sábado, 31 de julho de 2010

Um a zero com sabor de goleada e o Coritiba chega na liderança

Por professor Carlo Vicente Ramirez

Estou publicando a opinião de Luiz Carlos sobre o jogo contra o Vila Nova. La embaixo tem um comentário de um torcedor que fez um estudo estatístico bem interessante, e depois o meu comentário sobre os textos. Leiam, a materia original no blog do Luiz Carlos

-------------------------------------------------------------------------------

sex, 30/07/10

por luiz.carlos |

categoria Brasileiro, Coritiba, Pré & Pós-jogo

| tags Coritiba, Pós-jogo

Reprodução/SporTV

Reprodução/SporTV

Com a presença da sua fiel torcida no Serra Dourada, o Coritiba venceu o Vila Nova, em Goiânia, por 1×0, gol de Marco Aurélio. Com o resultado, o Coxa subiu na tabela do Brasileirão 2010 e chegou na 1ª colocação, com 24 pontos (e no sábado espera por um tropeço do Náutico, que joga em Curitiba). Na próxima rodada tem ParaTiba, na Vila Capanema.

Vestindo a camisa número 2, com listras verdes e brancas na vertical, calções pretos e meias verdes, o time do Coritiba entrou em campo para enfrentar o Vila Nova com Édson Bastos; Ângelo, Jeci, Pereira e Dênis; Leandro Donizete, Marcos Paulo e Enrico; Dudu e Rafinha; Betinho.

Com o Vila Nova sem seu tradicional uniforme – o time goiano entrou no Serra Dourada vestindo uma camisa branca com detalhes em vermelho – a partida começou em alta velocidade.

Uma curiosidade: aos 6 minutos, numa marcação de falta com cartão amarelo, parte da torcida local já descumpria a versão atualizada do Estatuto de Defesa do Torcedor, ao xingar em alto e bom som o árbitro Felipe Gomes da Silva (RJ). As ofensas cantadas por parte da torcida do Vila voltaria a ocorrer em outros momentos do jogo.

O primeiro momento melhor articulado do time Coxa-Branca surgiu aos 10 minutos, numa boa troca de passes entre Rafinha e Enrico, com o meia-esquerda fazendo um bom passe para Betinho, mas o goleiro do Vila foi mais rápido e cortou o lance. No contra-ataque, o time do Planalto Central quase marca: bola de frente para a grande área, o jogador goiano acerta um chute forte, no canto, mas Bastos estava bem colocado e se esticou todo para defender a bola pela linha de fundo, evitando o gol do Vila Nova.

O Verdão mostrou um lance de muito perigo aos 18, depois de um cruzamento de Rafinha, numa cobrança de falta pela esquerda do ataque Coxa. A bola é cabeceada com muito perigo e o goleiro do time alvirrubro faz uma ótima defesa no canto direito, evitando o gol do time verde e branco.

Com menos de vinte e cinco minutos, quase um passe errado por minuto: 12 do lado alviverde, 7 do lado alvirrubro.

O time goiano marcava muito forte e mostrava motivação na partida. Até os 30 minutos, o jogo ficou sem muitas jogadas de conclusão, até que aos 33, os goianos levaram perigo ao gol defendido por Bastos. Cruzamento da direita, a zaga corta parcialmente e os volantes não pegam o rebote. A bola sobra livre para o chute forte do jogador do Vila Nova, com Édson Bastos fazendo outra ótima defesa e evitando o gol.

Contra o lanterna do Brasileirão, o Vila Nova, que mostrou um futebol de muita determinação e ganhou o meio de campo, o Coritiba não conseguiu concluir com precisão e teve raras chances de gol. Bastos acabou sendo o melhor do time Coxa-Branca, com duas boas defesas. O toque de bola em velocidade não deu certo, pois os passes foram muito errados (20 do lado paranaense, 14 pelo lado goiano) e com isto os goianos seguraram o time Verde e Branco do Paraná num zero a zero. Mais do que isto, foi o time da casa quem mais levou perigo para o goleiro adversário. De concreto, a melhor oportunidade para o time do Cori foi num lance de bola parada, numa boa cabeçada defendida pelo goleiro, no único arremate a gol do time coritibano, que ficou devendo no primeiro tempo.

Reprodução/SporTV

Reprodução/SporTV

Para o segundo tempo, Ney Franco optou por mudar o posicionamento do time, mas sem fazer substituições. Do lado alvirrubro, o Vila Nova mudou um jogador, com mais um atacante em campo, e de uniforme, estreando o número 3 no Campeonato Brasileiro.

Aos 5, o Cori mostrou um bom lance individual de Dudu. O meia levou a melhor sobre a marcação e chutar de fora da grande área, com a bola desviando na zaga e explodindo na trave. Na continuidade do lance, novo perigo coritibano contra o gol do Vila: bola cruzada e Enrico finaliza, para nova defesa do goleiro do time de Goiás.

Com quinze minutos do tempo final, o Coritiba voltou a ganhar o meio-de-campo, pois com a mexida do Vila Nova, se os goianos mostravam mais alternativas no ataque, perderem um jogador no meio-campo e com isto o Verdão aproveitou para se postar melhor e levar mais perigo ao gol defendido por Max.

Faltava ao Alviverde uma maior qualidade no avanço dos laterais. Tanto Dênis, como Ângelo, pouco subiam ao ataque com precisão nos cruzamentos. Com isto, o time paranaense mostrava uma centralização dos lances na criação com Dudu, que se tornava o principal nome do time no tempo final.

Para melhorar o desempenho no setor ofensivo, Ney Franco mexe no Coritiba: sai Enrico para a entrada de Marcos Aurélio. Aos 18, um lance de bola de fundo, com Rafinha pela esquerda, fez o goleiro goiano aparecer outra vez, numa conclusão rasteira de Betinho.

Precisando da vitória, o treinador coritibano faz mais uma mudança: sai Dudu, que vinha bem no jogo, no segundo tempo, para a entrada de Sandro.

O time da casa tentou um arremate que levou perigo para Édson Bastos, num chute de média distância, aos 28, com a bola passando perto do travessão.

Com mais de 35 do tempo final, o jogo seguia na base da vontade e não da qualidade técnica. O Coxa perdeu a força criativa sem Dudu e com isto o ataque continuou facilmente marcado pela zaga do Vila Nova.

Num lance de bola parada, aos 39, o jogo ganharia um novo contorno, com o gol do Coritiba. Marcos Aurélio bate no alto e faz o 1×0, para a alegria da fiel torcida alviverde que compareceu em bom número no Serra Dourada.
Nos minutos finais, com a torcida do Coritiba cantando alto, o time paranaense criou duas oportunidades, uma com Marcos Aurélio e outra com Fabinho Capixaba, que entrara no jogo, mas as finalizações foram imprecisas. Aos 48, fim de jogo, Coxa líder do Brasileirão pela primeira vez, pelo menos até o início da sequência da rodada, no sábado, quando o Náutico jogará em Curitiba.


O Coritiba venceu mas não convenceu, contra o último colocado na competição, o Vila Nova. Mas a importante vitória em Goiânia serviu para levar o time do Alto da Glória à liderança do Brasileirão, mas mostrou novamente carências nas laterais e no ataque. O Vila Nova, último colocado do Brasileirão, conseguiu marcar forte o time verde e branco e ainda obrigou Bastos a fazer duas boas defesas. O jogo no Serra Dourada teve muitos passes errados, mesmo num gramado em boas condições. A apresentação deixou a desejar, mas a vitória foi muito importante, pois pela primeira vez no campeonato, o Coxa chega na liderança, com um jogo a mais do que o Náutico, que era o líder até o começo da 11ª rodada.

18 Comentários para “Um a zero com sabor de goleada e o Coritiba chega na liderança”

----------------------------------------------------

  • 14

    André Takahara:
    31 julho, 2010 as 12:21

    Bom dia Luiz,

    Estive realizando um levantamento sobre o desempenho do Verdão neste campeonato. Até o momento, foram 11 jogos, restando mais 08 partidas para o término do 1º turno. Não sou matemático, muito menos trabalho com estatísticas, mas achei interessante analisar os números do Coxa até o presente momento. Separando os 19 clubes em 04 grupos e considerando o momento que vivem na tabela de classificação, pude perceber que até esta 11º rodada o desempenho é o seguinte:

    Do 02º ao 05º lugar: 03 jogos, 01 empate e 02 derrotas (22% aproveitamento);
    Do 06º ao 10º lugar: Não realizamos nenhum jogo;
    Do 11º ao 15º lugar: 04 jogos e 04 vitórias (100% de aproveitamento);
    Do 16º ao 20º lugar: 04 jogos, 03 vitórias e 01 empate (83% de aproveitamento).

    Um fato curioso é a semelhança em relação ao desempenho dos pontos conquistados na Arena Joinville (73%) e fora de casa (72%). Em virtude da punição sofrida, estamos jogando praticamente todas as partidas fora de casa, ou seja, o aproveitamento 73% é formidável, independente de estarmos jogando bem ou não.

    Em resumo, os próximos jogos do Coritiba serão fundamentais para consolidar a liderança desta Série B, e projetar a volta a 1º divisão sem traumas. Acredito que os próximos jogos serão os mais difíceis, até porque os piores resultados obtidos contra os 05 melhores colocados foram no início do campeonato, quando os clubes ainda estavam se estruturando.

    Paraná (08º) x Coritiba
    Coritiba x São Caetano (06º)
    Coritiba x Bahia (09º)
    Ipatinga (19º) x Coritiba
    Coritiba x Duque de Caxias (13º)
    Figueirense (03º) x Coritiba
    Coritiba x ICASA (10º)
    Guaratinguetá (07º) x Coritiba

    Se alcançarmos 03 vitórias nos jogos seguintes (Paraná, São Caetano e Bahia) e pelo menos um empate fora contra o Figueirense na antepenúltima rodada, somente um desastre nos tira o título deste campeonato. É lógico que o futebol não é uma ciência exata e por isso o torna tão especial. Mas não podemos deixar a matemática de lado, e os números alcançados até agora, demostram que o aproveitamento está acima da média, tanto dentro como fora de casa. Desta forma, imagino que no 2º turno, com a volta dos jogos no Couto Pereira, será praticamente impossível não permanecer na ponta da tabela, e nós, torcedores contando os dias para o fim desta 2º maldita.

    Obs: Se todos os jogos em Joinville fossem no sábado, com certeza teríamos uma média de público superior a 10 mil torcedores. Aí sim, seria mais uma demonstração de força e grandeza de um clube que jamais deveria ter saído da elite do futebol brasileiro.

    Abraços

    ***

    André, seja bem-vindo!

    Cara, bem legal teu estudo. Sempre que puder, entra em contato com a galera do blog, comentando aqui, ok?

    PAz

    Luiz

  •  

    -----------------------------------------------------

  • 16

    Carlo Ramirez:
    31 julho, 2010 as 14:14

    Bom dia Luiz e Andre Takara
    Tbem gostei do estudo feito pelo André, muito legal mesmo…
    Sobre o jogo, outra vitoria importante contra um adversário que vendeu caro a derrota. Não assisti a nenhum jogo do VILA, mas os caras fizeram seu melhor jogo, e sei tbem q se jogar assim sempre não vai cair.
    A vitoria foi bem importante, pelo adversário. Se não fosse o cracaço Edson Bastos, que se redimiu do ultimo gol que tinha tomado, e do GOLAÇO do MARCOS AURELIO, o vitoria e a liderança não aconteceria.
    Mas, Luiz, preciso saber de uma coisa. Eu ouvi a torcida cantando o hino do atlético…aquele do PINK FLOYD,,,e gostaria de saber, como e que fazemos para denunciar os caras. A lei ta ai…e temos que fazê-la acontecer não acha…
    abraço

    ***

    Professor, fiz um comentário hoje para o jornalista Rodrigo Sell, que citou apenas que nossa torcida se aliou a do Goiás para provocar a do Vila. Ele lamentou isto. Concordo.

    Mas não concordo com ele não ter citado que a do Vila fez. E fez primeiro. E fez mais vezes.

    Eu também quero saber quem a PM retirou do estádio. Tá na lei. E agora, como fica?

    Quando gente que não é do meio se mete a fazer leis sem saber como funciona, dá nisto…

  • Vila Nova 0 X 1 Coritiba

    Por professor Carlo Vicente Ramirez

    Mais um vitória!!! Mais uma vitória fora de casa. Alias, nos só jogamos fora de casa. Consequências das atitudes de parte na nossa torcida.

    Mas, o Coxa esta virando esta lamentável pagina de nossa historia. Mais uma vitória fora de casa, em um jogo contra um adversário que vendeu caro a derrota. A principio cheguei a pensar em escrever aqui que o nosso time fez o jogo ficar difícil. Seria, no mínimo negar as virtudes do time do Vila, que disputou cada bola com muita coragem e força..."parecia que ia para a bola com se fosse um prato de comida". Foi um jogo duro, contra um adversário que fez sua melhor partida até aqui. Afinal, a mudança do comando técnico do Vila Nova, estimulou a luta dos jogadores, motivação previsível sempre que acontece esta situação no futebol.

    O Coxa, apresentou alguns problemas causados pela disputa. Os passes errados aconteciam pela pressão ao homem com a bola e também a falta de capricho de alguns. Principalmente Marcos Paulo. Gosto deste jogador. Mas, este jovem jogador sai muito da frente dos zagueiros, e tentava jogadas necessárias, abrindo o meio, cedendo espaço a adversário que aproveitou-se com eficiência que paravam sempre no excelente EDSON BASTOS.

    Gostei do que vi, considerando o erros de passes e os erros de posicionamento dos dois volantes, acredito que o CORITIBA subira com uma certa tranqüilidade. Precisamos acertar os erros, pois não será sempre que veremos um gol com o desta noite. Uma cobrança primorosa do excelente atacante MARCOS AURELIO, ja no final do jogo, acertando o angulo superior direito do bom goleiro MAX, do Vila Nova. UM VERDADEIRO GOLAÇO!!!!

    Para finalizar, uma boa arbitragem nesta noite de sexta!!! Usou bem os cartões, evitando as jogadas violentas, sem exagero. Fiquei em duvida no gol anulado do MARCOS PAULO, do Coritiba. Achei que estava na mesma linha, mas alguns jornalistas que tem prestigio comigo levantaram a polemica. Então, se o lance foi polemico, não interfere em minha analise de uma boa arbitragem.

    Veja a ficha técnica do jogo aqui!!!

    quarta-feira, 28 de julho de 2010

    Tostão

    Por prof.Carlo Vicente Ramirez

    Analise tática do trabalho desenvolvido pelo técnico Mano Menezes. Se com uma gama de material humano limitado o técnico Mano fez maravilhas podemos imaginar com o horizonte sem limites o trabalho que ele fará. Leia as opiniões do CRAQUE TOSTÃO.

    -----------------------------------------

    Estilo pingue-pongue

    Publicado em 28/07/2010 | tostaocoluna@yahoo.­com.br

    Depois de tentarem colocar Muricy como defensor da moralidade, pois teria recusado o convite da CBF, o que não aconteceu, a imprensa está encantada com a inteligência racional de Mano Menezes. Depois do tosco e grosseiro Dunga, tudo ficou maravilhoso. Temos de esperar a bola rolar para saber se haverá mudanças de conceitos na maneira de jogar da seleção.

    Logo após o primeiro gol do Corinthians contra o Guarani, idêntico ao segundo da Holanda diante do Brasil, o comentarista disse que a partir de agora a seleção terá jogadas ensaiadas. Eficiência nas bolas aéreas, no ataque e na defesa, era uma das virtudes da seleção. Quando um jogador desvia a bola com um toque de cabeça, só o acaso vai determinar se ela vai cair para um defensor ou para um atacante.

    Mano Menezes, desde 2006, quando dirigiu o Grêmio, já adotava o esquema da moda na Europa, com quatro defensores, dois volantes, um meia de ligação, um centroavante e um jogador de cada lado, que ataca e defende. Assim deve atuar a seleção. Como ocorre na Europa, os dois volantes jogam no meio-campo. Não existe o volante-zagueiro. Isso é bom.

    Mano disse estar preocupado com o fato de que poucos titulares das seleções de base se tornem titulares de seus clubes. Isso ocorre porque o Brasil é agora um produtor em série, em grande número, para exportação. Com isso, estão desaparecendo os grandes jogadores, principalmente do meio para a frente, e mais ainda do meio-campo. Não existe um craque nesse setor.

    Trocar passes, comandar a partida e jogar bonito não significa, necessariamente, atacar demais e fragilizar a defesa. Além da troca de passes, o forte da Espanha era a marcação. O time pressionava quem estava com a bola e não deixava o adversário chegar ao gol. Se a Espanha tivesse um grande atacante, teria vencido a Copa com facilidade.

    Ao ver os jogos do fim de semana pelo Brasileirão, constatei, mais uma vez, que os jogadores não gostam da bola. Gostam de competir. São as imagens de seus treinadores. Dominam a bola e jogam na área ou tentam um passe longo para um companheiro marcado. O outro time recupera a bola e faz o mesmo. A bola vai e volta. É o estilo pingue-pongue, vibrante, feio e ineficiente.

    Muito mais importante que renovar jogadores é renovar conceitos e a maneira de jogar da seleção e dos times brasileiros.

    terça-feira, 27 de julho de 2010

    1ªConvocação de Mano Menzes

    Por prof.Carlo Vicente Ramirez

    Estou publicando a 1ª convocação do técnico Mano Menezes. Gostei da convocação, com jogadores jovens, diminuindo a média de idade da seleção. Apareceram novidades, que foram bem referendados pela mídia de maneira em geral. O debutante convocou os queridinhos: Hernanes, Neymar, Robinho e Ganso.Neste momento e acertada, por se tratar de um inicio de trabalho de renovação.

    -------------------------------------------------------------

    26/07/2010 16h26 - Atualizado em 26/07/2010 20h58

    Com Neymar e Ganso, Mano convoca a seleção pela primeira vez

    Veja a matéria original

    Treinador anuncia lista com 10 estreantes e só quatro que disputaram a última Copa do Mundo: Daniel Alves, Thiago Silva, Robinho e Ramires

    Por Thiago Lavinas e Fred Huber Rio de Janeiro

    imprimir

    Com uma seleção renovada, que conta apenas com quatro jogadores que disputaram a última Copa do Mundo, Mano Menezes iniciou nesta segunda-feira, em um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro, o trabalho com a Seleção Brasileira. O ex-treinador do Corinthians anunciou a primeira lista com os 24 convocados para o amistoso contra os Estados Unidos, dia 10 de agosto, em Nova Jérsei. Nela estão Neymar, Paulo Henrique Ganso e André, do Santos. E algumas surpresas como Ederson, do Lyon, o goleiro Renan, do Avaí, e o lateral Rafael, do Manchester United. O Santos liderou com quatro convocados, incluindo Robinho.

    Usando um terno cinza e sentado ao lado do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Mano Menezes chamou 12 jogadores que atuam no futebol brasileiro e outros 12 que estão no exterior. Dos convocados, 10 foram chamados pela primeira vez para a Seleção principal: os goleiros Renan e Jefferson, o lateral Rafael, os zagueiros Réver e David Luiz, os meias Ederson, Paulo Henrique Ganso e Jucilei, e os atacantes Neymar e André.

    Mano listou 24 atletas porque vai cortar Hernanes ou Sandro, dependendo do resultado do duelo entre São Paulo e Internacional, pela semifinal da  Libertadores. A apresentação da seleção para o amistoso será no dia 8 de agosto.

    - A equipe que passar para a final terá seu jogador liberado, pois não seria justo porque jogaremos apenas um amistoso - disse Mano.

    Do grupo que disputou a última Copa do Mundo, Mano Menezes chamou quatro jogadores: Daniel Alves, do Barcelona, Ramires, do Benfica, Robinho, do Santos, e Thiago Silva, do Milan.

    O ex-técnico do Corinthians teve pouco tempo para montar a primeira lista já que foi convidado por Ricardo Teixeira na noite de sexta-feira. Antes, a entidade havia sondado Luiz Felipe Scolari e feito uma proposta oficial a Muricy Ramalho, que preferiu permanecer no Fluminense.

    O treinador, acompanhado da mulher, Maria Inês, e da filha, Camilla, chegou ao Rio de Janeiro no início da madrugada. E se reuniu com Ricardo Teixeira na sede da CBF antes de anunciar a lista de convocados.

    - Procuramos informações com colegas, profissionais, sobre os jogadores de clubes do Brasil. Hoje pela manhã finalizamos, horas antes de apresentar a convocação para vocês - disse Mano.

    Mano Menezes convocação seleçãoMano Menezes exibe o agasalho da seleção que ganhou de Ricardo

    sábado, 24 de julho de 2010

    Coritiba 2 X 1 Sport

    Grande vitória, contra um grande adversário. O time do Sport é um rival direto na luta pela vaga na série A.  A vitória era praticamente obrigação neste jogo. E ela veio, com uma grande apresentação do time todo, e com casa cheia. É a chamada vitória de 6 pontos.

    Desde o principio a equipe se apresentava equilibrada, palavra de ordem nos time de futebol. Bem na defesa, marcando no meio e armando com criatividade, saindo rápido ao ataque, forçando o goleiro Magrão, do Sport , fazer grandes defesas, recebendo os prêmios de melhor jogador em campo.

    Estou confiante, todos os jogadores estiveram bem, inclusive o Jeci, jogador que pego no pé, com uma grande freqüência.

    Ponto alto da partida, além do goleiro Magrão, segundo as fichas técnicas publicadas na mídia, nenhum cartão foi mostrado no jogo. Um show de "FAIR PLAY".

    Grande vitória, mais um vez, e o segundo lugar na competição.Coxa, rumo a série A, em 2011!!!!

    Ficha técnica da Gazeta Esportiva

    Ao lado da torcida, o Coxa ‘mata’o Leão

    Veja a analise completa de Luiz Carlos, publicado em seu blog e mais abaixo o meu comentário sobre a matéria.

    Clique aqui e leia

    sáb, 24/07/10

    por luiz.carlos |

    categoria Brasileiro, Coritiba, Pré & Pós-jogo

    | tags Coritiba, Pós-jogo

    Reprodução/PFC

    Reprodução/PFC

    Perante um bom número de fieis coritibanos – quase 7 mil presentes – que foram até Joinville apoiar o time num clássico entre as regiões sul e nordeste, o Coritiba venceu o Sport por 2×1, com gols de Betinho e Marcos Aurélio, subindo na tabela do Campeonato Brasileiro. Agora o Alviverde soma 21 pontos, na 2ª colocação. Na próxima rodada, o Cori vai à Goiânia jogar contra o Vila Nova.

    O time do Coritiba entrou em campo para enfrentar o Sport pela 9ª rodada do Brasileirão vestindo o tradicional uniforme número 1, camisas brancas com listras verdes na horizontal, calções pretos e meias brancas, com Édson Bastos; Cleiton, Pereira e Jeci; Ângelo, Leandro Donizete, Ramon, Rafinha e Enrico; Dudu e Betinho.

    A arriscada escolha do treinador por três volantes (e dois meias que podem jogar como segundo volantes, Ramon e Sandro), acabou custando uma mudança no modelo tático do Coritiba. Uma contusão (torção de joelho) durante o aquecimento tirou o jovem zagueiro Lucas Mendes da partida e com isto Ney Franco teve que mudar o esquema tático para o 3-5-2, colocando o zagueiro Cleiton no time, já que o treinador optara por não levar na delegação um lateral-esquerdo de origem.

    A partida começou num ritmo muito veloz, com dois bons lances de cada lado. Primeiro foi o Coritiba, num cruzamento da direito aproveitado pelo zagueiro Cleiton, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Por sua vez, o time de Recife levou perigo para Bastos num contra-ataque veloz, pela esquerda, com o atacante batendo na diagonal e a bola indo pela linha de fundo.

    O jogo continuava muito movimentado, com os dois times indo para o ataque, mas foi o Leão que mostrou um lance de maior perigo aos 8, num cruzamento pela direita, que obrigou a zaga Coxa-Branca a cortar a bola para evitar o lance de perigo contra o gol defendido por Édson Bastos. No lance seguinte, a carga foi alviverde, num lance individual de qualidade de Rafinha, o meia do Cori viu o goleiro adiantado e arriscou o chute por cobertura da intermediária, quase marcando o gol.

    Aos 13, Dudu recebe um passe pela direita e é empurrado na grande área, mas o árbitro mandou seguir, para a reclamação da torcida do Cori. Na continuidade do lance, a bola é cruzada e Enrico pega de primeira, mas a bola é chutada para fora.

    O Verdão seguia pressionando, empurrado pela sua torcida, e aos 15, Rafinha entrou livre pela esquerda, o goleiro saiu e o meio-campista passou rasteiro, mas a bola foi nas costas de Dudu. A zaga corta para escanteio, na cobrança pela direta, Pereira cabeceia e Betinho, bem colocado, chuta no alto e faz o gol alviverde, 1×0.

    Aos 20, nova carga ofensiva do Coxa: chute de fora da área com Enrico, que pegou bem na bola. A bola vai no canto esquerdo e o goleiro do time de Pernambuco faz uma ótima defesa e evita o segundo gol do time paranaense.

    Com vinte e cinco minutos de jogo, um futebol veloz e ofensivo, de toque de bola de ambos os lados, marcava o que era Coritiba x Sport, a melhor partida realizada em Joinville no Brasileirão.

    Dos 32 os 35, pressão total do Coritiba, em três lances consecutivos, com duas boas defesas do goleiro (o melhor da partida) e com Betinho acertando um chute na trave, mas o árbitro parava a jogada, anotando o impedimento do camisa 9 do Coxa.

    Aos 37, outra defesa muito boa do goleiro do Sport, que evitou o segundo gol do Coxa num chute de Dudu.

    Nos minutos finais, o Verdão continuou jogando melhor e dominando o jogo, como aos 43, num belo chute de Rafinha que foi bem defendido pelo goleiro do Leão da Ilha, mas o segundo gol não saiu.

    O primeiro tempo foi equilibrado até os 8 minutos. Depois, quem melhor jogou foi o Coritiba, dominando a partida e fazendo o goleiro do Sport se tornar o melhor em campo. A zaga ficou postada com três zagueiros e liberou os alas Ângelo e Enrico para as jogadas de linha de fundo. Neste primeiro tempo, boas jogadas pelas alas e um posicionamento qualificado de Dudu e Rafinha. Betinho voltou a mostrar oportunismo ao marcar o seu segundo gol em dois jogos oficiais pelo Coritiba.

    Reprodução/PFC

    Reprodução/PFC

    Na volta do intervalo, o time do Coritiba não sofreu mudanças, mas o time visitante sim, com a colocação de outro atleta na lateral-esquerda, já que o titular do início do jogo era um jogador jovem que atuou improvisado no setor e por ali o Verdão aproveitou os lances de linha de fundo.

    A primeira investida mais forte do Cori no ataque foi aos 7, com Dudu chutando de fora da área, para defesa em dois tempos do goleiro do Sport.

    Com pouco mais de dez minutos, o treinador do time do Nordeste muda pela segunda vez o seu time, querendo um futebol mais ofensivo. Neste momento do jogo, o Sport se postava mais a frente e melhorava seu rendimento, com o time Coxa-Branca com dificuldades para acertar a marcação. Mas aos 12, o Alviverde aproveitou um contra-ataque pela esquerda e Enrico cruza para a pequena área, com Rafinha aparecendo para concluir, mas a bola sai pela linha de fundo.

    Em outro momento no ataque, Enrico, aos 17, chuta bem e obriga o goleiro adversário a fazer outra boa defesa e evitar mais um gol coritibano.

    Com o passar do tempo, o Cori não conseguia encaixar novos contra-ataques e o o time pernambucano diminuia os espaços na defesa, deixando a partida mais lenta.

    Precisando de novas alternativas de saída de jogo, Ney Franco promove a estreia do meio-campista Sandro, que entra no lugar de Ângelo. Minutos depois, quem deixa o time é a dupla Rafinha e Dudu, com Capixaba e Marcos Aurélio entrando no jogo.

    A mudança promovida por Ney deu certo: aos 35, Donizete, pela meia-esquerda, inverte o jogo para Capixaba, que entra na área e cruza rasteiro para o próprio Marcos Aurélio finalizar, 2×0 Coritiba.

    Aos 38, o time do Sport Recife perde a chance de diminuir, com uma conclusão errada do atacante, que estava de frente para o gol de Bastos. Mas aos 41, numa cobrança de falta pela esquerda, de pé trocado, toda a defesa verde e branca falha: os três zagueiros não sobem e o goleiro não vai na bola, que acaba entrando no gol, 2×1.

    Com o seu gol marcado, os pernambucanos se posicionam mais a frente na busca do empate, mas o time Coxa-Branca conseguiu manter o placar favorável e aos 48 o árbitro apita o fim de jogo.

    A vitória contra o bom time do Sport mostrou um Coritiba muito bem postado no primeiro tempo, quando foi muito superior mas marcou apenas um gol. No tempo final, o time de Recife melhorou e equilibrou a partida, mas o Verdão venceu e subiu na tabela, conseguindo um bom resultado e levando o Coxa até a vice-liderança do Brasileirão.

    32 comentários »

  • 30

    Carlo Ramirez:
    25 julho, 2010 as 14:33

    Ola Luiz.
    Mais uma grande atuação do coxa. Um vitória incontestável contra um adversário direto que ainda vai crescer na competição.
    Todo o time jogou bem , dominando o jogo praticamente todo. Quando o Sport tinha a posse de bola , me dava a impressão que era o Coxa que oferecia seu campo, na tentativa eficiente de roubar a bola e sair no contra-ataque.
    Alias, me corrija se estiver errado, mas não teve nenhum cartão no jogo todo. Andei vendo as fichas técnica publicadas e não faz menção de nenhum cartão. Isto e impressionante, não é. Em um jogo pegado, e sem cartões.
    Estamos voltando!!!! Por cima, de cabeça erguida!!!
    Abraço

    ***

    Professor, eles nos deixaram jogar e daí facilitaram pra gente. Foi um primeiro tempo MUITO bom.

    Então, meu irmão foi ao jogo e me confirmou que não houve nenhum cartão amarelo mesmo.

  • Mano Menezes

    Por professor Carlo Vicente Ramirez

    Fim de especulações. Esta definido o técnico da seleção brasileira de futebol, o cargo mais importante do esporte mundial. Agora a esperança tem nome e apelido: Mano Menezes.

    Passado a incerteza de alguns nomes pouco qualificado para esta função, vamos ao trabalho. Confesso que passei preocupação quando ouvi e li nomes como Leonardo, Ricardo Gomes e até de Falcão. Profissionais de pouca qualidade para tamanha importância, no cenário esportivo, mais uma vez afirmo.

    Excelente escolha!!! Acho que o cargo será entregue a alguém jovem, disciplinador e estudioso.

    Confesso ainda que estou incomodado com o episodio passado pelo também excelente Muricy Ramalho. Foi convidado e declinou de aceitar por respeito a ética de seguir o trabalho com o Fluminense. A ética deve ser sempre enaltecida. Em um meio tão corrompido onde o "FAIR PLAY "e os valores morais não valem nada, ver alguém declinar de vantagens financeiras em respeito ao contrato, ou melhor, a palavra empenhada, nos trás muita esperança no futebol.

    Muricy é um exemplo a ser seguido!!!

    Espero que a escolha do competente Muricy seja respeitada pelo Fluminense, clube que neste século demostrou o cumulo de dissimulação e mau caretice ao brindar com champagne, a virada de mesa que guinou o rebaixado clube fluminense da 3ª divisão para 1ª divisão na famigerada COPA JOÃO HAVELANGE. Espero ainda que uma seqüencia infeliz de derrotas, a torcida do time carioca e sua direção não ofereça a cabeça do treinador como argumento de restauração de ordem ou qualquer desculpa retorica. Que o contrato assinado por ambos seja respeitado ate seu final.

    A partir de agora, o futebol brasileiro tem dois herói nacionais. A partir de agora temos uma revolução e renovação que servira de referencia do que existe de melhor no futebol mundial, representado pela profissional MANO MENEZES.

     E o herói maior, referencia de ética e caráter, no corrompido e decadente futebol carioca, representado pelo excelente MURICY RAMALHO!!!

    sexta-feira, 23 de julho de 2010

    Sem aspas e sem pressa

    Leia a materia original, escrita por Marcelo Barreto e meu comentario publicado, logo abaixo.

    Veja a materia original do GLOBO.COM

    sex, 23/07/10

    por marcelo barreto |

    categoria Futebol, Sportv News

    | tags Mano Menezes, Muricy Ramalho, Ricardo Teixeira

    teixeiraA edição do SporTV News que entra no ar daqui a pouco, logo depois da rodada da Série B, será mais cautelosa do que seu editor-chefe foi hoje neste blog. Assim que foi divulgada a notícia de que Ricardo Teixeira, presidente da CBF, se reunira com Muricy Ramalho, escrevi um post comentando a escolha – sem levar em conta que Muricy, até então apenas convidado, poderia simplesmente não aceitar. E foi justamente o que o site da CBF confirmou agora há pouco. Errei como jornalista e peço desculpas aos leitores – embora não o tenha feito na ânsia de dar um furo, como escreveu um twitteiro, porque a notícia já tinha sido dada; nem quis atrair os leitores de primeira hora, como disse um colega blogueiro (agora é assim, nós somos ombudsmen uns dos outros). O que fiz de errado foi me basear na premissa de que técnico algum recusa um convite para a seleção. O correto seria esperar a confirmação, monitorando as informações ao longo do dia – como, apenas para citar um exemplo, fez Paulo Vinicius Coelho em seu blog.

    É o que o News fará, se até lá a CBF ainda não tiver divulgado que, no fim das contas, é o Mano (título de um post do companheiro Fred Soares, que publiquei entre aspas para deixar claro que a afirmação não era dele nem minha, e sim de uma fonte da CBF). As informações que temos neste momento são de que o técnico do Corinthians já foi convidado, aceitou e vai anunciar amanhã. Mas não vou me arriscar de novo, porque o Fluminense ensinou que é preciso ouvir o Corinthians. Em entrevista publicada neste blog, o presidente Andrés Sanchez disse ao mesmo Fred Soares que só falaria da liberação de seu treinador depois que o convite se tornasse oficial. É bom esperar, embora fontes ligadas ao presidente garantam que ele não vai impedir o que considera a realização de um sonho.

    muricy3Cabe, então, a pergunta: o Fluminense impediu a realização do sonho de seu treinador? Pode até ser, mas exercendo um direito previsto em contrato. Já ouvi, ao longo do dia, menções ao fato de que o clube teve sete técnicos no ano passado. Verdade, mas isso não lhe tira a prerrogativa de exigir que se cumpra o que foi assinado (quem demite continua honrando o contrato, desde que pague o que foi acordado, seja em multas ou em direitos trabalhistas). Isso continuará valendo para o caso – também já ventilado – de a diretoria que não deixou Muricy ir para a seleção querer demiti-lo depois de uma sequência de derrotas. Não é o melhor dos mundos, mas está dentro da lei.

    Muricy, por sua vez, não quis forçar a barra. Chegou a dizer que queria dar um exemplo a seus filhos. Coube a ele, convidado pela CBF sem consulta prévia ao Fluminense, o ônus da ética. E, embora conheça os riscos da profissão – nunca é demais lembrar que chegou a seu atual clube depois de ser demitido do Palmeiras antes de cumprir o primeiro ano do contrato -, resolveu aceitar a decisão da diretoria. Atitude louvável, mas que não deve ser usada numa comparação com Mano Menezes. Caso o técnico do Corinthians diga sim amanhã, será preciso avaliar a resposta no contexto de suas relações com o Corinthians.

    “É esperar para ver!”, escreveu Fred Soares no fim do post em que anunciava o interesse da CBF por Mano. Eu deveria ter prestado atenção nessa frase. Sobre o novo técnico da seleção brasileira, volto a escrever quando ele for anunciado oficialmente.

    135 Comentários para “Sem aspas e sem pressa

    130

    Carlo Ramirez:
    24 julho, 2010 as 15:27

    Po Marcelo
    Preciso demonstrar a minha decepção com o torcedor brasileiro.
    O Muricy foi convidado. O Clube a quem ele devia satisfação, o FLuminense não liberou, e ele declinou do convite.
    O Muricy sabe que o Fluminense não tem ética nem moral para recrimina-lo, e só nos lembrarmos daquela virada de mesa.
    Mas, fico decepcionado e ler no twitter, torcedores chamando o Muricy de trouxa…
    Pó, o cara deveria ser um herói nacional.
    Chama-lo de trouxa e resgatar a “lei gerson” e tudo de ruim que ela representa.
    Esta CERTO SEU MURICY…pode ter sido ético, responsável, disciplinado…mas, por favor chamo-lo de TROUXA NÃO, NÉ..
    Abraço

    quinta-feira, 22 de julho de 2010

    Willian Roberto de Farias

    tn_620_600_coxa1090713 williamliga

    Por Professor Carlo Vicente Ramirez

    Nesta tarde chuvosa de quinta-feira , realizamos a entrevista com nosso ex-aluno Willian Roberto de Farias, atleta profissional do CORITIBA FOOT BALL CLUBE, nas dependências do ESTADIO MAJOR ANTONIO COUTO PEREIRA.

    Estivemos lá com 4 alunos da 8ªE, mais a professora Scheila da disciplina de português e mais alguns convidados: a filha da professora Scheila, a professora Simone Sabala e nosso filho, o pequeno coxa branca Alessandro.

    Fomos muito bem recebidos pelo próprio Willian, que muito bem humorado nos tratou bem e com muita gentileza nos concedeu a entrevista, falando de momentos marcantes de sua vida acadêmica até chegar no atual momento de sua carreira profissional, e em breve será publicada neste blog.AGUARDEM!!

    DSCN4578 DSCN4579 DSCN4580 DSCN4586

    Volta à rotina

    Tostão

    O craque Tostão faz suas considerações sobre o reinicio do campeonato brasileiro. Gosto do campeonato brasileiro, sempre achei ser o maior celeiro de craques do mundo e uma competição bastante nivelada, e percebo na coluna o domínio da TV GLOBO sobre a CBF e o quanto isto incomoda a imprensa de uma maneira em geral, destaco a seguinte passagem:

    "Quem será o novo técnico do time brasileiro? Vai depender dos amigos e parceiros da CBF e também da TV Globo. Como disse o jornalista Flávio Gomes [ESPN Brasil], a longa entrevista de Ricardo Teixeira ao programa “Bem Amigos”, do SporTV, após a eliminação do Brasil, foi para devolver o poder à emissora."

     

     Veja a materia original da GAZETA DO POVO

    Publicado em 21/07/2010 | tostaocoluna@yahoo.­com.br

    Após retornar da Copa, cochilei em quase todas as partidas que vi do Brasileirão. Dizem que a readaptação ao fuso horário é de uma hora por dia. Seriam cinco dias. Meu fuso deve ser mais lento.

    Entre uma piscada de olhos e outra, percebi algumas novidades. No Atlético-MG, tinha dois atacantes que não conhecia bem (Ricardo Bueno e Neto Berola). Estava no gol Fábio Costa. Veremos grandes defesas, grandes frangos e grandes confusões.

    Foi bom ver Felipão. Ele, além de ter bons conhecimentos técnicos e táticos e de ser um treinador bastante afetivo, tem uma rara qualidade, que é o saber intuitivo e inconsciente. Felipão costuma, de repente, sem racionalizar, mudar bem durante os jogos. Isso vai além da improvisação. Mas o torcedor do Palmeiras não pode se iludir e achar que Felipão, ou qualquer técnico, possui o poder de decidir as partidas.

    Mas a melhor novidade foi ver Zico como diretor do Flamengo. Não falo isso porque ele foi um supercraque e é o maior ídolo da história do clube. Digo isso porque é uma pessoa e um profissional especiais. Zico poderia estar, naturalmente, na seleção, como diretor ou treinador. Ele tem preparo para isso.

    Quem será o novo técnico do time brasileiro? Vai depender dos amigos e parceiros da CBF e também da TV Globo. Como disse o jornalista Flávio Gomes [ESPN Brasil], a longa entrevista de Ricardo Teixeira ao programa “Bem Amigos”, do SporTV, após a eliminação do Brasil, foi para devolver o poder à emissora.

    A Espanha foi campeã do mundo com um técnico que não falava, não gesticulava nem discutia durante as partidas. Além disso, não usava roupas de grife e, nas entrevistas coletivas, não era grosseiro nem se fingia de sábio. Esse tipo de treinador é ridicularizado no Brasil.

    O técnico da seleção brasileira deveria ser escolhido por seus conhecimentos técnicos e táticos, por saber comandar um grupo, por seu comportamento, pela filosofia de ver o futebol e por sua preocupação com a qualidade do espetáculo. Como quase todos só pensam no resultado e têm a mesma filosofia, que é não arriscar e apostar no erro do adversário, não teremos nenhuma novidade.

    Digo quase todos porque pode haver alguém por aí, que não conheço, ou que precisa apenas de um incentivo para colocar sua coragem e sua “loucura” para fora. E que, além de criativo, conheça profundamente o óbvio.

    terça-feira, 20 de julho de 2010

    Compromisso público

    veja a materia original da GAZETA DO POVO

    “A bola é um reles, um ínfimo, um ridículo detalhe. O que procuramos no futebol é o drama, a tragédia, o horror e a compaixão. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana” (Nelson Rodrigues).

    Publicado em 18/07/2010 | tostaocoluna@yahoo.­com.br

    Após assistir, nos estádios, aos primeiros jogos na Copa, percebi que, em relação ao que costumo ver pela tevê, no Brasil, as partidas estavam muito frias, lentas, táticas e com excesso de toques curtos e para os lados. Deveria ser o contrário, pela importância da competição e presença da torcida.

    Fiquei na dúvida se era porque, na tevê, os narradores brasileiros gritam demais, narram como se fosse pelo rádio e transformam qualquer pelada em um jogo emocionante, ou se as seleções na Copa procuravam jogar com mais segurança.

    Os jogos do Brasileirão, de todas as séries, são mais vibrantes que os da Copa. Há mais disputas pela bola e mais jogadas de área. Infelizmente, quanto maior a qualidade técnica das equipes e dos jogadores, maior a tendência de as partidas serem frias e lentas. Por terem poucas chances, os craques, cada vez mais, decidem cada vez menos os jogos.

    Além disso, os grandes jogadores se tornaram tão ricos, famosos e estrelas, jogando bem ou mal, que a Copa passa a ter menos importância. Cristiano Ronaldo, Messi e Kaká continuam com o mesmo prestígio.

    Impacientava-me, ao ver no estádio, um jogador, com grandes chances de driblar em direção ao gol ou de dar um passe decisivo, preferir, por segurança ou falta de talento, tocar a bola para o lado. O grande craque é o que joga como se visse a partida da arquibancada.

    O jogo excessivamente técnico e tático, mas com pouca alma, é uma grande chatice. “A bola é um reles, um ínfimo, um ridículo detalhe. O que procuramos no futebol é o drama, a tragédia, o horror e a compaixão. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana” (Nelson Rodrigues).

    A filosofia na Copa foi a de Parreira, de que o importante é não levar o primeiro gol. Se é assim, porque não fazer o gol primeiro?

    Uma das maneiras de mudar isso seria um time tentar dominar o outro, pressioná-lo, tentando tomar a bola mais à frente.

    A estratégia atual é o contrário. Criou-se o conceito de que a melhor maneira de vencer é recuar e tentar ganhar em pouquíssimos contra-ataques que raramente acontecem. O jogo fica feio. Essa é uma boa tática para time pequeno.

    O novo técnico da seleção brasileira deveria assumir um compromisso público, com firma reconhecida em cartório, de que a equipe vai tentar vencer e dar bons espetáculos.

    terça-feira, 13 de julho de 2010

    SPORTV & PARAGUAI

    O limite entre a graça e o deboche

    Conheça o Observatório da imprensa

    Por Carlos Brickmann em 13/7/2010

    Quando alguém é engraçado, conta piadas sobre o pão-durismo de judeus e árabes, sobre as peculiaridades dos portugueses, sobre hábitos atribuídos aos gaúchos, todo mundo ri e ninguém se ofende. Quando alguém não é engraçado, não deve se meter a fazer graça: corre o risco de errar a mão e fazer humor pesado, agressivo, ofensivo.

    Um canal esportivo da TV brasileira ultrapassou a linha: ao tentar fazer humor sobre o Paraguai – cuja seleção brilhou como nunca nesta Copa do Mundo – foi apenas grosseiro. Falava de lindas paisagens e mostrava imagens de péssimas estradas de terra, elogiava a alta gastronomia e mostrava restaurantes de baixa qualidade, coisas desse tipo – como se fossem características do Paraguai, e não de tantos outros países do mundo, inclusive este nosso. Um pouco de música brega, como se aqui só houvesse compositores e cantores do nível de Tom Jobim e Chico Buarque. Larissa Riquelme, a bela "noiva da Copa"? Não: mulheres bem mais velhas, bem menos cuidadas, com muito mais peso. Mais ou menos como aquele besteirol americano sobre o mito das mulheres bonitas na praia brasileira (em que a mais feia de todas, por acaso, era uma turista). Os paraguaios se ofenderam, a TV brasileira pediu desculpas, mas não há desculpas: a arrogância, a prepotência que orientaram o filme não tinham nem a contrapartida do talento. [Ver, neste Observatório, "Paraguai, grosseria e preconceito".]

    No início da Segunda Guerra Mundial, a "política da boa-vizinhança" do presidente americano Franklin Roosevelt fez com que Walt Disney cruzasse o Rio Grande, fronteira dos Estados Unidos com o México, para mostrar os estranhos hábitos dos demais povos do continente. Foram obras extremamente preconceituosas, mostrando com olhar superior a siesta mexicana, o carnaval brasileiro – engraçadíssimo, com gente supervestida cantando "Escravos de Jó" – o gaúcho pilchado fazendo churrasco. A prepotência era a mesma, mas o talento não: Disney deixou filmes magníficos, criou sequências fantásticas (a criação do Rio de Janeiro e do Zé Carioca é uma peça antológica), pôs na trilha sonora clássicos como "Aquarela do Brasil" e "Tico-Tico no Fubá". A propósito de Disney no Brasil, veja este link, que é magnífico – coisa para guardar na memória do computador.

    Até para ser prepotente é preciso ter talento. Disney tinha. A turma que criou o ofensivo monstrengo sobre o Paraguai definitivamente não o tem.

    Jornalismo em risco

    Há, e sempre houve, muitas críticas ao jornalismo de TV. Mas hoje a crítica envolve até mesmo a sobrevivência do gênero: estará o jornalismo televisivo sendo contaminado pelo humor grosseiro e escrachado que tira sua graça de incomodar pessoas que não têm nada com isso e infernizar-lhes a vida?

    Imprensa em Questão

    Veja a matéria original e conheça o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

    FÁBRICA DE CELEBRIDADES
    Os mimados pela imprensa

    Por Luciano Martins Costa em 13/7/2010

    Comentário para o programa radiofônico do OI, 13/7/2010

    O indiciamento e a prisão do goleiro Bruno Fernandes, atleta do Flamengo, traz à tona uma questão relevante sobre como a imprensa trata, ou deve tratar, as celebridades do mundo esportivo.

    O colunista Luiz Garcia, do Globo, aborda o tema na edição de terça-feira (13/7), cobrando dos clubes que cuidem melhor da formação moral e cívica de seus atletas – se não por uma questão ética e humanitária, pelo menos por interesse de preservar seu patrimônio.

    A jornalista Ruth de Aquino, que assina a página "Nossa antena", na revista Época, também comenta na edição corrente os danos financeiros sofridos pelo Flamengo com o envolvimento do goleiro Bruno no desaparecimento da jovem Eliza Samudio. E observa que os clubes costumam transformar jogadores em astros mimados, vaidosos, indisciplinados e sem limites.

    Mais cuidado

    Os dois jornalistas fazem a ressalva de que o caso que envolve o goleiro é um episódio extremo, mas faz parte de um contexto que inclui a omissão dos clubes no acompanhamento da vida privada de seus atletas.

    Ruth de Aquino lembra outras histórias de mau comportamento, como o do atacante Edmundo, que em dezembro de 1995 se envolveu num acidente de trânsito, no qual morreram três pessoas.

    Bruno Fernandes era o capitão da equipe, o que demandaria ainda maior cobrança por parte da direção técnica do Flamengo, por sua ascendência e influência sobre os demais atletas. Seu substituto, o goleiro Marcelo Lomba, também foi acusado, no ano passado, de agredir uma ex-namorada.

    Segundo a Folha de S.Paulo, a diretoria do Flamengo está dando sinais de que irá cuidar melhor de seus atletas fora de campo. A presidente do clube, a ex-nadadora olímpica Patrícia Amorim, reuniu os jogadores na segunda-feira (12/7) para lhes pedir maior cuidado com o comportamento.

    Mais celebridades

    Ocupada em relatar os detalhes do crime atribuído ao goleiro Bruno Fernandes, a imprensa ainda não entrou para valer nesse aspecto da questão.

    Afinal, até onde deve ir a privacidade das celebridades do futebol?

    Até onde vai a responsabilidade dos clubes, que normalmente prendem esses jovens a contratos rigorosos ainda na adolescência, submetendo-os ao regime de reclusão das concentrações?

    Onde se aplica, nesse caso, o Estatuto da Criança e do Adolescente?

    Perguntas que os jornais deveriam estar fazendo, na reabertura do Campeonato Nacional, que vai lançar novos candidatos a celebridades.

    ***

    A nova Copa vem aí

    Os olhos do mundo esportivo se voltam para o Brasil, escolhido para sede da próxima Copa do Mundo, em 2014.

    As notícias de terça-feira (13) dão conta de que as obras de estádios, rodovias, aeroportos e de toda a infraestrutura necessária para abrigar um evento dessa magnitude estão atrasadas. Claramente, o noticiário esportivo, nesse caso, começa a ser contaminado pela disputa eleitoral, com políticos sendo convidados a dar suas opiniões.

    É função da imprensa manter os olhos da população abertos para desvios e sinais de irregularidades. No entanto, é preciso definir o que são atribuições de autoridades públicas e o que é papel de entidades privadas, como a CBF e a Fifa.

    Se a cobertura da Copa que vai acontecer daqui a quatro anos começar enviesada, pode terminar errante como a trajetória da "jabulani".

    A seleção volta a campo, renovada, dentro de um mês, em jogo amistoso. Os torcedores estarão de olho, para formar suas opiniões e renovar suas esperanças de um novo título. Mas é preciso também observar a imprensa.

    Alberto Dines:

    A cobertura da Copa foi quadrada e os balanços foram pífios. E antes mesmo de entrar no ritmo de 2014 é preciso examinar os grandes fracassos de 2010. Em campo e fora dele. O presidente Lula deu o tom: tocou no problema crucial e tabu – a renovação no comando da CBF.

    A mídia não esteve bem nesta Copa e o culpado não foi o técnico Dunga. Quer fazer um replay crítico? Então assista à edição de hoje do Observatório da Imprensa na TV. Às 22h, pela TV Brasil, ao vivo, em rede nacional. Em São Paulo, Canal 4 da NET e 181 da TVA.

    sábado, 10 de julho de 2010

    Copa do Mundo

    Por Prof. Carlo Vicente Ramirez

    Com o fim da Copa do Mundo, voltamos  ao campeonato brasileiro das series A e B. Esta copa mostrou ao mundo grandes equipes em um futebol de resultados. Em primeiro lugar não tomar gol para depois sair para o jogo. Com certeza o nível da competição tem esta explicação.

    Sabíamos que este grande evento tinha data prevista para terminar e que eram 32 seleções com grande jogadores que queriam o titulo máximo. Em nenhum lugar estava escrito que a nossa seleção deveria conquistar o titulo. Pensar que o Brasil era obrigado a ser campeão e no mínimo menosprezar as outras seleções do mundo.

    O que se esperar de uma seleção com um comando no mínimo duvidoso. Um técnico que chegou ao posto mais importante do futebol mundial sem nunca ter dirigido nenhuma equipe de futebol. De que foram conquistar o maior titulo do futebol, se nosso técnico nunca tinha tido este gostinho em um campeonato estadual, regional, nacional ou internacional, mesmo que fosse em um torneio.

    Ser técnico da seleção brasileira deveria ser delegado ao melhor técnico do mundo e não a um debutante no cargo. Para pior a situação, parecia que mesmo de forma incorreta, a CBF tinha acertado, pois a seleção brasileira foi ganhando tudo que disputou, CAMPEÃO DA COPA AMERICA, CAMPEÃO DAS COPA DAS CONFEDERAÇOES e 1º LUGAR DA ELIMINATORIAS DA COPA DO MUNDO, garantindo a participação da fase final da Copa do Mundo com antecedência, indícios de que o futebol brasileiro se encaminhava para uma copa do mundo tranquila. Entretanto, no mundo do futebol de resultados, de maneira irônica, o resultados não foram o bastante, era necessário jogar bem, usar de criatividade, variações tática e estratégicas para sobrepor-se contra qualquer esquema defensivo, habilidade necessária de qualquer técnico experiente.

    O técnico Dunga errou quando achou que o talento do jogador brasileiro fosse o bastante para ser campeão e de que a organização e o planejamento com comando com "MAÕS DE FERRO" fora do campo fosse a estrutura que faltava as outras seleções que não conquistaram o titulo. Ele esqueceu, que sua função maior era escolher os melhores jogadores do futebol brasileiro em sua melhor fase e que esta escolha seria apenas uma das várias formas de vencer qualquer esquema tático defensivo. Ou então, que a importante bola parada em algum momento não seria eficiente e que o contra ataque nem sempre deve ser a única forma de preocupar o adversário. Caso isto não fosse o possível, neste momento, entraria em ação as vozes do vestiário, mas a inexperiência do debutante técnico não tinha nada ha acrescentar.

    Mas, nem tudo foi erro, ele acertou quando negou privilégios a imprensa, que em minha opinião, extrapolam seu direito de informações e esquecem seu deveres com a ética e o "fair play".

    Acredito que nenhum lição desta copa será aprendida pelo presidente da CBF, única pessoa com poder de revolucionar nosso futebol. E o que dizer, de uma pessoa que se agarra a este cargo desde 1989, sem nenhuma participação popular ou democracia. O futebol brasileiro não esta no caminho nem do futebol arte ou do futebol de resultado, qualquer debate sobre estilo do futebol brasileiro e estéril, enquanto o presidente Ricardo Teixeira estiver do cargo. Este sim, o principal culpado pelos últimos fracassos da seleção brasileira.

    -------------------------------------------------------------

    Nome:Jaqueline  N°12  Turma:7°E

    Eu assisti aos jogos na minha casa com a minha família. Eu acho que a melhor imagem da copa foi a cara do Maradona quando a Alemanha marcou o terceiro gol na Argentina . Eu acho que o novo técnico tem que ser o Felipão.

    ----------------------------------------------------------

    Nome:Juliana   n°12 Turma:8°A
       Todos os jogos da Copa do Mundo, eu assisti na casa da minha tia, com a minha família, bom, parte dela.
       Essa Copa marcou pra mim, porque foi a primeira após o nascimento do meu sobrinho, que agora está com 1 ano e meio, ele adora futebol, pena que "terminou" cedo.
       A imagem que marcou foram os jogadores do Brasil chorando após o jogo Brasil x Holanda, no qual perdemos, pois mostrou a fragilidade dos brasileiros, após a derrota, o que pode ser bobo ou chato pra alguns, como a Copa, pode ser importante para outras pessoas.
       Creio que o Brasil perdeu, porque realmente estavem sem sede de vitória nesse jogo.
       Não posso indicar alguém para ser o novo técnico da Seleção, porque não entendo mesmo de futebol, mas acho que o melhor projeto pra a Copa de 2014 é selecionar jogadores que mais se destacam no futebol brasileiro.

    --------------------------------------------------------------

    Sabrina 7d

    Com certeza faltou a presença dos jogadores:Ronaldo fenomelo,Ronaldinho gaucho e Roberto Carols.sem duvidas o melhor jogador foi o Robinho que além de jogar com o coração fez um belo gol.
    Uma imagem que me marcou foi a imagem dos chapéus que o Elano fez wm cima do time adversario.
    Na minha opinião o técnico para a proxima copa do mundo deveria ser o Felipão que tem experiencia e parece ter conhecimento do potencial que tem nas mãos com o time do Brasil.

    ------------------------------------------------------------

    Lorrainy

    Onde assistiu a maioria dos jogos e com que??
    Assisti os jogos da copa [ apenas do BRASIL] ,em casa com meus pais
    O que lhe marcou??
    As defesas do Julio César [ por que mesmo machucado ele defendeu muito bem]
    Qual a melhor image da COPA??
    Que a AFRICA não é um país tão pobrE quanto imaginavamos
    Por que não fomos Campeões??
    Eu acho que foi porque o Dunga cansava os jogadores de mais nos treinos,e quando eles foram jogar já estavam cansados[e porque a HOLANDA é muito boa] MAIS NINGUEM É PENTA , NÓS SOMOS
    Quem deve ser o novo técnico ??
    Felipão, porque o Felipão trouxe o PENTA.

    -------------------------------------------------------------

    eu assisti o jogo em casa com o meu irmao e a minha vó.minha melhor recordação foi quando robinho fez um gol eo jogo de3x0.a melhor imagem foi quando o brasil fez gol v´rios gols.o brasil nao foi campeão poe que o dunga deveria colocar o ronaldinho,ronaldo e o ganso.deve ser o robinho por que ele não fica gritando igual o dunga e por que ele joga bem melhor que o dunga.                

                                             nome:josé/n19/7b

    ------------------------------------------------------------

    Nome:Renata  N°:24 Série/Turma:7ªD
                     Conclusão sobre a Copa do Mundo

    *Eu assisti todos os jogos em casa com a minha mãe,minha irmã,vó,vô e tios.

    Melhor desempenho dos jogadores seria essencial,mas não que eles não foram bem,eles foram muito bem.

    O melho jogador foi o ROBINHO é claro e o Kaká não fica tão atráz.

    A imagem que marcou foi quando o Kaká foi expulso.Mas dos jogos da Copa até hoje foi a Argentina ter se desclacificado (a cara do Maradona ),ué não estava rindo do Dunga e dos brasileiros pois tomo no sóio pois no dia seguinte a Argentina perdeu.

    O novo técnico tem que ser o Felipão pois era ele quando Brasil ganhou o PENTA!!!!!!!

    FIM

    sexta-feira, 9 de julho de 2010

    Quem tem medo de Ricardo Teixeira?

    BRASIL 2014

    Veja a materia original aqui

    Por Alberto Dines em 9/7/2

    Comentário para o programa radiofônico do OI, 9/7/2010

    O presidente Lula foi duro com Ricardo Teixeira, o dono do futebol brasileiro. Mas os jornalões não tiveram a coragem de destacar o pito do mais futebolista dos presidentes brasileiros no super-cartola responsável pela manutenção de Dunga no comando da seleção. Nesta que será a sua última turnê africana, quando ainda estava no Quênia o presidente lamentou o desastre brasileiro perante a Holanda e tentou aliviar as culpas do selecionador.

    Na etapa seguinte, Tanzânia, o peladeiro Lula foi mais afirmativo, esqueceu o futebol e foi em cima da política do futebol. Disse que não podia intrometer-se numa entidade privada como a CBF e acabou intrometendo-se ostensivamente ao afirmar que a direção da CBF deveria ser trocada a cada oito anos, tal como acontecia no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo quando foi o seu presidente e líder inconteste.

    Poderoso chefão

    Esta inédita intervenção não mereceria um destaque na capa dos jornais? Claro que merecia, mas foi enfurnada nos cadernos da Copa, atulhados de matérias sobre o embate Holanda-Uruguai. No dia seguinte, nem sombra do que Lula afirmou, como se nada tivesse acontecido e o poderoso Ricardo Teixeira não tivesse sido sutilmente convidado a deixar o comando da CBF depois de 21 longos anos no cargo.

    Teria havido uma gestão palaciana para que os jornais não destacassem a declaração, ou o abafamento foi iniciativa dos próprios jornalões? Em qualquer hipótese, fica evidente o "vacilão" da grande imprensa que não se atreve a encarar o poderoso chefão do futebol. Se depois do vexame de 2006 apenas um dos grandes jornais tivesse iniciado uma cruzada pela renovação da CBF nosso país não estaria hoje amargando tamanha desmoralização. Para garantir a Copa no Brasil em 2014, preservou-se Ricardo Teixeira na CBF. A mídia enfrentou Dunga mas não enfrenta quem vai contratar outros Dungas nos próximos quadriênios.

    domingo, 4 de julho de 2010

    Copa não é tudo

    O Craque Tostão .

    Faz um reflexão sobre a analise fria dos resultados em um copa do mundo. Mais uma vez concordo com o "craque dos gramados e da crônica", quando ele escreve que não se pode concluir sobre os jogadores e seleções por um mês de competição. Sem duvida, um mês e muito pouco para avaliar o talento de qualquer personalidade esportiva.

    Devo destacar na que na 1ªfase a sorte prevalece na definição dos adversário da chave e a classificação em 1º ou 2º defini a seqüencia da competição, neste interessante funil do futebol. O talento e influencia de um jogador para o historia esportiva de um nação será evidenciado pelos serviços prestados ao futebol ao longo da sua trajetória, é não em um mês de disputas, e talvez um grande exemplo seja o craque do passado: Zico,  citado por Tostão em sua coluna. Ganhou tudo em clubes, em um carreira brilhante e inabalável e nunca foi campeão em uma copa do mundo.

    E para finalizar, esta festa do futebol ja tinha data prevista para terminar, e segue a vida, administrando as vitorias e derrotas esportivas.

    Prof. Carlo

    -------------------------------------------------------------

    TOSTÃO

    Leia aqui o texto original do craque Tostão

    Publicado em 04/07/2010 | tostaocoluna@yahoo.com.br

    Apesar da importância de uma Copa do Mundo para o futebol, para os jogadores e para as seleções, não é de bom senso definir conceitos e projetar o futuro por causa de um torneio de apenas sete jogos, sendo quatro mata-matas.

    Como disse Paulo Calçade [jornalista], a melhor seleção é a que foi melhor neste mês. Se fizerem outra Copa um mês depois, os resultados serão diferentes.

    O tempo é sábio. Muitas coisas acontecem no Mundial, que têm grandes destaques, são esquecidas. Outras, que não foram ressaltadas, serão lembradas.

    Na avaliação da carreira de um jogador, deveria se dar muito mais importância à média de suas atuações no clube que a atuação em uma Copa do Mundo tão curta. Zico não brilhou intensamente em uma Copa. “Azar da Copa”, já disse Fernando Calazans [jornalista].

    A avaliação de uma seleção não pode ser somente pela vitória ou pela derrota. Algumas seleções que perderam, como a Hungria de 1954, a Holanda de 1974 e o Brasil de 1982 continuam sendo lembradas como grandes seleções da história. Obviamente, não é o caso da atual seleção brasileira.

    Messi não deixou de ser o me­­lhor do mundo porque a Argentina foi eliminada pela Alemanha, e ele não fez um único gol na Copa.

    As virtudes do Brasil, bastante conhecidas antes da Copa, como o excelente contra-ataque, as jogadas aéreas e a grande qualidade do goleiro e dos zagueiros não acabaram por causa de uma eliminação da Copa.

    As partidas não são decididas somente pela técnica e pela tática. Tino Marcos, brilhante repórter da tevê Globo, que estava no gramado no jogo do Brasil contra a Holanda, me disse que achou que os jogadores brasileiros estavam mais relaxados que o habitual, antes da par­­tida. O Brasil sofreu dois gols porque se desconcentrou, por erros técnicos ou porque entrou em campo o imponderável, que não avisa quando ou onde vai acontecer e que não há como evitá-lo? Ou seria tudo isso? Nunca teremos a exata explicação.

    A Copa se tornou um grande negócio para a Fifa, patrocinadores e investidores. Para o torcedor brasileiro, além da emoção e do prazer de assistir a um Mundial, é uma catarse dos impulsos reprimidos e uma exacerbação de sentimentos ufanistas e nacionalistas. Está certo o Brasil parar por causa de uma disputa esportiva, como se fosse uma luta pela soberania?

    Maracanaço versão 2014?

     

    sáb, 03/07/10

    por luiz.carlos |

    categoria Coritiba, Editorial

    | tags Coritiba, Editorial

    Reprodução/House

    Reprodução/House

    Não tinha escrito uma única linha sobre a Copa do Mundo. Não me interessava, minha prioridade é o Coritiba e a volta dele este ano, custe o que custar, exceto a falência do Clube. Escreverei este único editorial sobre o tema, pois ele acaba sendo relacionado com o canário interno no Alto da Glória há muitas décadas.

    Mas a derrota frente a Holanda mostra o quanto o futebol se torna a cada ano mais previsível: a margem de erros diminui, a competitividade aumenta, os vacilos são imperdoáveis.

    Um dia depois, a história se repetiu nas cores da vizinha e pra lá de rival Argentina.

    Dunga e Maradona tem algo em comum: ambos são dubles de treinadores. Não questiono os desempenhos deles dentro de campo, a história já foi contada. Mas no comando de seleções – note, seleções nacionais – são sofríveis.

    É necessário rever conceitos. E vai além do campo. Passa por amistosos caça-níqueis, interferências mercadológicas, calendário esdrúxulo, campeonatos desorganizados.

    Treinadores se tornaram semideuses  do futebol, donos da verdade absoluta, como meninos birrentos, não admitem serem questionados num cenário onde os generalistas não podem quererem se tornar especialistas sozinhos, decidindo tudo, por todos. Um erro.

    Da Argentina não há o que se falar. Perderem de quatro para um jovem elenco alemão, muito determinado, preparado fisicamente, obediente taticamente e, bem equilibrado em campo, com jogadores adaptados às funções e os três setores do time funcionando em perfeita sintonia.

    Cada um a seu estilo, mostraram que o equilíbrio de um time é indispensável. Se Dunga mostrava um estilo só defensivo, Maradona era o inverso, só montou um time ofensivo. Não deu certo. Faltou equilíbrio.

    Sneijder, o dono do time holandês, explicou após a vitória contra o Brasil o quanto o futebol é feito com a somatória de detalhes. “Fomos espertos. Eu sempre disse que, se queremos estar entre os grandes, precisamos fazer o que seja”.

    Fica evidente que eles se prepararam para vencer o jogo, projetando todos os cenários possíveis, entre eles, o negativo, o de sair para o intervalo perdendo o jogo. Já o Brasil, não se preparou adequadamente para a hipótese de um revés.

    A assustadora fragilidade técnica, tática e emocional ficou evidente. Dois gols de cabeça na pequena área, um goleiro frágil e que falha na hora decisiva, uma zaga alta e que toma gols de cabeça, um volante irresponsável ao agredir um adversário, um camisa 10 que jogou fora de condições, uns ex-atletas em campo, um monte de volantes, só um meia e poucas opções ofensivas capazes de na individualidade resolver o jogo. E o banco de reservas muito abaixo do nível dos titulares.

    Se o futebol brasileiro não tem melhores nomes, é outra história. O fato é que não havia elenco para ganhar a Copa, mesmo com a fragilidade de grandes nomes neste mundial. Há tempos não se via uma Copa sem um único jogador de altíssimo nível brilhando individualmente.

    Tive a impressão de que os jogadores sabiam que se o revés acontecesse durante o jogo, não haveria BOLA para revertê-lo. O time ficou em frangalhos no tempo final, jogando de forma ridícula com chutões e cruzamentos descalibrados. Foi medíocre o fim da Copa.

    Ao final, um clima de mea culpa. Da imprensa, esperava mais. Ficaram distante de colocar os dedos nas feridas, mostrando os erros incríveis que se acumularam até chegar no inevitável, a derrota. Dos marqueteiros, um cínico ar de que “lutamos e em 2014 será nosso”. Não será se não houver profundas mudanças no futebol brasileiro.

    Reprodução/House

    Reprodução/House

    Como diz o House, “A má notícia: o amor não pode te salvar”. É bem isto. O cenário ufanista, um interesse mercantilista a qualquer custo – vender, vender, vender – travestido de  falso patriotismo só mantém o status quo. E boa parte da imprensa ficou com um jeito de “café com leite, e frio”. Tratou como se fosse o imponderável do futebol. Não foi. Os erros foram evidentes. Uma visão ufanista, tratando o torcedor como gado. Tipo, se contentem com isto e continuem sendo bonzinhos, sem criticar ou questionar. Fiquem conformados. No futebol, só os inconformados com o fracasso alcançam o maior sucesso.

    O Dunga sairá e não será isto que mudará todo o cenário. Só isto será uma cortina de fumaça. E  é impressionante como se fazem cortinas de fumaça no futebol brasileiro. E o status quo se mantém inalterado, apesar de enferrujado cada vez mais.

    Sem profundas mudanças no futebol brasileiro, a história de 1950 se repetirá  e haverá um Maracanaço em 2014. E aí, o futebol perderá muita coisa, pois o descrédito irá aumentar assustadoramente. E o mercado, ficará fragilizado enormemente.

    Não será a torcida brasileira quem ganhará a Copa. E jogar esta responsabilidade em mensagens subliminares não mudará o cenário. Curiosamente, isto se repete há anos no Coritiba… e no nosso caso, não será a torcida que irá fazer o time subir este ano.

    --------------------------------------------------------------

  • 9

    Carlo Ramirez:
    3 julho, 2010 as 22:57

    Ola Luiz.
    Acho q o problema maior qdo falamos sobre seleção brasileira, temos q discutir o “coronel Ricardo Teixeira” que esta no cargo desde, sei la qdo….Um pessoa que nunca teve vinculo com o futebol, a não ser ..ser genro de quem ele era..
    Falar do técnico, passa por esta reflexão..baseada em que, este senhor escolher o Dunga como comandante da maior equipe de futebol de planeta…não havia nada diferente a esperar…acho até que ele foi bem…pela experiência e competência comprovada…
    O Duro será ver esta copa no Brasil….com corinthias de repente ganhando C,T,..estadio…e o nosso rival tbem…e outra barbaridades.,..
    Um vergonha…

    ***

    Carlo, não sei no que ele se baseou na escolha, mas deu errado a escolha dele.

  • sexta-feira, 2 de julho de 2010

    Holanda 2 X 1 Brasil

    Chegou ao fim a aventura na África do Sul dos comandados pelo técnico Dunga.

    Derrota de virada para a forte seleção da Holanda e a eliminação na quartas de finais da copa 2010.

    Em um jogo onde a equipe começou bem. Fez um gol que foi acertadamente anulado por impedimento do ataque brasileiro. Nas jogadas seguintes, saiu o gol em em um bonito passe de Felipe Melo - o principal personagem do jogo - para Robinho que marcou um belo gol.

    Dava a impressão de a vitória viria com facilidade. Mas, foi só a impressão deixada pelo 1º tempo. Na volta dos vestiários, no 2ºtempo a Holanda voltou melhor, e evidenciou todos os problemas que existiam nossa seleção.  A começar pelo lado esquerdo, do fraco Michel Bastos que não evitou o lançamento na área, e nosso goleiro e nossa zaga falharam e Felipe Melo, marcou contra.

    No segundo gol, nossa melhor jogada foi usada contra nos, na cobrança de escanteio na 1ªtrave , a bolo sobrou fácil para o 2ºgol da Holanda, virando o placar da partida.

    Nos minutos seguintes, a expulsão acertada do descontrolado e violento Felipe Melo, aumentou a dramaticidade do jogo. Alguns jogadores não fugiram da luta e a força do adversário não nos permitiu o empate.

    Ficara agora, a especulações sobre o aconteceu nos bastidores do poder do futebol de nossa seleção. Mas, fica minha idéia de que o técnico Dunga teve muito acertos, principalmente na aglutinação da equipe, coisa que não se via na edição da copa passada. Mas, teve sua convocação EQUIVOCADA contestada pela maioria das pessoas que se pronunciavam, e sua falta de habilidade em lidar com o jogadores na transcorrer do jogo, demonstrado na sua única forma de jogar. Um forma intransigente que não combina com o dinamismo do futebol. Quando esta forma não aconteceu, a vitória e classificação não vieram.

    Outro ponto alto deste comandante, foi a forma de lidar com todos os setores da imprensa brasileira, não permitindo nenhum tipo de privilegio a nenhum jornalista ou emissora. Lamentável é claro, sua explosão com um determinado jornalista em um entrevista coletiva. Fora isto,a proteção a seus jogadores deve ser enaltecida.

    No resta esperar o que o coronel Ricardo Teixeira nos reserva para a copa que acontecerá em nosso desorganizados futebol brasileiro.