quinta-feira, 10 de junho de 2010

Coxa na final da Taça BH de futebol junior

Por Luiz Carlos

O time Sub-20 do Coritiba superou o Juventude pela semifinal da Taça BH de futebol júnior por 1×1 no tempo normal, gol de Rafael Bonfin. Com o resultado, a vaga na final foi decidida nas cobranças de penalidades máximas e o Coxa venceu por 5×3 chegando à finalíssima da competição.

Vestindo o uniforme número 2 – camisa jogadeira, calções e meias verdes -, o time do Coritiba começou o jogo contra o alviverde do Juventude (RS), que jogava todo de branco, com um ritmo forte e a logo 2 minutos abriria o placar. Num lance de bola parada, pela direita, a bola vai na medida para o zagueiro Rafael Bonfin entra em velocidade na primeira trave, sobe mais do que o adversário e cabeceia com estilo, no outro ângulo da meta gaúcha, um bonito gol.

Ao marcar seu gol bem cedo, o Coxa soube aproveitar esta vantagem para administrar o placar e jogar no seu ritmo. Apesar da marcação forte na jogada pela direita, com Gustavo e Andrezinho, o Cori fazia um bom toque de bola e jogava ofensivamente.

Em vinte e cinco minutos de jogo, dois bons momentos ofensivos para cada lado, numa dinâmica veloz de jogo. A vantagem do Coritiba era a postura mais forte da sua zaga – os gaúchos jogavam com dois zagueiros, e o Coxa, com três -, facilitando o trabalho na marcação na defesa.

Num lance de muita velocidade, o time do Rio Grande do Sul mostrou um lance de bastante perigo. Bola pela direita da zaga Coxa-Branca, a jogada é passada para o meia-direita, que acerta um chute forte, para uma boa defesa do goleiro coritibano.

Após a primeira meia hora de partida, o Juventude encorpou mais o seu desempenho e começou a incomodar mais a forte defesa do Coritiba, mas a postura do time paranaense era de aplicação e na raça os coritibanos mantinham a vantagem no placar.

No primeiro tempo, o Coritiba soube aproveitar bem o gol logo a 2 minutos, gol  do zagueiro Rafael Bonfin, e saiu na frente do placar, dando maior tranquilidade ao seu jogo. A partida foi equilibrada, sem muitas oportunidades mais agudas de ambos os lados, com o Coxa sabiamente administrando a vantagem no marcador.

Na volta ao campo de jogo, o Coritiba mantém o mesmo time, mas o Juventude coloca mais um atacante e passa a jogar no 4-3-3, para pressionar mais o sistema defensivo do alviverde paranaense.

Aos 8, o goleiro do Cori, Rafael Martins, faz uma boa defesa de falta e evita o gol de empate. Mas na cobrança, o time gaúcho faz o seu gol, num bonito lance de letra do zagueiro, que aproveitou a falha de marcação dos zagueiros coritibanos: 1×1 no placar.

Logo após o gol de empate, o treinador Marquinhos muda o time do Coritiba, colocando um lateral-esquerdo de origem, Rafael Lucas, para fortalecer a marcação defensiva, já que o alviverde gaúcho jogava com três atacantes.

Depois do empate, o jogo ficou mais equilibrado, mas os sistemas defensivos demonstravam melhor rendimento e paravam os dois ataques.

Com mais de vinte e cinco do tempo final, os dois alviverdes mantinham um ritmo forte na marcação, dificultando bastante as ações dos dois setores de ataque. O risco de levar o gol de desempate parecia “travar” as jogadas mais criativas, com a priorização do combate e desarme à criação.

O time Coxa-Branca começava a fazer muitas faltas e levar vários cartões amarelos, sobrecarregando o sistema defensivo do Cori.

Faltando dez minutos para o fim do tempo regulamentar, o treinador Marquinhos coloca dois atacantes no time, para fazer o Coxa jogar também com três atacantes, já que o Juventude parecia satisfeito com o empate e se posicionava mais na defesa, indo pouco ao ataque.

Nos últimos minutos da partida, Coritiba e Juventude mostraram mais raça do que técnica. Na base do coração, os jogadores procuravam evitar os avanços do adversário. Aos 49, o árbitro apita o fim do jogo e o empate levou a decisão da vaga à final da Taça BH nas penalidades.

Na cobrança de pênaltis, o Coritiba levou a melhor com uma belíssima defesa do goleiro Rafael e venceu o time gaúcho por 5×3, seguindo à decisão importante competição nacional.

 


  • Perfil

    Luiz Carlos Betenheuser Jr., curitibano, nascido em 14 de abril de 1969,pai de duas filhas (ambas torcedoras do Coritiba, é claro!). Desde sempre torço para um, e um só time, o Coritiba Foot Ball Club. Repito: torço apenas por um time, o Coritiba Foot Ball Club. Sou um homem de poucos mas intensos amores... E um deles é o Coritiba. Escrevo da história do maior time do Paraná, da cultura de sua torcida - a emoção que só quem é d 'A Torcida que nunca abandona' sabe o que isto significa - e do jogo em si. Endereços para contato: blogdocoxa@globo.com e luiz@coxabranca.com

     

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