sexta-feira, 29 de março de 2013

Alex de Souza - A imprensa fala da carreira do craque Alex de Souza

Tudo tranquilo no Alto da Glória

Curitiba, 29 de março de 2013

Neste feriado de páscoa tem jogo do Coritiba. Jogando no Couto Pereira o Coxa recebe o Arapongas e tenta minimizar a crise instalada no Alto da Glória. Esta tudo tranquilo no Alto da Glória. Segundo o técnico Marquinhos Santos, não temos nada com o que nos preocupar….tá bom.

Após o empate contra o já rebaixado Nacional a equipe precisa começar a jogar bem, na tentativa de convencer a todos. Vencer não é o mais importante considerando a fragilidade dos adversários. A equipe comandada pelo fraco Marquinhos Santos vem nivelando-se aos adversário deixando todos preocupados.

O técnico erra na formação da equipe. Ela erra na composição do banco e no momento e nas peças substituídas. E erra novamente com oito mudanças. A provável escalação trará Vanderley, Vitor Ferraz, Luccas, Escudeiro e Dennis. No meio: Junior Urso, Sergio Manuel, Rafinha Silva e Alex. Rafinha e Arthur.

Algumas mudanças até que são boas. Ele muda o esquema e promove as voltas de Dennis, Vitor Ferraz e Sergio Manuel, depois de longa inatividade que somadas aos craques Rafinha e Alex, que desfalcaram o Coritiba contra o Nacional, fortalecem a equipe.Mas erra ao poupar o jovem Willian e tirar o Chico mudando a zaga sem dar maiores explicações.

As presenças daqueles que entram melhoram a qualidade da equipe, mas algumas saída são injustificavéis. Pelo jeito minha esperança de mudar o rumo do trabalho só será possível com a troca do treinador. Já falei e repito: não confio nele. Não vejo nele as qualidades para comandar o caro time do Coritiba. A hora da mudança é agora.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Depois de um tempo…

Passado um tempo da para pensar um pouco melhor sobre o jogo. O grande problema do trabalho do jovem treinador é a falta de equilíbrio em campo. Nenhuma equipe que busque o sucesso pode admitir, tanto tempo de trabalho sem que a equipe apresente, esta combinação entre ataque e defesa.

Hora a equipe é muito vulnerável, hora a equipe é todo mundo atacando sem um plano, sem uma estratégia. O combalido adversário marcou o Coxa em sua saída de bola. Expos nossas deficiências. E o time só deu a impressão de melhora quando fez os gols, em função da acomodação de seu adversário, que recuou. E para piorar, os erros nas substituições comprometem qualquer evolução no jogo. O Marquinhos Santos erra na composição do banco, erra no tempo e nas peças. A equipe sempre perde qualquer tipo de consistência quando o treinador mexe no time.

Quando ele começou seu trabalho, eu acreditava que seria um sucesso. Principalmente, por se tratar de um profissional acostumado com os jovens. Pensei que veria muitos atletas provenientes das categorias de base do Coxa, jovens como: Alexandro, Zé Rafael, Luccas Claro, Bomfim, ABNER, Denner, Luizinho e Fabinho. Contra o Paraná, vi o time da vila lançar dois atacantes velozes, habilidosos, com vontade de vencer na profissão. Muito em função da falta de opções entre os mais experientes. Mas, quando precisou o técnico teve na categoria de base, a qualidade necessária para dar esperanças a sua torcida. E o Marquinhos Santos, quase nada.

Isto evidencia a falta de critérios, isto evidencia uma falha de convicção, assim como falta de capacidade do treinador. Isto é tambem falta de experiência do treinador. Começo a me convencer que o treinador, o time é Alex e mais dez jogadores. Muito pouco para que tem um orçamento alto em comparação os demais participantes do campeonato.

Afirmo mais uma vez. Perdemos três meses nesta temporada. Ainda é tempo de corrigir o rumo, sob o risco de colocarmos a perder toda a temporada.Estou preocupado e sem nenhuma confiança neste treinador.

domingo, 24 de março de 2013

Alex - Coritiba 2 x 3 Paraná

Nem o craque Alex salva o Coritiba

Parana

Nesta tarde chuvosa de domingo, o Coritiba recebeu o combalido time do Paraná Clube e foi derrotado, pelo placar de 3 x 2. Resultado justo por tudo o que ambas as equipes fizeram em campo.

Logo no começo do jogo, em um erro na cobertura pelo lado esquerdo. Reinaldo, finalizou e marcou o primeiro gol do jogo. No lance os veteranos jogadores mostraram suas reais condições: Pereira, perdeu o tempo de fazer a cobertura e Reinaldo machucou-se com grande gravidade e foi substituído.

O gol logo cedo desarticulou o frágil esquema armado pelo inseguro técnico Marquinhos Santos, que assistia sua equipe ser amplamente dominada pelo time da vila Capanema. Quando o meio acertava, o excelente goleiro Luiz Carlos, praticava grande defesas. E quando ele não interferia, o fraquíssimo Julio César, errava. Ou no domínio, ou no passe ou ainda na finalização.

Marcando na frente, os três atacantes paranistas forçavam os erros da defesa coxa-branca e não demorou muito para sair o segundo gol.

Ainda no primeiro tempo, o técnico errou novamente, tirando o excelente Chico para colocar o meia Lincoln, desmanchando o sistema com três zagueiros. Nada contra a entrada do Lincoln, mas sim pela saída do Chico. Era claro e evidente, a baixa condição física e técnica do veterano zagueiro Pereira. A substituição equivocada, teve graves consequências no segundo tempo, sem interferir positivamente neste primeiro tempo.

O Coxa foi para o intervalo perdendo pelo placar de 2 x 0. Na volta para o segundo tempo, o técnico tentou consertar o erro de escalação, substituindo o pouco produtivo Julio César pelo esforçado Arthur, que acrescentou bastante luta e pouca inspiração ao ataque coxa-branca.

Quando tudo parecia perdido, o craque Alex, apareceu, por duas vezes cabeceando contra o gol do excelente goleiro Luis Carlos, e marcou nas duas ocasiões. O empate nos deu a falsa impressão de que a equipe iria à busca da virada. E a impressão foi logo desfeita quando o ultrapassado zagueiro Pereira foi expulso em uma jogada mais forte. Acredito que apesar da força excessiva, o zagueiro não merecia o cartão vermelho direto.

Foi ai que aconteceu a situação mais emblemática da era Marquinhos Santos. Quando o treinador preparava a entrada de Luccas Claro, na tentativa de acertar a sua zaga, ele foi impedido pelo meia Lincoln, que de maneira imperativa, proibiu o técnico de fazer o que ele considerava melhor. Erro que evidencia a falta de liderança e a pouca convicção do aprendiz a técnico do Coritiba. Logo depois, o erro foi devidamente punido na saída de bola do craque Willian que entregou a bola nos pés do meia Rubinho que acertou um belo chute, sem defesa, dando números finais ao jogo.

O gol fez justiça á baixa qualidade na atuação do Coxa. Nem o talento do craque Alex, salvou a tarde, que com erros recorrentes do técnico Marquinhos Santos, vão evidenciando a falta de comando e das escolhas erradas. A tentativa de agradar os veteranos jogadores do Coritiba vai colocando o Coritiba em um desvio de rumo que ainda não é definitivo neste campeonato e na importante temporada. A hora de mudar é agora. Fora Marquinhos Santos.

Campeonato Paranaense – 5ª rodada do returno

Coritiba 2x3 Paraná Clube
Local: Estádio Couto Pereira
Data: 24/03/2013
Horário: 16h

Árbitro: Rafael Traci
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Sidmar dos Santos Meurer
4º Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto

Coritiba: Vanderlei, Chico (Lincoln), Pereira, Leandro Almeida, Eltinho, Wiilan Farias, Gil, Robinho (Patric), Alex, Rafinha e Julio César (Arthur).
Banco: Vaná, Patric, Luccas Claro, Sergio Manoel, Lincoln, Rafael Silva e Arthur.
Técnico: Marquinhos Santos

Paraná Clube: Luis Carlos, Ângelo, Alex Bruno, Alex Alves, Júnior Capixaba, Gilton, Júlio Cesar (Rubinho), Ricardo Conceição (Borges), Reinaldo (JJ Morales), Lúcio Flávio e Carlinhos.
Banco: Marcão, João Antonio, Borges, Dudu, Rubinho, Neverton e JJ Morales.
Técnico: Toninho Cecílio

Gols: Reinaldo (Paraná Clube), aos dois minutos do primeiro tempo; JJ Morales (Paraná Clube), aos 35 minutos do primeiro tempo; Alex (Coritiba), aos nove minutos do segundo tempo; Alex (Coritiba), aos 20 minutos do segundo tempo; Rubinho (Paraná Clube), aos 32 minutos do segundo tempo;

Cartões amarelos: Capixaba (Paraná Clube), Gil (Coritiba), Leandro Almeida (Coritiba), Júlio Cesar (Paraná Clube), Rafinha (Coritiba),

Cartão vermelho: Pereira (Coritiba),

Público pagante: 10.909
Público total: 12. 640
Renda: R$ 158.399, 00

quinta-feira, 21 de março de 2013

Não fez mais que a sua obrigação

JMALUCELLI

Mesmo sem o craque Alex, a equipe do Coritiba venceu seu confronto contra o então líder J. Malucelli, por 3 x 0.

Jogando longe de seus domínios, porém muito perto de sua torcida que foi maioria no estádio Janguito Malucelli. o jogo teve um começo em um ritmo lento em função do pouco interesse do líder em permanecer a frente da tabela. Respeitando muito o Coritiba, diferente do que havia feito no primeiro turno, quando vendeu caro a derrota, não ofereceu grande resistência ao Coxa.

O time do Barigui deu espaço para o Coritiba e o primeiro tempo passou sem grandes emoções e Coxa agradeceu. Tendo mais uma vez uma escalação diferente, o time foi a campo com: Vanderley, Pereira, Leandro Almeida e Chico. Gil, Willian, Patrick, Lincoln e Etinho. Julio César e Rafinha.

No segundo tempo o jogo ficou ainda melhor para o Coritiba, que fez seu primeiro gol em uma cobrança de escanteio com o excelente Leandro Almeida. Ele nem precisou sair do chão e marcou de cabeça.

No segundo gol, Lincoln recebeu um belo passe de Rafinha e finalizou com categoria e força marcando um belo gol. E o terceiro saiu aos 44 minutos, em uma assistência de Lincoln, Leandro Almeida, subiu mais do que seu marcador e marcou novamente.

O resultado fácil foi facilitada pela postura acomodada do adversário, que não parecia muito interessada na vitória. E importante destacar a atuação de Lincoln que rendeu grandes discussões nas redes sociais.

Eu não mudo aquilo que escrevi. A boa atuação do jogo não desfaz a desconfiança no futebol do caro jogador. Espero que ele possa repetir a boa atuação e o belo gol. Sua acomodação nos jogos que ele faz, assim como a letidão que ele coloca na bola, preocupa este comentarista, caso ele assuma uma condição de titular. Ele fez um golaço é verdade. Mas, esta é apenas sua obrigação. O Lincoln ganha e muito bem para fazer grandes atuações e não vinha fazendo valer o salário exorbitante recebido.

Campeonato Paranaense – 4ª rodada do returno

J. Malucelli 0×3 Coritiba
Local: Eco-Estádio Janguito Malucelli
Data: 20/03/2013
Horário: 19h30

Árbitro: Antônio Denival de Morais
Assistentes: Luciano Roggenbaum e André Luiz Severo
4º Árbitro: Adriano Milczvski

Coritiba: Vanderlei, Leandro Almeida, Pereira,  Chico (Luccas Claro), Patric (Emerson Santos), Willian Farias, Gil, Lincoln, Eltinho, Rafinha e Julio César (Arthur).
Banco: Vaná, Luccas Claro, Sergio Manoel, Emerson Santos, José Rafael, Rafael Silva e Arthur.
Técnico: Marquinhos Santos

J. Malucelli: Edvaldo, Walisson, Tiago Alencar, Alex Fraga, Tomas, Tiago Matos (Bahia), Wellington (Fernando), Ceará (Leandro Costa), Willian, Bruno Batata e Potita.
Banco: Fabrício, Diego Alemão, Leandro, Alisson, Fernando, Leandro Costa e Bahia.
Técnico: Sandro Forner

Gols: Leandro Almeida (Coritiba), aos cinco minutos do segundo tempo; Lincoln (Coritiba), aos 19 minutos do segundo tempo; Leandro Almeida (Coritiba), aos 44 minutos do segundo tempo;

Cartões amarelos: Lincoln (Coritiba), Potita (J. Malucelli), Alex Fraga (J. Malucelli), Wellington (J. Malucelli),

Cartão vermelho: não houve.

Público pagante: 1.303
Renda: R$ 35.860,00

domingo, 17 de março de 2013

“Não fez mais que sua obrigação”

Coxa.Cianorte

Nesta tarde agradável de sábado o Coritiba recebeu o desesperado Cianorte e venceu, pelo placar de 2 x 0. E não fez mais que sua obrigação.

Mais uma vez, uma equipe do interior do estado, estava conseguindo parar o Coritiba. Mesmo ameaçado de rebaixamento o Cianorte não foi só defesa não. Com Juliano e Paulinho organizando as ações ofensivas da equipe do norte do estado oferecendo perigo a meta defendida pelo excelente Vanderley. Inclusive é visível a evolução do goleiro que desde janeiro treina com o renomado treinador Carlos Pracidelli.

Os defeitos da equipe coxa-branca acontecem mais uma vez pelas escolhas erradas do técnico Marquinhos Santos, que insiste em Pereira, Eltinho e Júlio César. Para sorte do jovem treinador, o craque Alex desequilibra á nosso favor. E como jogou o veterano... A qualidade cada vez aumenta mais. A entrega e a dedicação ao jogo já era visto desde o primeiro jogo. E agora melhor condicionado fisicamente, ele começa a atingir o nível de desempenho esperado por sua torcida. Como coadjuvantes o Coxa tem os excelentes Rafinha e Robinho que juntos começam a encontrar, da mesma forma, o entrosamento ideal com o craque. A equipe tende a crescer.

Entretanto, como diz o Romário: “ técnico bom é aquele que não atrapalha”, Marquinhos Santos atrapalha, e muito. Eltinho e Júlio César escalados pelo técnico prejudicam e melhor andamento das jogadas ofensivas. Perdem bolas e armam contra –ataques que, mais uma vez, foram sendo aproveitados por equipes com menor orçamento.

A destacada mudança no esquema pela mídia foi acertada. Segundo os especialista, Leandro Almeida foi deslocado para a lateral direita, empurrando o bom Gil para o meio. Estas incertezas do treinador são um sinal de defeito e não virtude. Ele não altera o sistema em função das qualidades do adversário. Os defeitos e os pontos fracos do time do Coritiba, são facilmente explorados. O técnico confunde os jogadores que hora jogam de lateral hora no meio. O treinador deveria sim, analisar seu adversário, escolher a melhor escalação e forçar nossos adversário a mudarem estratégia e tática para diminuir o poderio ofensivo do Coxa, que tem maior orçamento, calendário e ambições nesta temporada. E não é o que esta acontecendo. Ninguém teme o Coxa.

Para fazer justiça, a única jogada lúcida de Júlio César terminou no bonito gol de Rafinha, já no segundo tempo. E foi só. O centroavante não tem condições, ainda, de ser titular com a camisa do Coritiba. Espero que um dia, tenha esta qualidade.

Com as substituições de Júlio Cesar por Rafinha Silva, melhorou a dinâmica no jogo, porém sem aumentar a eficiências do ataque. E, em uma jogada de velocidade do jovem atacante, ele sofreu pênalti, convertido com perfeição pelo craque Alex, que assume a artilharia da equipe. O craque marcou seu quinto gol nos últimos quatro jogos. Esta vitória era obrigação da equipe que se encontra quatro pontos atrás das três equipes que lideram o turno: JMalucelli, Londrina e CAP.

Ficha técnica e foto vem do site oficial

campeonato Paranaense – 3ª rodada do returno

Coritiba 2x0 Cianorte
Local: Estádio Couto Pereira
Data: 16/03/2013
Horário: 16h

Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto
Assistentes: Bruno Boschilia e Jefferson Cleiton Piva da Silva
4º árbitro: José Mendonça da Silva Jr.

Coritiba: Vanderlei, Luccas Claro, Pereira, Leandro Almeida, Eltinho, Willian Farias, Gil, Robinho (Zé Rafael), Alex, Rafinha e Julio César (Rafael Silva).
Banco: Vaná, Patric, Escudero, Djair, José Rafael, Rafael Silva e Geraldo.
Técnico: Marquinhos Santos

Cianorte: Paes, Paulinho, Tairone, Dedone, Maurício, Mineiro (Leandro Biton) (Alemão), Jovany, Juliano (Eydison), Thiago Ferreira, Ícaro e Digão.
Banco: Leandro, Alemão, Leandro Biton, Lindóia, Lisa, Paulo Roberto e Eydison
Técnico: Bagé

Gols: Rafinha (Coritiba), aos seis minutos do segundo tempo; Alex (Coritiba), aos 25 minutos do segundo tempo de pênalti;

Cartões amarelos: Rafinha (Coritiba), Luccas Claro (Coritiba), Maurício (Cianorte), Tairone (Cianorte), Robinho (Coritiba),

Cartão vermelho: não houve.

Público pagante: 7.260
Público total: 8.374
Renda: R$ 86.747,00

sexta-feira, 15 de março de 2013

Falta de coerencia na resenha do técnico Marquinhos Santos

Poxa galera, estou cada vez mais confuso com as dificuldades do técnico Marquinhos Santos argumentar a seu favor. Na transmissão do jogo de quarta, a Najda disse que o técnico afirma que seu titular na zaga é o Emerson. Acho que qdo o torcedor especula desta forma ele alimenta o folclore do futebol. Mas, o principal responsável pela estratégia e organização tática do jogo entrar nesta, revela falta de argumentos baseados na pratica até aqui. Esperar Bottinelli, Sergio Manuel, Victor Ferraz, K9 armando o time em sua cabeça é muito mais um exercício de futurologia, enquanto joga pouco no campeonato. Ele empurra com a barriga os problemas pedindo tolerancia e tempo.

A equipe tem bons jogadores: o goleiro é bom, Leandro Almeida vem fazendo uma boa dupla com o Chico – uma agradável surpresa – e agora terá a volta do Gil, que fez muita falta. Ele, somado ao Willian, Rafinha, Alex e Robinho ( outro que vem muito bem ) acertam o meio. Agora, a falta de qualidade do Eltinho me deu dó neste jogo de quarta feira. Ele tomou um passeio de qualquer jogador do Paranavaí que caia pelo lado direito. Ele, o Patrick e o Julio Cesar matavam qualquer tipo de jogada ofensiva, fazendo o time do interior gostar do jogo e nos atacar. A falta de equilíbrio entre ataque e defesa e baixa produtividade destes jogadores, evidenciam a falta de habilidade do técnico em escalar, substituir e escolher o melhor para o Coritiba. Estou preocupado com o futuro do time nas mãos do fraco Marquinhos Santos.

Alex marca duas vezes

Lindo - A história da páscoa

A história da páscoa.

Literatura na arquibancada

Entrevista reailizada pelo site :http://www.literaturanaarquibancada.com/2011/10/para-entender-o-fenomeno-futebol.html

Para entender o fenômeno futebol

Maurício Murad

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Ele é um dos mais respeitados estudiosos sobre o futebol brasileiro. Há 20 anos, Mauricio Murad coordena o Núcleo de Sociologia do Futebol na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Nesta longa trajetória, foram desenvolvidas pesquisas e estudos fundamentais para entendermos melhor o futebol como um fenômeno social. Neste bate papo com o Liteteratura na Arquibancada, Murad revela sua nova paixão literária, com a produção de alguns romances.

Literatura na Arquibancada:

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Um de seus livros, A violência e o futebol - dos estudos clássicos aos dias de hoje, traça um panorama da relação histórica entre violência e futebol. O que mudou neste tema desde o fim de suas pesquisas para este livro? Quais evoluções ocorreram em termos de segurança nos estádios?

Maurício Murad:

Pouca coisa mudou. O Estatuto de Defesa do Torcedor, embora incompleto, foi um avanço, como também a segurançadentro dos estádios. Contudo, a infiltração de grupos de vândalos, as agressões violentíssimas, as mortes e o uso das redes sociais para a marcação dos confrontos, sem a atuação prévia da polícia, permanecem quase que inalteradas e pior, em escala crescente.

L.A:

O que está sendo feito em termos de estudos acadêmicos sobre os dois maiores eventos esportivos do planeta que acontecerão por aqui, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos? Quais estudos internacionais recomenda para estudiosos e autoridades públicas brasileiras?

M.M:

Vários estudos estão sendo feitos no Brasil, sobre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Acredito, que a partir de agora, com o calendário definido, esses estudos ganharão mais visibilidade e outros virão. Os estudos realizados na Alemanha, para a Copa de 2006, por universidades e por organismos públicos, principalmente em relação ao legado do evento, são a meu juízo as melhores referências.

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L.A:

Quais foram os principais estudos e pesquisas desenvolvidas pelo Núcleo de Sociologia do Futebol da Uerj desde o seu surgimento em 1990?

M.M:

Começamos com a pesquisa sobre Violência e Futebol no Brasil, inclusive fazendo parcerias com o GEPE, Grupamento Especializado de Policiamento dos Estádios, da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Futebol e Artes no Brasil: Cinema, Música e Literatura, Racismo no Futebol Brasileiro e os Olhares Femininos no Futebol, são exemplos de outros estudos realizados pelo Núcleo de Sociologia do Futebol, do Departamento de Ciências Sociais da Uerj, em seu início.

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L.A:

Você escreveu um romance infanto-juvenil, em 1994, Todo esse lance que rola, onde explora a história social do futebol brasileiro, a partir do namoro entre dois jovens. O livro, inclusive, foi adaptado para o Teatro. Você acredita que o futebol poderia ser melhor utilizado como instrumento de educação e socialização?

M.M:

Sem dúvida! Acho que o futebol é uma poderosa linguagem, um instrumento riquíssimo, de educação para a cidadania, principalmente com crianças e jovens. Deveríamos aproveitar bem mais essa nossa cultura coletiva e identidade tão importante que é o futebol.

L.A:

Depois de se tornar referência por seus trabalhos de pesquisa científica no campo da sociologia dos esportes (especialmente do futebol), você também passou a escrever romances. Fale um pouco sobre os principais personagens de cada um deles e por que esta decisão de escrever ficção?

M.M:

Tenho três romances já publicados e um “no forno”. Gosto muito de escrever ficção, pela liberdade que dá ao autor e também porque, acho eu, que atinge a um número maior de pessoas. Dos três, só um trata de futebol: Todo esse lance que rola, uma história de namoro e futebol, premiado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e adaptado para o teatro, na versão de um musical. As fogosas aventuras de J. Ferreira e Os pés de Laura, são os outros. Este último, inclusive, eu considero como sendo a minha obra literária mais madura...Até agora.

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L.A:

Em seus romances, o futebol é tema de alguma forma?

M.M:

No primeiro, sim, é todo em torno do futebol. Os outros não, embora ambos tenham uns “pitacos” aqui e ali.

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L.A:

O que é futebol para você, um estudioso do esporte?

M.M:

Um esporte maravilhoso, cheio de toques artísticos e linguagens corporais. Além disso é uma das manifestações coletivas mais relevantes e democráticas de povos em diferentes sociedades, regimes políticos e sistemas culturais. Futebol é mais do que uma modalidade esportiva; é um grande e significativo evento das multidões.

L.A:

Quais as leituras obrigatórias de livros sobre futebol na literatura esportiva?

M.M:

É difícil fazer essa seleção, mas vamos lá. Os textos de Gilberto Freyre, como o prefácio ao Negro no futebol brasileiro, de Mário Filho. Este, também, um livro indispensável. As crônicas de Nelson Rodrigues, de Mário Filho, de João Saldanha e de Armando Nogueira, também acho que são fundamentais. O universo do futebol, organizado por Roberto da Matta e outros mais.

L.A:

Por que grandes nomes da literatura brasileira não escrevem mais sobre futebol, como no passado (José Lins do Rego, Nelson Rodrigues, e outros)?

M.M:

Essa é uma grande questão a ser estudada, porque praticamente todos os grandes autores de nossa riquíssima literatura eram muito ligados ao futebol e, no entanto, quase não há textos sobre o assunto. Romances, a bem da verdade, porque contos e crônicas há muitos e muitos exemplos. Poesia também, embora em menor escala. Acho que o preconceito, em torno do futebol, que marcou sua história social, pode ajudar a explicar um pouco. Mas, ainda precisamos aprofundar mais esse assunto. De uns anos pra cá (na última década) houve uma melhora, sem dúvida.

Posted 24th October 2011 by Literatura na Arquibancada

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Alex de Souza - 388º e 389º gols - Coritiba 2 x 2 Paranavaí

quinta-feira, 14 de março de 2013

Falta de equilibrio preocupa no Coritiba

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"Em time de craques técnico é superfluo. No de cabeças de bagre é inútil". Nego Pessoa

Continuo confuso com o futebol ofensivo prometido pelo técnico Marquinhos Santos.

O Coritiba, não venceu um dos piores times da competição. Teve dificuldade e mesmo tendo sido prejudicado pela arbitragem, não merecia ter melhor sorte.

As mudanças de esquema tático durante o jogo mudam em função do humor do treinador. Seria muito simples, acertar na escalação, tendo Luccas Claro, Leandro Almeida e Chico formando o trio de zagueiros. Desta forma, a mudança de esquema seria em função do posicionamento do Chico. Volante de origem daria qualidade na saída de bola sem perder o poder de marcação, dominando inclusive o meio campo. Ele jogaria atrás dos dois outros zagueiros e quando estivesse na frente dos zagueiros jogaria com volante: um libero.

Esta peça chave, foi inclusive citada pelo jovem treinador com argumento de seu trabalho.

Fico cada vez mais indignado com o discurso sem sentido do Marquinhos Santos. Ora, se ele levou todo o primeiro turno para organizar o sistema defensivo ele deposita confiança nos zagueiros, laterais escalados e no excelente volante Willian. Mas, fora o jovem Willian e os zagueiros Chico e Leandro, as outras peças tem sido mudados constantemente. Dá a impressão que ele não tem a devida convicção no que esta falando. Ou seja, ele não arrumou sistema nenhum. As fragilidades dos adversários teriam ludibriado o jovem treinador? Só pode.

Os laterais parecem ser um problema sem solução. Patrick, lateral direito só joga bem, como ala no lado contrário. Enquanto que o Eltinho não tem a menos qualidade na marcação. Contra o Paranavaí ele tomou um verdadeiro passeio de todos os jogadores que se aventuravam pelo seu lado. A baixa produção do time todo neste jogo, deve-se principalmente a falta de qualidades neste importante setor.

No meio, além das unanimidades: Willian, Rafinha e o craque Alex, M.S encontrou no Robinho a qualidade necessária para armar o time coxa-branca. Neste jogo em Paranavaí, Lincoln jogou bem. Demonstrou entrega ao jogo. Entretanto, como ele não repete boas atuações em jogos seguidos, considero que ele não seja a solução para um melhor futebol.

E para piorar as coisas para o inconstante técnico, o Julio César esta em péssima fase, prejudicando qualquer tentativa de segurar a bola no campo de ataque. Quando o atacante segura a bola na frente, da tempo para os meias e zagueiros respirarem. Esta fragilidade dava a impressão de que a equipe vinha sendo pressionado pelo fraco time do Paranavaí, que de tanto receber bolas de graça de Eltinho, Patrick e Julio Cesar, aos poucos foi gostando do jogo e tentava as jogadas ofensivas.Assim encontrou os dois gols.

Apenas os gols do craque Alex me deram satisfação no jogo de ontem. O que a equipe precisa é equilíbrio. Atacar com força e se defender bem. Ver o Coxa cadenciar o jogo no primeiro tempo. Tomar o gol e sair desesperadamente em busca do gol, se abrindo completamente evidencia a falta de equilíbrio entre ataque e defesa.

Muito pouco para uma equipe considerada como sendo a grande favorita ao título. Alguma coisa precisa acontecer. O técnico Marquinhos Santos parece ter um futuro promissor. Mas, o futuro começa agora.

Foto do site oficial do Coritiba

segunda-feira, 11 de março de 2013

Empate xoxó

O campeão do primeiro turno não podia ter uma estreia pior neste segundo turno. Depois de uma vitória jogando fora de casa contra o Londrina em um jogo de muita polemica, eu esperava uma grande atuação. Dificultado por uma disciplina tática do time dos Campos Gerais. O Operário fez o que o Coxa fez contra o Londrina na semana passada. Armou um ferrolho. Aproveito para acrescentar um pouquinho na discussão em torno da polemica criada no norte do Paraná. Acredito que boa parte da indignação do torcedor londrinense se deu por que o Coritiba se acovardou. Jogou todo atrás. O Londrina deu a impressão a toda sua torcida que a vitória viria. E que ela só não pode acontecer em função da arbitragem. Erro recorrente de uma equipe que se entregou ao seu limite. Mesmo que este limite não tivesse sido o suficiente.

A dívida com todos forçou o técnico do Coxa mudar seu discurso, dizendo que a partir daquele momento sua equipe precisaria jogar mais. E sua primeira atitude foi a mudança do esquema. Saiu o zagueiro Pereira e entrou o volante Djair. Eu admito que não consigo entender o que esta atitude tem haver com um futebol mais leve e ofensivo, principalmente por que a equipe poderia crescer no esquema anterior. Prejudicado por lesões a equipe ainda perdeu Rafinha e Gil. A equipe que entrou escalada com o excelente goleiro Vanderlei, Patrick, Leandro, Chico e Eltinho. Willian, Robinho, Djair e Alex. Arthur e Deivid.

Nesta nova formatação, Djair seria o fator surpresa, somando a linha de dois armadores. Entretanto, não funcionou. Nada contra o desmanche do esquema com três zagueiros considerando que o veterano Pereira foi sacado da equipe, não ficando sequer no banco. Mas, principalmente pela entrada de mais um volante. Inclusive, eu ouvi o técnico Marquinhos Santos afirmado que o desequilíbrio dos sistemas adversário seria forçada com o adiantamento de Chico para meio, como elemento surpresa. E me confundi ao perceber que mesmo sendo usado com argumento de um futebol moderno e técnico mudou sua estratégia de jogo neste jogo em casa, colocando o promissor Djair no time. Além do craque Alex, e o excelente Robinho na armação a equipe teria mais um armador. Eu acho que seria muito melhor, colocar mais um meia. Tipo o Zé Rafael, o Lincoln ou mais um atacante. Eu colocaria o jovem peruano Raul Ruidiaz.

Na frente, o técnico optou pelo guerreiro Arthur. Jogador voluntarioso. Porém, sem qualidade para substituir ao craque Rafinha. E foi aí que começaram os problemas. Arthur e Djair não se encontravam no jogo. Diferente da dupla Robinho e Alex que foram responsáveis pelo golaço de abertura do placar em uma belíssima tabela. Robinho deixou o craque Alex livre na área para marcar o primeiro gol do jogo. Mas, foi pouco. Nosso adversário jogava por uma única bola. Da mesma forma que o Coxa jogou em Londrina. E a única jogada deu certo. Em uma finalização rasteira, a bola desviou em Chico e tiro as chances de defesa do excelente goleiro Vanderlei. O empate não foi tão injusto assim. O ataque coxa-branca não funcionou com Arthur e Djair. E foi prejudicado pela saída de Deivid e a entrada do limitado Júlio Cesar. Nem mesmo a reclamação de um pênalti ou a anulação equivocada do gol de Patrick em uma bela finalização de Ruidiaz que explodiu na trave e o lateral pegou o rebote, ameniza o sentimento de frustação. Apesar de que o peruano merecia o gol.

Alex de Souza - Coritiba 1 x 0 Operário

domingo, 3 de março de 2013

Coritiba, campeão

FBL-LIBERTADORES-PALMEIRAS-SPORT RECIFE

O Coritiba conquistou nesta tarde de domingo o título do primeiro turno, ganhando do Londrina no Estádio do Café.

Vitória que deve ser comemorada é claro.

Entretanto, não estou nada satisfeito com o que eu tenho visto. Neste jogo em especial, a equipe jogou retrancado atrás do meio campo. A equipe dava a impressão de estar com medo do Tubarão. E para piorar a baixa produtividade dos jogadores Rafinha e Júlio César não me dava a esperança de ver nenhum contra- ataque perigoso do time coxa-branca.

Jogando com Vanderley, Patrick, Pereira, Leandro Almeida, Chico e Eltinho. Willian, Robinho, Rafinha, Alex. E na frente, Júlio César.

Eu até poderia tentar imaginar a equipe com três zagueiros e dois alas seria criativa. Só que a falta de apetite ofensiva do time, me fazia entender que a estratégia era jogar no erro do adversário, saindo no contra- ataque, todo atrás, sem alas. O que se viu, foi o Londrina saindo francamente para o jogo e errando muitos passes, sem finalizar efetivamente contra o gol defendido por Vanderley. Já o coxa, errava muitos passes e não conseguia sair de trás. O jogo foi ruim como foi ruim a arbitragem, que apitando para o time da casa, não interferiu no resultado final do jogo.

Com o intervalo, mais uma vez a equipe não veio com nenhuma ideia nova. Teve sorte que a equipe da casa cansou deixando o jogo com o resultado em aberto.

E quando tudo parecia resolvido, em um esporádico contra-ataque, enquanto as atenções do Londrina estava desarticuladas, Patrick achou o craque Alex, que infiltrou na área e finalizou com categoria no canto direito do goleiro marcando o gol da vitória coxa-branca. O lance revoltou o time da casa, que tentava sem sucesso argumentar com o arbitro da partida, dizendo que haveria uma pênalti ao seu favor. Com certeza, o golaço do Alex, não fazia jus ao que ambas as equipes fizeram no jogo.

Acho que a indignação da torcida do norte foi em função da baixa produção do time coxa branca. Ficar atrás esperando o time dos caras me deixou indignado. Dava a impressão que o MS estava com medo dos caras. Se tivesse jogado como time campeão, boa parte das polemicas seria minimizadas.
Situações polemicas, que em minha opinião: foram todas bola na mão, pois em nenhum eu percebi intenção de cortar a trajetória da bola.

Com a confusão, um jogador do Londrina foi expulso. Mesmo assim o Coxa, não levou nenhum tipo de vantagem sobre o time da casa, prejudicado pelas infelizes substituições manjadas e equivocadas do técnico Marquinhos Santos.

Resultado muito bom para o Coxa. Resultado que não fez justiça á qualidade do jogo e a que tudo que as duas equipes fizeram em campo. Mesmo, assim o Coxa, sagrou-se campeão do primeiro turno sem convencer este colunista.

Campeonato Paranaense – 11ª rodada

Londrina 0×1 Coritiba
Local: Estádio do Café
Data: 03/03/2013
Horário: 16h

Arbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistentes: Moisés Aparecido de Souza e Adair Carlos Mondini
4º árbitro: Fábio Filipus

Coritiba: Vanderlei, Leandro Almeida, Pereira, Chico, Patric, Willian Farias, Alex, Robinho, Eltinho (Junior Urso), Rafinha (Lincoln) e Julio César (Arthur).
Banco: Vaná, Escudero, Junior Urso, Lincoln, Geraldo, Ruidiaz e Arthur.
Técnico: Marquinhos Santos

Londrina: Danilo, Maicon, Dirceu, Gilvan, Diogo, Silvio, Bruno, Germano, Neilson (Robinho), Celsinho (Alexandre O.) e Weverton.
Banco: Diego, Elson, Serginho, Bidia, Robinho, Alexandre O. e Marcelo.
Técnico: Cláudio Tencati.

Gols: Alex (Coritiba), aos 19 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Eltinho (Coritiba), Patric (Coritiba), Julio César (Coritiba), Diogo (Londrina), Maicon (Londrina), Alex (Coritiba).

Cartão vermelho: Gilva (Londrina).

Público pagante: 29.116
Público total: 30.098
Renda: R$877.000,00