segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Atletiba de pouca festa

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Semana de atletiba sempre é especial. A cidade se pinta com as cores dos dois times. Mas, desta vez estava diferente. Faltava alguma coisa.

Faltava a confiança do torcedor adversário. Foi com certeza uma festa pela metade.

O jogo estava dentro das expectativas. O Coritiba tomou conta do jogo e chegou fácil aos dois gols. Mesmo com o CAP marcando com todos os jogadores atrás do meio campo o experiente time do coxa trabalhava a bola com paciência para encontrar os espaços necessários para ameaçar a meta defendida pelo goleiro Santos.

No primeiro gol, Alex cobrou o escanteio e Pereira marcou seu 22 gol com a camisa do Coxa. No segundo gol, Robinho fez um passe sensacional explorando a velocidade de Rafinha, que fez o cruzamento encontrando Deivid, que de chapa, marcou o segundo gol no primeiro tempo.

Logo depois, novamente Robinho fez um belo passe para Gil que entrou sozinho na área contra o goleiro atleticano. Na tentativa de chegar na bola, o ala coxa-branca tentou se esticar todo no chão quando foi, violentamente agredido pelo goleiro, que também saiu no carrinho, com a clara intenção de barrar a jogada ofensiva. O arbitro deixou de dar o penaltie, marcando falta do Gil. O lance revoltou a torcida e causou uma confusão. A jogada revoltou alguns jogadores coxa-brancas que se envolveram em troca de empurrões. Deivid o mais indignado foi expulso por trocar agressões com o lateral direto do CAP.

Aliás, concordo que ser expulso em dois jogos seguidos atrapalha a sequencia dos jogos e a consequência evolução da equipe. Mas, ficar especulando teorias de conspiração é perda de tempo. Entendo até que caberia algum tipo de punição. Só que o técnico Marquinhos Santos não tem moral de fazer isto, considerando a falta de punição ao Lincoln em função daquela entrada violenta em Bottinelli. O veteranos fazem o que querem no time.

Com a expulsão de Deivid, os espaços aumentaram. E estranhamente a equipe do Coritiba parou de jogar. Na volta do intervalo, ficou claro que a equipe parou de se interessar pelo jogo, mantendo a posse de bola sem correr riscos. E foi caindo de produção, a medida que as substituições foram acontecendo. Júlio Cesar entrou e sua preguiça irritava. Arthur entrou bem sem no entanto resolver. E Lincoln mais uma vez foi premiado, entrando no lugar de Alex, herdando a tarja de capitão sem nada acrescentar ao jogo. Aos poucos a equipe foi perdendo o controle do jogo e a posse de bola.

E para piorar, o velocidade do jovem atacante Talberson evidenciou o ponto fraco da equipe e finalizou marcando o gol de honra do sub 23, depois de “deitar e rolar” para cima do ultrapassado Pereira.

Alguns erros ficam evidente. Luccas Claro é o zagueiro ideal para compor a linha de tres zagueiros. As escolhas erradas no banco de reserva atrapalham. As substituições continuam as mesmas em todos jogos. Tirar o Rafinha dimiui a velocidade da equipe. Saem sempre os mesmos jogadores para entrada dos mesmo jogadores, sem melhorar o desempenho da equipe. Muito pelo contrário a equipe vem caindo de produção. Os erros ficam camufladas pelas vitórias. Mas, a mim não convencem. Estou preocupado com os jogos de maior dificuldades. O primeiro já acontece na semana que vem em Londrina, quando a equipe Coxa branca jogar por dois resultados para sagrar-se campeão do primeiro turno. Sem no entanto me convencer.

A foto e a ficha técnica vem do site oficial

Campeonato Paranaense – 10ª rodada

Coritiba 2x1 Atlético-PR
Local: Estádio Couto Pereira
Data: 24/02/2013
Horário: 16h00

Arbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistente 1: Ivan Carlos Bohn
Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer
4º arbitro:  Jefferson Cleiton Piva da Silva

Coritiba: Vanderlei, Leandro Almeida, Pereira, Chico, Gil (Julio César), Willian Farias, Alex (Lincoln), Robinho, Patric, Rafinha (Arthur) e Deivid.
Banco: Vaná, Eltinho, Luccas Claro, Junior Urso, Lincoln, Arthur e Julio César.
Técnico: Marquinhos Santos

Atlético-PR: Santos, Léo, Diego Ivo (Rafael Zuchi), Bruno Costa, Héracles, Renan Foguinho, Daivid Henrique (Taiberson), Hernani, Harrisson (Renato), Ricardinho, Douglas Coutinho.
Banco: Hugo, Rafael Zuchi, Tasca, Elivelton, Renato, Taiberson, Marcos Guilherme, Edigar Junio e Junior Barros.
Técnico: Arthur Bernardes

Gols: Pereira (Coritiba), aos 25 minutos do primeiro tempo; Deivid (Coritiba), aos 28 minutos do primeiro tempo; Taiberson (Atlético-PR), aos 43 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Renato (Atlético-PR), Herácles (Atlético-PR), Bruno Costa (Atlético-PR), Taiberson (Atlético-PR),

Cartão vermelho:Léo (Atlético-PR), Deivid (Coritiba).

Público pagante: 20.757
Público total: 23.057
Renda: R$408.417,00

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dois pesos e duas medidas

Compartilho com os amigos duas colunas de Juca Kfuri. Incrivel como o argumentos são diferentes:

09.12.2009 - 0:03

Que punição merece o Coritiba?

Juca Kfouri

A direção do Coritiba teme que o clube vire bode-expiatório para a insolúvel, por incompetência dos governos, do ministério do Esporte, do Ministério Público, da Polícia, questão da violência nos estádios.

E teme com razão, porque o clube paranaense não tem a força que têm os clubes do eixo Minas-Rio-São Paulo-Rio Grande do Sul.

Mas o fato é que alguém tem de ser o primeiro a ser dado como exemplo.

E a barbárie de domingo no Couto Pereira justifica que seja o clube mandante do jogo e responsável pelo estádio.

Até porque, só agora, a direção coxa anuncia que rompeu com os membros da torcida uniformizada que causou o inferno verde que lá se viu, a tal Império Alviverde, império do mal, da covardia.

E quem brinca com fogo sai chamuscado.

É verdade que praticamente todos os cartolas têm o mesmo comportamento, reféns da intimidação que esta gente é capaz de despertar.

Mas se a justiça esportiva pode penalizar o Coritiba com no máximo 10 jogos de Couto Pereira interditado, a CBF pode, administrativamente, punir o clube com o rebaixamento para a Série C do Brasileirão, por exemplo.

Seria didático, para dizer o mínimo.

Desde que fizesse o mesmo com um Corinthians, se se repetirem as cenas do Pacaembu quando o time foi eliminado da Libertadores pelo River Plate.

Ou com o Inter, se novamente banheiros químicos forem atirados da arquibancada do Beira-Rio.

E assim por diante.

Que o Coritiba seja o primeiro, jamais o único.

Se bem que se o ministro do Esporte tivesse vergonha na cara já teria, pelo menos, pedido demissão.

Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 9 de dezembro de 2009.

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/juca-kfouri/JUCA-KFOURI.htm

21.02.2013 - 11:16

Dor, punição e calma

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Juca Kfouri

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Nenhuma punição aos responsáveis diretos, ou indiretos, pela morte de um torcedor no estádio é suficientemente radical.

Radical é a morte nas arquibancadas.

Excluir o clube do torneio?

Pode ser, por que não?

Ah, mas o clube não pode ser punido por causa de um bandido, até porque todos têm bandidos entre seus torcedores, como têm padres.

Sim, mas os clubes, em regra, financiam esses bandidos e não os padres, aqui entendidos como os torcedores comuns, a Fiel, no caso do Corinthians, de cuja marca uma torcida uniformizada tentou se apropriar.

Obrigar o clube a mandar seus jogos  com portões fechados?

Pode ser, por que não?

Ah, mas milhões (de padres) não podem ser punidos por causa de um bandido.

Sim, mas, então, qual a solução?

Punir o San José porque organizador do jogo?

É, a questão é repleta de nuances, mas a única solução inaceitável para ela é a impunidade.

E, repita-se, nada é mais radical do que morrer num campo de futebol atingido por um sinalizador, um rojão, o que for.

Por ironia,  aqui se propôs que o Corinthians, do alto da sua força moral adquirida com a conquista da Libertadores, deveria exigir mudanças civilizatórias no torneio sob pena de não mais disputá-lo.

Eis que o clube está, agora, diante do risco de ser dele excluído pela selvageria de um, de dois, de doze dos seus torcedores.

Mas é preciso ter muita calma nesta hora.

Primeiramente, para provar o que parece óbvio, ou seja, a culpa dos que estão detidos.

E, depois, não transformar a nova tragédia em mais uma guerra clubística imbecil.

Desnecessário lembrar que a estupidez, infelizmente, não é monopólio de nenhuma torcida e que todas elas já causaram mortes por onde passaram.

Os torcedores corintianos  (outra bobagem é dizer que não são verdadeirostorcedores corintianos, porque são sim) que estão detidos são:

Leandro Silva de Oliveira (21 anos), Tadeu Macedo Andrade (30 anos), Reinaldo Cohelo (35 anos), José Carlos da Silva Júnior (20 anos), Marco Aurélio Mecere (31 anos), Danielo Silva de Oliveira (27 anos), Hugo Nonato (27 anos), Clever Souza Clous (21 anos), Cleuter Barreto Barros (24 anos), Fávio Neves Domingos (32 anos), Rafael Machado Castilho Araújo (18 anos) e Tiago Aurélio dos Santos Ferreira (27 anos).

Alguém os conhece?

As torcidas uniformizadas os reconhecerão como seus sócios?

E aí, ex-promotores de Justiça, um que de tão incapaz virou deputado tucano e outro, igualmente, licenciou-se para virar funcionário do ministério do Esporte, cadê os cadastros desta gente?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Verdade!!!

  • Copiei a coluna de Dante Mendonça publicada no paraná on line
19/08/2009 às 00:00:00 - Atualizado em 20/01/2013 às 11:46:19
O Sonho de Petraglia (final)

Ao sugerir a criação de um campo comum a rubro-negros e alviverdes, Mário Celso Petraglia restaura a saga de Aryon Cornelsen e o malfadado PAVOC: das mãos do Coritiba, o projeto foi a alavanca do Atlético que levou João Saldanha a profetizar: “O Atlético, facilmente, está entre os 10 mais”.
O Coritiba não quis bancar o PAVOC (Parque Aquático Vila Olímpica Cornelsen). Os conselheiros da situação achavam que o Aryon ia ganhar muito dinheiro. E de fato ganhou. No tempo das campanhas e loterias, Aryon chegou a ter um helicóptero particular “igual ao do filme do Roberto Carlos”. Entretanto, a construção e manutenção do PAVOC, sem a parceria do clube, acabou sendo a ruína do empresário.
Com um elefante branco faminto em mãos, não restou ao visionário (antes oferecera ao Clube Concórdia, que negou) outra alternativa: levar a mesma proposta ao Atlético Paranaense. O Atlético topou na hora. O contratofirmado com o Atlético era um pouco diferente daquele negado pelo Coritiba, contou o falecido Aryon Cornelsen ao repórter Sandro Moser: - Ao Atlético eu não ofereci de graça, queria os 50 mil títulos e as mensalidades. Então o Atlético impôs uma cláusula, 10 anos de prazo, sendo o negócio bem ou mal sucedido...
Esta cláusula foi a ruína de Aryon. A necessidade fez o experiente advogado aceitar as imposições leoninas, acreditando na boa fé dos diretores do Atlético, e nas boas vendas dos títulos durante o primeiro verão.
Ocorre que o teor do contrato vazou, chegou como um furacão aos ouvidos de rubro-negros oportunistas que resolveram sabotar o projeto: “Quem comprou não pague, quem não comprou não compre, pois o parque já é nosso”.
E durante nove anos as vendas congelaram. Aryon não conseguiu arrecadar o necessário para viabilizar o projeto e, terminado o tempo de contrato, o complexo acabou indo inteiramente de graça para a Baixada da Água Verde.
O Atlético Paranaense, de sua parte nunca soube administrar o espaço conseguido da mão beijada do velho inimigo. Do projeto inicial, restou a intenção de criar um Centro de Treinamento para a formação de jogadores, muito antes do futebol profissional virar este negócio milionário.
O acordo do Atlético com Aryon Cornelsen datava de 1973. A posse atleticana fez-se em 83. O patrimônio era pouco usado. Além dos pedalinhos para casais suburbanos apaixonados, servia mais para impressionar investidores e visitantes como João Saldanha, na tentativa de melhorar a imagem do clube.
Imagem que foi gradativamente se desgastando, até que em 1995, Mário Celso Petraglia promoveu uma verdadeira revolução na estrutura e na administração atleticana. Sempre muito íntimo do poder, Petraglia, já de olho no terreno do antigo hotel Estância João XXIII (no bairro do Umbará), e com o ambicioso projeto da Arena na gaveta, aproveitou-se das grandes inundações acontecidas em Curitiba no ano de 96 e propôs uma composição com o governo estadual. O Estado desapropriaria a área do PAVOC para abertura de um canal extravasor do rio Iguaçu, pagando aos proprietários a devida indenização.
Não foi a única desapropriação da área, mais de cem decretos foram assinados em maio de 1996 pelo governador em exercício, deputado (e ex-presidente rubro-negro) Aníbal Khury. O valor da indenização é que foi efetivamente maior do que os demais. A quantia causou, à época, indignação em setores da imprensa e resultou num processo (arquivado) de crime de responsabilidade contra Khury e o governador Jaime Lerner. Com a soma arrecadada o Atlético Paranaense pode enfim levar a cabo seus planos de reestruturação e crescimento. Viabilizou a construção da Arena e adquiriu a terreno e instalações do hotel, onde instalou o Centro de Treinamento Alfredo Gottardi.
Ao final de todos estes anos, a profecia de João Saldanha se mostrou certeira. O PAVOC, dado de presente pelo Coritiba, foi a alavanca que impulsionou a Arena a ser indicada como o estádio paranaense da Copa do Mundo de 2014. Assim mesmo, pelas linhas tortas por onde passam a política e o esporte paranaenses.

Up-Harmonia conjugal.flv

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vitória inquestionável??

 

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O Coritiba foi ao litoral paranaense neste domingo e venceu o fraco time do Rio Branco, pelo placar de 7 x 0.

Muitos gols, muita festa da torcida e empolgação da imprensa, sem no entanto me convencer que um bom trabalho vem sendo realizado no Alto da Glória. A goleada foi facilitada pela fragilidade do time de Paranaguá.

Começo questionando os critérios do técnico estagiário para escalar seu time principal.

Não entendi o por que ele optou pela escalação do experiente Pereira em detrimento do excelente Luccas Claro. Ora, o jovem zagueiro estava tendo uma excelente produção no sistema defensivo e saiu da equipe para cumprir a suspensão automática. Em função das belas atuações, eu acreditava que ele voltaria ao time titular. Infelizmente, não foi esta a opinião do técnico MS que escalou o decadente Pereira em seu lugar. Alias, o Pereira nem havia feito um bom jogo contra o Toledo e foi premiado pela titularidade. Erro recorrente nas escalações, principalmente na insistência de Lincoln e no queridinho Geraldo. Já desenvolvo mais sobre o angolano.

Nas alas, o técnico deu sorte em achar as posições corretas de Gil e principalmente Patrick, que fez sua melhor atuação na ala da esquerda, marcando um golaço. O jogador mostrou muita desenvoltura e mesmo pelo lado esquerdo - me parece ser ambidestro - foi o melhor em campo. Quando a dupla esteve em campo ao mesmo tempo, a equipe apresentou seu melhor futebol. E mais, uma vez no intervalo a intervenção equivocada do aprendiz a técnico abafou a evolução da equipe. Tirou o Gil, que reclamava de dores, e colocou o folclórico Geraldo e devolveu o Patrick ao lado direito, estranhamente a mudança deixou Patrick perdido na ala da direita, atrapalhando seu belo desempenho.

Nesta substituição nem melhorou o lado direito e matou o lado esquerdo com o fraquíssimo Geraldo. E olha que não é por falta de oportunidade, considerando que o jovem jogador já teve inúmeras chances no Coritiba e ainda no Paraná no ano passado e até em sua seleção, sem nada apresentar de produtivo.

A Vitória e a chuva de gols não pode camuflar os erros de critérios do aprendiz á técnico. Estou preocupado que estas vitórias nos faça perder tempo na preparação da equipe para toda a temporada. O grupo é muito forte, mas entregue a um jovem e promissor técnico que me parece deslumbrado e sem comando. Espero estar errado.

A imagem e a ficha técnica vem do site oficial:

Campeonato Paranaense – 9ª rodada

Rio Branco 0×7 Coritiba
Local: Estádio Caranguejão
Data: 17/02/2013
Horário: 16h00

Árbitro: Leonardo Sígari Zanon
Assistentes: Luiz Henrique de Souza Santos Renesto e Júlio César de Souza
4º arbitro: Cristiano Antônio Teixeira

Coritiba: Vanderlei, Leandro Almeida, Pereira, Chico (Junior Urso), Gil (Geraldo), Willian Farias, Patric, Robinho (Lincoln), Alex, Rafinha e Julio César.
Banco: Vaná, Djair, Luccas Claro, Junior Urso, Lincoln, Geraldo e Arthur.
Técnico: Marquinhos Santos

Rio Branco: Felipe, Caimmy, Valdir, Vinícius, Wagner (Renan Meduna), Duda, Matheus, Rafael Muçamba, Marcelo Tamandaré, Renan Tavares (Diogo Fogliato) e Rodrigo Jesus (Elton Souza).
Banco: Rodrigo Café, Grafite, Vladimir, Diogo Fogliato, Renan Meduna, Bahia e Elton Souza.
Técnico: Amauri Knevitz.

Gols: Rafinha (Coritiba), aos sete minutos do primeiro tempo; Patric (Coritiba), aos 30 minutos do primeiro tempo; Julio César (Coritiba), aos 36 minutos do primeiro tempo; Robinho (Coritiba), aos 38 minutos do primeiro tempo; Julio César (Coritiba), aos 41 minutos do primeiro tempo; Julio César (Coritiba), aos 21 minutos do segundo tempo; Julio César (Coritiba), pênalti aos 34 minutos do segundo tempo;

Cartões amarelos: Vinícius (Rio Branco), Patric (Coritiba), Geraldo (Coritiba), Renan Meduna (Rio branco),

Cartão vermelho: não houve.

Público pagante: 2.479
Público total: 2.837
Renda: R$40.780, 00

Gols de Rio Branco-PR 0 x 7 Coritiba pelo Paranaense - 2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Coxa vence e lidera novamente

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O Coritiba venceu o seu adversário desta noite e retomou a liderança perdida bisonhamente no empate contra o Arapongas. Graças a empate entre Paraná e J.Malucelli, deixando o Coxa sozinho na liderança. Mais sorte que juízo.

Não escrevi sobre os dois últimos jogos por estar insatisfeito com o trabalho do fraco técnico Marquinhos Santos. E neste jogo, mais uma vez percebo a inexperiência do referido e a perda de tempo que estamos tendo.

Depois de um bom segundo tempo em Arapongas o técnico teve a sorte grande de achar um esquema compatível com os jogadores ao seu dispor. E repetiu a dose no jogo de hoje. Entretanto me causou espanto ao dizer que este não é seu esquema preferido e nem será usado durante o ano. Apesar do gosto do técnico deu certo. No primeiro tempo o Coritiba fez seu melhor jogo até então. Dando um espetáculo premiando a torcida com três belos gols.

E inexplicavelmente, depois da conversa com os jogadores no intervalo a equipe parou de jogar. Passou a esperar seu adversário e correr riscos. Riscos aumentados depois da expulsão de Deived. O centroavante não estava bem e reagiu a uma entrada mais dura e foi acertadamente expulso.

Aparentemente a equipe estava acertando-se. Mas, caiu de produção no segundo tempo e depois das três substituições piorou consideravelmente e chegou a sofrer um gol, fazendo justiça ao desempenho do adversário.

Continuo contrariado com o trabalho do técnico Marquinhos Santos. Não vejo nele a liderança que nos permita alçar voos mais ousados nesta temporada. Não demonstra claramente seu critério na escalação dos onze titulares. Forma mal o banco de reservas sem prestigiar aqueles que estão bem na equipe B e substitui de maneira equivocada, prejudicando em muito o desempenho geral na equipe.

Por exemplo, ainda não entendi a ausência do Ruidiaz no banco de reserva, considerando que ele foi muito bem em Arapongas. Deu uma nova dinâmica ao time e foi preterido em detrimento de Geraldo. Nada contra contra o angolano mas o peruano precisa de sequencia. Já o prestigio do fraco Lincoln cada vem me indigna mais. Entra é não dá sequencia em nenhuma jogada e ainda é premiado com a tarja de capitão. Depois daquela entrada maldosa no Bottinelli ele não podia mais ser capitão.

Estamos sem comando. Perdendo tempo que será valioso na conta final da temporada. Eu só posso lamentar e torcer para estar equivocado.

A imagem e a ficha técnica vem do site oficial do Coritiba

Campeonato Paranaense – 8ª rodada

Coritiba 3 x 1 Toledo
Local: Estádio Couto Pereira
Data: 13/02/2013
Horário: 19h30

Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto
Assistentes: Diogo Morais e Bruno José Ferreira
4º árbitro: Murilo Ugolini Klein

Coritiba: Vanderlei, Chico, Pereira, Leandro Almeida, Patric, Willian Farias, Gil, Robinho (Junior Urso), Alex (Lincoln), Rafinha (Arthur)  e Deivid.
Banco: Vaná, Djair, Junior Urso, Lincoln, Geraldo, Arthur e Julio Cesar.
Técnico: Marquinhos Santos

Toledo: Ney, Marcelo Guerreiro, Glauco, Alcir, Gueco, Juninho (Ferraz), Eduardo, Eurico (Bruno), Fernandes Garcia, Victor Jr. (Getterson) e Safira.
Banco: Spada, Daniel, Thiago Almeida, Ezequiel Casaña, Ferraz, Getterson e Bruno.
Técnico:

Gols: Rafinha (Coritiba) aos 10′ do primeiro tempo; Rafinha (Coritiba) aos 32′ do primeiro tempo; Robinho (Coritiba) aos 43′ do primeiro tempo; Getterson (Toledo) aos 45′ do segundo tempo.

Cartões amarelos: Getterson (Toledo), Gueco (Toledo)

Cartão vermelho: Deivid (Coritiba)

Público pagante: 8.916
Público total: 9.931
Renda: R$ 101.716,00

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Falta de Lincoln em Botinelli no treino.mov

Amigos. Vi e revi o lance do treino do Coritiba desta manhã no Couto Pereira e minha indignação é cada vez maior. O argentino Dario Bottinelli ficará fora de combate por três meses, pois teve uma fratura no tornozelo e deve ser operado ainda hoje.

Não existe argumento em favor do Lincoln. Foi dele o carrinho por trás em seu companheiro de treino e que causou a grave lesão. Até onde eu sei a FIFA tem orientado a arbitragem em tentar banir do futebol este tipo de jogada. O carrinho é um lance perigoso. Esta falta por trás em um jogo rende ao agressor o cartão vermelho sem a necessidade de ser o segundo cartão amarelo. Em um treino é inaceitável. Acredito que o jogador argentino sofreu por nem esperar que em um treino fosse possível sofrer uma entrada desta. Desleal. Causada por um colega de treino.

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Em tempo: Legal da parte do Bottinelli. Em aceitar as desculpas pedidas pelo agressor. Mas, o caso foi grave. Cabe ao Lincoln mostrar mais humildade e treinar cada vez mais para jogar o que não jogou até agora. Conquistar a posição.

Este episodio, assim como o video divulgado pelo clube, do encontro depois da cirurgia, podem servir para unir o grupo. Mas, o Lincoln tem que jogar e bem!! Vou dar a mão a palmatória e confiar nele. Porém, a boa vontade precisar ser verdadeira. De jogador mentiroso e teatral o futebol ja esta cheio e eu farto. Não quero mais ver no futebol.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

o Coxa segue líder

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O Coritiba é a única equipe que tem o que comemorar neste domingo chuvoso em Curitiba. O Coxa entrou em campo para enfrentar o empolgando time do Paraná e empatou, mantendo-se líder do campeonato estadual. Favorecido pelo empate entre o Tubarão e Arapongas na cidade de Londrina a equipe esta na frente dos demais.

Escalado com Vanderlei, Patrick, Luccas, Chico e Escudeiro. Willian, Gil, Rafinha, Robinho e Alex. Deivid no ataque. Diferente daquela teoria de que o técnico Marquinhos Santos sempre teria equipes ofensivas ela não se concretizou na tarde de hoje. Com dois volantes e marcando por zona, longe do gol adversário a equipe esperou seu adversário nos primeiros 18 minutos. Depois disto, equilíbrio.

O Paraná martelou. Tentou. Foi melhor em alguns momentos. E confundiu a torcida na frente, sem, no entanto finalizar com perigo contra o gol de Vanderlei. Sua jogada mais forte, era no lado direito com o jovem atacante que vinha sendo muito bem marcado pelo Escudeiro. Este foi com certeza o melhor duelo do primeiro tempo, com um equilíbrio bastante grande: um cartão amarelo para cada um e mudança de lado do atacante no segundo tempo.

Veio o intervalo e com ele nenhuma modificação para a equipe coxa-branca. O pedido era: valorizar a posse de bola. Acertar os passes.

Com o passar do tempo, o técnico mudou. Tirou o único jogador de velocidade, o Rafinha, pelo esforçado Arthur. E mais tarde, tirou o bom Robinho, para colocar Lincoln. Eu tinha a impressão que o veterano jogador já entrou cansado e nada acrescentou. Já no finalzinho, ele tirou o cansado Deivid e colocou o atacante Júlio Cesar que nada fez.

Muito pouco, para uma temporada de muita expectativa. De bom neste jogo, só a finalização do Alex que explodiu no travessão e o empate entre Londrina e Arapongas. A pré-temporada neste jogo chega ao fim. Para sorte do treinador aprendiz a equipe enfrenta em casa na sequencia: Nacional ( casa ), Arapongas ( fora ). Toledo ( Casa ) e Rio Branco ( fora ) para finalizar este primeiro turno contra o inexpressível CAP em casa e depois contra a força deste primeiro turno o Londrina no norte do Paraná. Até lá, dá tempo de sobra para continuar enganando a todos com goleadas contra as fracas equipes do interior e terminar campeão.

Estou convicto. O presidente Vilson Ribeiro de Andrade comete um único erro neste começo de ano, que é manter o aprendiz á técnico Marquinhos Santos á frente da equipe . Estamos perdendo tempo com ele.

A foto e a ficha técnica vem do site oficial do CFC

Campeonato Paranaense – 5ª rodada

Paraná Clube 0×0 Coritiba
Local: Estádio Durival Britto e Silva (Vila Capanema)
Data: 03/02/2013
Horário: 17h

Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistentes: Adair Carlos Mondini e Bruno José Ferreira
4º árbitro: José Mendonça da Silva Jr.

Coritiba: Vanderlei, Patric, Luccas Claro, Chico, Escudero, Willian Farias, Gil, Robinho (Lincoln), Alex, Rafinha (Arthur) e Deivid (Julio César).
Banco: Vaná, Pereira, Djair, Junior Urso, Lincoln, Arthur e Julio César.
Técnico: Marquinhos Santos.

Paraná: Luis Carlos, Gabriel Marques, Anderson, Alex Alves, Zé Luis, Gilton, Luisinho (Aymen), Welington (Junior Capixaba), Paulo Renê (Rubinho), Lúcio Flávio e Neverton.
Banco: Marcão, Alex Bruno, Angelo, Borges, Júnior Capixaba, Rubinho e Aymen.
Técnico: Toninho Cecílio.

Gols: Não houve.

Cartões Amarelos: Luccas Claro (Coritiba), Zé Luis (Paraná), Escudero (Coritiba), Néverton (Paraná), Lúcio Flávio (Paraná), Chico (Coritiba),

Cartão vermelho: Não Houve

Público pagante: 6.409
Público total: 7.639
Renda:  R$151.995,00

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Vitória e liderança contra o Jotinha

Não pude escrever sobre o pouco que vi da vitória contra o J. Malucelli. Vitória complicada que deve ser valorizada em muito pela comissão técnica e pela torcida. A equipe não esteve bem. Não foi superior ao seu adversário, mas os três pontos foram muito importantes, considerando que a equipe ainda vai crescer e se entrosar.

O goleiro Vanderlei mais uma vez mostrou seu valor. Esteve seguro quando requisitado. Na lateral direita, não gostei da atuação do recém contratado Patrick. Ele me pareceu meio ansioso. Mesmo assim, deveria ter continuado na equipe.

Sinceramente, não entendo os critérios do aprendiz de técnico MS. Nem tanto por esta substituição, mas sim da saída do Júlio Cesar. O Patrick por ser lateral, parece que chegou ao seu limite físico, mas o atacante estava dedicando-se ao jogo.

Até aqui, nunca tinha visto o MS fazer duas substituições tão cedo. Muito menos no intervalo. Ambos os jogadores não estavam tendo atuações tão desastradas assim. Para sorte do treinador o bom atacante Arthur que entrou no lugar do Júlio fez o gol da vitória. Ele teve mais sorte que juízo. Porém, ele correu o risco de queimar os jogadores que saíram, da mesma forma que ele fez com o peruano Ruidiaz. Atitudes como esta só o fazem perder o grupo e em alguns jogos a vitória também pode ser perdida.

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Minhas dúvidas sobre o trabalho do técnico aumentam quando vejo que o time ideal para este começo de temporada será mudado. Mudado em quatro posições. Saem Patrick, Eltinho ( machucado ), Djair e Júlio César.

A equipe deveria ser mantida. É claro que a lesão do fraco Eltinho força uma das quatro mudanças. E para piorar o titular seria o também machucado Dennis. Mas, escalar o gringo Escudeiro na lateral esquerda me incomoda. Ora, a zaga tem sido nossa maior preocupação. Deveria ser preservada na tentativa de acerto. Entretanto o zagueiro Escudeiro vai para a lateral e o zagueiro Chico entra na zaga. Uma salada perfeita. Não seria esta a oportunidade de mexer no esquema. Usar três zagueiros e fixar um volante no lado esquerdo.

Inclusive estas mudanças de esquema seriam tema neste inicio de temporada. Porém, ficou – mais uma vez – na retórica. Eu, definitivamente, não confio no trabalho do jovem treinador.