quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Coritiba 2 X 0 J. Malucelli

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O Coritiba recebeu nesta quarta feira, o J. Malucelli e venceu, ainda sem convencer completamente, é verdade. Porém esteve mais solto, mais leve.

A equipe começou bem o jogo. Percebi um grande empenho de todos os jogadores na tentativa de convencer seus torcedores. O adversário parecia assustado e aceitava o toque de bola de coxa. Eu tinha a impressão de que o time do Barigui estivesse esperando a equipe do Coxa cansar.

Ainda em pré-temporada o cansaço viria. Mais cedo ou mais tarde a equipe iria diminuir o ritmo.

O gol logo cedo deu tranqüilidade para os experientes Lincoln – autor do gol – Marcel, e os zagueiros cadenciarem o jogo.

O destaque do primeiro tempo foi a jogada forte, sempre pelo lado direito. Rafinha e depois Jackson criaram duas ou três situações de gol para o artilheiro Marcel, que sempre esteve bem presente nas jogadas. Em uma delas o artilheiro acertou o travessão no “passe” feito pelo excelente Jackson.

No caminho do vestiário, Lincoln pegou o microfone e cobrou da mídia especializada ética nas avaliações de seu desempenho, fazendo jus a fama de não levar desaforo para casa. Achei bem colocada as críticas do jogador, justificando a evolução do preparo físico e atlético do grupo que se encontra em pré-temporada. Senti firmeza no depoimento do jogador!!

No segundo tempo, a melhor condição física do adversário fez a diferença. A força do melhor rival neste campeonato ficou evidente. O Coxa, confirmava a dificuldade da fase preparatória de preparação.

O J.Malucelli cresceu no jogo. Percebendo o desgaste natural do confronto, o técnico Marcelo Oliveira passou a trabalhar mais. Fez as mudanças que a equipe precisava. Tirou David e Junior Urso, colocando respectivamente Everton Costa e Tcheco. Depois colocou Renan Oliveira no lugar Lincoln que saiu aplaudido.

O momento foi exato. Era isto que a equipe se ressentia. Everton Costa entrou com a responsabilidade de colocar velocidade no contra-ataque .

Na seqüência das substituições, Lucas Mendes fez boa jogada pelo lado e foi ao fundo, cruzando para Tcheco. A tentativa de armar o chute foi atrapalhando com falta pelo zagueiro e o árbitro Heber Roberto Lopes, marcou o pênalti.

O ídolo Marcel foi para a cobrança. Correu para a bola e bateu forte. A bola subiu e não caiu mais. Nesta instante a torcida presente no estádio passou a gritar por Marcel, que fortalecido por seu fãs cabeceou com fúria, nos minutos seguintes, marcando o gol da tranqüilidade no placar. A celebração do gol mostra a nítida tolerância do torcedor, que entendeu o esforço e dedicação de todos.

Vitória conquistada à duras penas. Com luta e entrega. É isto que o torcedor cobra e gosta.

Continuo otimista de uma grande campanha!!

Por Prof. Carlo Vicente Ramirez

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