritiba

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Marcelo Oliveira técnico araná ClubeMarcelo Oliveira ainda no Paraná: treinador deve
assinar contrato de um ano  (Foto: Agência Estado)

O mineiro Marcelo Oliveira, de 55 anos, será o substituto do seu conterrâneo, Ney Franco, no comando do Coritiba. O anúncio foi feito por Ernesto Pedroso, depois do vice-presidente Vílson Ribeiro de Andrade apresentar o plano diretor do clube para a próxima temporada, nesta quinta-feira, em Curitiba.

Conhecido pelo jeitão tranquilo e sereno, o treinador vai assinar por um ano com o Coxa e deve assumir o time no início de 2011, quando Ney Franco, atual comandante, passa a trabalhar com a seleção brasileira sub-20.

Zeloso pela confidencialidade da sua negociação com o clube e pela fama de profissional educado, Oliveira fez questão de se desculpar por não ter adiantado nada sobre suas conversas com o Coritiba.

- Peço desculpas por não ter comentado nada durante as negociações, mas foi um pedido do clube. Eles anunciaram agora né? (risos) Estou muito feliz com o acerto. Dedicação e suor não vão faltar. Isso já faz parte da minha vida. Podem ter certeza que teremos no Coritiba lealdade e obstinação pelo trabalho - disse.

Embora conheça Ney Franco e o gerente de futebol Felipe Ximenes, Oliveira preferiu creditar à sua carreira como treinador o fator preponderante para sua contratação.

- Embora o Ney seja meu amigo e o Ximenes me conheça do Galo, o determinante foi a minha trajetória pelo Ipatinga, Atlético-MG e Paraná. Conseguimos durante esse tempo um trabalho regular e espero o mesmo sucesso no Coritiba - explicou.

Dirigir o Coxa na Série A se apresenta como um desafio cativante para Oliveira.

- Todo o trabalho é um desafio. Orgulho-me de todos os que tive até agora. No Galo tive seis oportunidades de mostrar o meu trabalho e o feito no Paraná também tem uma importância muito grande.

Time para 2011

Embora não tenha feito nenhum estudo mais aprofundado do grupo atual, Oliveira afirma que a qualidade dos atuais jogadores garante a continuidade do bom trabalho.

- Eu conheço o elenco. Não a maioria, mas os que estão jogando e alguns outros que já acompanho. Semana que vem faremos uma avaliação quando eu chegar a Curitiba. Vamos sentar com a diretoria, observar e ver os contratos que estão vencendo e que podem ser renovados. A base absoluta deve ficar, pois teve uma trajetória bem consistente - avaliou o treinador.

Carreira

Marcelo Oliveira começou a carreira de técnico nas categorias de base do Atlético-MG. Em 25 jogos comandando o Galo, garantiu uma das vagas para a Copa Sul-Americana de 2009. Na sequência, saiu para a entrada de Emerson Leão.

Contratado para treinar o Ipatinga em 2009, clube no qual Ney Franco tambén trabalhou, foi demitido após a derrota de 2 a 0 para o Paraná. Em 2010 assumiu o comando do Tricolor paranaense e foi demitido após a goleada de 6 a 1 para a Portuguesa, em 1º de outubro, no Canindé.