segunda-feira, 8 de março de 2010

Atletiba-Luiz Carlos




dom, 07/03/10
por luiz.carlos
categoria AtleTiba, Coritiba, Paranaense, Pré & Pós-jogo
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Geraldo Bubniak
Atualizada às 22h22
O Coritiba deixou o Alto da Glória e desceu a cidade para jogar na Baixada mais um AtleTiba e empatou o clássico por um gol de Marcos Aurélio, mantendo a vantagem na tabela de classificação do regional. O Verdão foi bem melhor no primeiro tempo, mas vacilou nas conclusões e no lance de bola parada “deles”. No tempo final, o treinador do time ruborizado fez o óbvio, mexeu no meio-campo e ataque e acertou, equilibrando o clássico. Com o resultado, o Coxa segue na liderança do Campeonato Paranaense, com 26 pontos, quatro a mais que o segundo colocado e agora enfrentará o ex-J. Malutrom na próxima rodada da competição.
O treinador Ney Franco optou por uma mudança técnica no time que vinha sendo considerado titular, ao escalar Bill no lugar do centroavante Ariel. Num 4-4-2 com Bastos; Capixaba, Jeci, Pereira e Triguinho; Donizete, Marcos Paulo, Renatinho e Rafinha; Bill e Marcos Aurélio, o time do Coritiba começou o jogo em cima do adversário. Com dez minutos de jogo, o Verdão marcava forte e encurtava os espaços para o time da Baixada atacar.
Melhor em campo, o Cori trocava passes e recebia a maior parte das faltas. Com quase 20 minutos, num chute forte de Marcos Aurélio, a bola saiu forte e obrigou o goleiro “deles” a fazer a defesa em dois tempos.
Aos 21, o assistente anula um lance de gol do Verdão, depois dum chute de Marcos Paulo, com a bola batendo no jogador do time da Baixada e sobrando para o ataque Coxa-Branca. Na conclusão de Marcos Aurélio, o assistente anula.
Passados mais de 25 minutos, o Coritiba estava melhor no campo, com sua torcida cantando alto e silenciando a Baixada, com a torcida deles se atendo aos xingamentos em vez de apoiar o time.
Com um bom desempenho de Rafinha, que ganhava a maior parte das jogadas contra os marcadores do time ruborizado, o meia avança e passa na medida para Marcos Aurélio perder outra boa chance para abrir o placar, ao chutar por cima do travessão.
Ganhando o meio-de-campo, o time do Alto da Glória sufocava o time da Baixada no seu campo de defesa. A sequência de faltas obrigava o goleiro “deles” a ficar atento na blitz Coxa-Branca. Aos 27, a bola vai no ângulo e o goleiro evita o gol, tocando pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, o goleiro sai muito mal e Jeci acerta uma cabeçada com a bola explodindo na trave, que salva o time “deles” mais uma vez.
Previsível: quem não faz toma e justamente no lance característico “deles”, a bola parada. No primeiro lance do time “deles” no ataque, aos 35, numa cobrança de escanteio, o zagueiro sobe mais que a zaga Coxa e faz o 1×0, quando o Coritiba dominava amplamente o jogo.
Aos 42, outro lance ofensivo, desta vez iniciado com Renatinho. O meia esquerda coritibano finta três marcadores e ao entrar na área chuta fraco, facilitando a defesa do goleiro.
No primeiro tempo, pela análise da equipes esportiva da Clube FM, o Coritiba dominou as ações ofensivas. Apesar de dominar o jogo, o Verdão não teve competência para concluir ao gol e no único lance ofensivo do time da Baixada, de bola parada, a zaga Coxa-Branca falha e o zagueiro marca o 1×0.
Para o segundo tempo, Ney Franco não mexeu no time do Verdão do Alto da Glória. Já o ultrapassado treinador do time “deles” fez o óbvio: arrumou o meio-campo na armação, colocando um meia, e um atacante de velocidade para jogar no contra-ataque.
Aos 4, num lance violento do zagueiro do time da Baixada, que dá um chute em Marcos Aurélio, o árbitro Heber Roberto Lopes erra e não anota o cartão amarelo, favorecendo o time “deles”.
Logo no início do segundo tempo, Renatinho sente uma contusão e Ariel entra no time Coxa-Branca. Com a mexida, o Cori vai para o 4-3-3, com Bill e Marcos Aurélio ao lado do gringo no ataque. Na análise da equipe esportiva da rádio Transamérica FM, o meia do Coritiba sofreu pênalti cometido pelo volante do time da Baixada, mas não marcado pelo árbitro da partida.
O time alviverde vacila na defesa e aos 10, o atacante do time ruborizado perde um bom momento, chutando muito mal.
Minutos depois foi a vez do time da Baixada reclamar do árbitro, num lance em que Jeci comete um falta no jogador “deles”.
Com as mudanças, o adversário equilibrou as ações, dificultando as coisas para o setor defensivo do time Verde e Branco.
Passados quinze minutos do tempo final, o time Coxa-Branca encontrava mais dificuldades para articular o meio-campo com o ataque.
“Eles” voltam a mostrar serviço pelos lados do campo, Bastos teve que aparecer na partida para evitar um arremate forte, dum lance surgido com o avanço do ala ruborizado.
O Alviverde quase empata num bom lance de Bill, aos 29, que aproveitou um ótimo cruzamento de Rafinha. O centroavante cabeceia bem, mas a bola saiu pela linha de fundo, com o goleiro “deles” batido.
Num lance de bola parada, aos 32, quando o Coritiba encontrava dificuldades no jogo, Marcos Aurélio se redime duma má jornada e empata, numa cobrança de falta, para a explosão de felicidade da fiel torcida Coxa: 1×1.
A torcida “deles” sente o resultado e em vez de apoiar o seu time, se preocupava em xingar o adversário. No lance seguinte, novo perigo coritibano, com a bola tocando na rede, pelo lado de fora. O jogo “pega fogo”: a zaga do Cori falha e obriga o goleiro Édson Bastos a sair do gol para parar a jogada. A torcida Coxa canta alto o seu amor pelo time do Alto da Glória, calando a Baixada.
O time Verde e Branco volta melhor para atacar e, aos 36, Ariel conclui errado, num lance em que Marcos Aurélio esperava a bola para concluir ao gol ruborizado.
O clássico fica melhor, com os dois times buscando mais o ataque e ampliando a emoção no AtleTiba. Faltando cerca de dez minutos para o fim do clássico, o treinador Ney Franco troca o lateral Fabinho Capixaba por Heffner, procurando o lance de bola cruzada na área para aproveitar a presença de Ariel e Bill na grande área “deles”.
Tipo como o principal jogador do time da Baixada, o meia que entrou no segundo tempo aproveitou mal o erro de posicionamento defensivo do Verdão e, livre, cabeceou para fora, perdendo uma boa chance de desempatar o clássico.
Num lance violento, Héber erra e não expulsa o lateral-esquerdo “deles”, que agride o jogador do Verdão e só recebe o cartão amarelo.
Nos minutos finais, nenhum dos times conseguiu chegar com maior perigo ao gol do adversário e aos 48 fim de jogo, 1×1 na Baixada, com o Coxa seguindo mais líder do que nunca. Ao time “deles”, agora resta vencer e torcer contra o Verdão do Alto da Glória, que fica muito perto do supermando na segunda fase.
Se no primeiro tempo o Cori foi melhor, no segundo tempo, as mudanças táticas do time adversário equilibraram o jogo e dificultaram o trabalho de Ney Franco, que salvou seu trabalho no gol de empate do atacante Marcos Aurélio. O clássico valeu pela movimentação e determinação, mas faltou qualidade aos dois times nas conclusões a gol. O empate manteve a vantagem coritibana na tabela em quatro pontos. Agora, o Coxa tem dois jogos para fazer e uma vitória garante o supermando ao time do Alto da Glória.



27Carlo Ramirez: 8 março, 2010 as 12:07
Ola Luiz.Grande jogo e grande resultado.Nem tanto pela qualidade do adversário, mas sim por jogar contra 11 + o arbitro.Não entendo com ele pode ser considerado com melhor do Brasil.Deixou de marcar o penaltie. Errou ao anular o gol do coxa,, apesar do lance ser da bandeira.E os cartoes, o rubrinho bateu o quanto quis e ele não fazia nada.No 1 tempo parecia q ele naum tinha levado o cartão. E no 2 começou a mostrar. IPros dois lados. isto não arbitrar. Isto é enganar a todos. Fazendo de conta q tem controle do jogo.Sobre o jogo: a defesa finalmente esteve bem, mas não podia ter tomado gol de bola parada. A unica jogada dos caras era esta.O meio este perfeito. A ataque ficou devendo. Tinha o dominio total e naum fez o gol.Sobre o Marcos Aurelio, ele é muito perigoso. Neste jogo ele parou de voltar ao meio. Tem q jogar la perto do gol. E que golaço.Ele é importante, mas tem jogar o tempo todo.Abraçp

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