Três volantes agora?
seg, 15/02/10
por luiz.carlos
categoria Coritiba, Editorial
“Em alguns momentos, o que define escalar três volantes ou três atacantes é o adversário. Se eu necessidade de jogar com três volantes, vou jogar. Teremos adversários perigosos, com o A. Paranaense, ou o P. Clube, e ainda há a Copa do Brasil”. Palavras do treinador Ney Franco na coletiva do dia 11, transcritas pelo jornalista Lycio Vellozo Ribas.
Se insistir em aplicar esta tese na prática, Ney Franco tem tudo para complicar o ParaTiba e o AtleTiba. Jogar o AtleTiba na casa “deles” com três volantes não é uma boa alternativa tática. O Coxa teve maior e mais sucesso ao jogar lá de igual para igual, indo para o jogo. Com três volantes, isto tem tudo para complicar.
Já ao enfrentar o P. Clube, que tem a média de 1,14 gols no regional (8 gols em 7 rodadas), um time sem poder de criação e frágil no ataque, com extrema dependência em Marcelo Toscano, e mesmo assim Ney colocar três volantes, abdicará do ataque contra um time frágil ofensivamente. Um contra-senso.
Ney Franco deve experimentar as opções táticas nos treinos. Isto é acertado, faz parte do processo de capacitação do elenco. Ele projeta alternativas de jogo, decorrentes de uma (ou duas expulsões), do adversário jogar com dois alas muito ofensivos ou três atacantes e um meia de habilidade, ou quem sabe, os momentos finais de um jogo com o resultado favorável. Não questiono o fato dele montar o time com três volantes. Questiono sim a argumentação dele para montar o time com três volantes.
Três volantes não num AtleTiba e num ParaTiba? Se for assim, fica no ar: que elenco tempo para disputar o Brasileirão? Já na Copa do Brasil, fechar o time nos jogos fora de casa é uma boa alternativa interessante, pois não sofrer gols fora é um fator muito favorável. Só que mais favorável ainda é marcar gols fora. Se tiver um time que faça gols fora de casa – o que tem ocorrido com o Cori -, privilegiar isto é um bom caminho. E até então, Ney vinha argumentando que o ponto forte do time Coxa era o ataque. E, com razão, os números comprovavam o acerto da análise do treinador.
Só me causa estranheza o fato de Ney Franco não ter pensado em três volantes nos jogos contra o Santos e contra o Cruzeiro ano passado. Ficarei com esta dúvida, já que na coletiva, ninguém fez esta pergunta para ele…
7 comentários »
seg, 15/02/10
por luiz.carlos
categoria Coritiba, Editorial
“Em alguns momentos, o que define escalar três volantes ou três atacantes é o adversário. Se eu necessidade de jogar com três volantes, vou jogar. Teremos adversários perigosos, com o A. Paranaense, ou o P. Clube, e ainda há a Copa do Brasil”. Palavras do treinador Ney Franco na coletiva do dia 11, transcritas pelo jornalista Lycio Vellozo Ribas.
Se insistir em aplicar esta tese na prática, Ney Franco tem tudo para complicar o ParaTiba e o AtleTiba. Jogar o AtleTiba na casa “deles” com três volantes não é uma boa alternativa tática. O Coxa teve maior e mais sucesso ao jogar lá de igual para igual, indo para o jogo. Com três volantes, isto tem tudo para complicar.
Já ao enfrentar o P. Clube, que tem a média de 1,14 gols no regional (8 gols em 7 rodadas), um time sem poder de criação e frágil no ataque, com extrema dependência em Marcelo Toscano, e mesmo assim Ney colocar três volantes, abdicará do ataque contra um time frágil ofensivamente. Um contra-senso.
Ney Franco deve experimentar as opções táticas nos treinos. Isto é acertado, faz parte do processo de capacitação do elenco. Ele projeta alternativas de jogo, decorrentes de uma (ou duas expulsões), do adversário jogar com dois alas muito ofensivos ou três atacantes e um meia de habilidade, ou quem sabe, os momentos finais de um jogo com o resultado favorável. Não questiono o fato dele montar o time com três volantes. Questiono sim a argumentação dele para montar o time com três volantes.
Três volantes não num AtleTiba e num ParaTiba? Se for assim, fica no ar: que elenco tempo para disputar o Brasileirão? Já na Copa do Brasil, fechar o time nos jogos fora de casa é uma boa alternativa interessante, pois não sofrer gols fora é um fator muito favorável. Só que mais favorável ainda é marcar gols fora. Se tiver um time que faça gols fora de casa – o que tem ocorrido com o Cori -, privilegiar isto é um bom caminho. E até então, Ney vinha argumentando que o ponto forte do time Coxa era o ataque. E, com razão, os números comprovavam o acerto da análise do treinador.
Só me causa estranheza o fato de Ney Franco não ter pensado em três volantes nos jogos contra o Santos e contra o Cruzeiro ano passado. Ficarei com esta dúvida, já que na coletiva, ninguém fez esta pergunta para ele…
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COMENTARIO 6
Carlo Ramirez: 16 fevereiro, 2010 as 10:39
Ola Luiz.Ultimo dia de carnaval…ressaca e tudo mais…heheh.
Ola Luiz.Ultimo dia de carnaval…ressaca e tudo mais…heheh.
O duro é ficar sem futebol..rs.
]Mas, falando do problema do Ney. Existe uma coisa importante a considerar. A qualidade dos três jogadores . Me parece q este novo jogador , q veio do Sport, tem algumas credenciais diferente dos anteriores :Jailton, Maquele…O Próprio Marcos Paulo- apesar de achar o Wiliam com um passe e uma pegada melhor,- tem muita qualidade.Derrepente, o Ney esta montando um trinca boa. E outra coisa q entendi: o preparativo É contando tbem com a ausência do Rafinha.Qdo este voltar,o técnico já terá uma primeira ideia da trinca, depois de um jogo e de alguns dias de treino.Acho valida a tentativa.ABRAÇO.
***Professor, teoricamente é isto mesmo.
A única coisa que eu não entendo é como ele era reserva no Sport, o pior time do BRA do ano passado. Ou ele não era reserva?
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