domingo, 6 de junho de 2010

Santo Andre 1 X 3 Coritiba

Coxa vence fora de casa e chega ao G4

sáb, 05/06/10

por luiz.carlos |

categoria Brasileiro, Coritiba, Pré & Pós-jogo

| tags Coritiba, Pós-jogo

Reprodução/RPC

Reprodução/RPC

O Coritiba foi atá o ACBD paulista para enfrentar o Santo André e venceu por 3×1, com gols de Marcos Paulo, Ariel e Cleiton. Com o resultado, o Coxa subiu bem na tabela de classificação, com 14 pontos, na 3ª colocação. Agora acontece a parada da Copa do Mundo e o time do Coritiba, que alcançou uma das metas previstas pela sua comissão técnica, fará uma série de treinos específicos para manter o ritmo do Brasileirão. .

Vestindo a camisa número 2, branca com listras verdes na vertical, calções brancos e meias verdes, o time do Coritiba entrou em campo para enfrentar o Santo André, em São Paulo, no 4-4-2 com Édson Bastos; Ângelo, Demerson, Lucas Mendes e Triguinho; Marcos Paulo, Leandro Donizete, Enrico e Rafinha; Dudu e Ariel.

Com mais de 10 minutos de jogo, Coritiba e Santo André mostravam um jogo de muita faltas, especialmente pelo lado alviceleste, que fez seis faltas em seis minutos.

A postura do Coxa era mais ofensiva, inclusive com Triguinho subindo mais ao ataque do que habitualmente vinha fazendo. Aos 13, numa bela troca de passes no setor ofensivo do Cori, Rafinha passa de calcanhar e Marcos Paulo bate por cobertura e a bola desvia na zaga e entra, 1×0 Coxa.

Do lado paulista, o primeiro momento ofensivo de mais perigo ocorreu aos 18, num cabeceio forte, com a bola indo pela linha de fundo.

Passados mais de vinte e cinco do primeiro tempo, o domínio territorial era alviverde. O Coritiba se mostrava mais presente no ataque e aproveitava os avanços pelos lados do campo, com Triguinho e Ângelo.

Aos 28, um contragolpe rápido do Alviverde deixou Dudu perto da linha da grande área em boas condições para chutar a gol e o arremate sai forte, mas o goleiro do Ramalhão segura bem.

Neste momento da partida, o time azul e branco se posicionou mais à frente, aproveitando um certo recuo do Cori para o seu campo de defesa. O apoio do lateral-direito do Santo André forçou o time Coxa-Branca a deixar Enrico mais como um segundo volante pela esquerda e não como um meia.

Um bom momento do time azul e branco surgiu aos 41, numa cobrança de falta. A bola saiu forte e Bastos faz a defesa em dois tempos, numa verdadeira manchete para assimilar a velocidade do lance.

O Alviverde armou um contragolpe rápido aos 47, com Ariel ganhando na velocidade e entrando na área, onde foi derrubado pelo goleiro do Ramalhão. O camisa 1 é expulso e Ariel, com estilo, bate o pênalti e faz 2×0, para a alegria da fiel torcida Coxa-Branca presente no estádio.

No primeiro tempo, Coritiba e Santo André fizeram um jogo de muitas faltas e jogadas ríspidas, deixando a técnica de lado. O Cori teve mais chances ofensivas e aproveitou bem as oportunidades, saindo em vantagem como o 2×0 e tendo um jogador a mais no tempo final, uma ótima vantagem para ser administrada.

Reprodução/RPC

Reprodução/RPC

Com um cartão amarelo no primeiro tempo, Leandro Donizete fica no vestiário no intervalo, com Ney Franco colocando Ramon no time do Coritiba.

Triguinho tentou surpreender o goleiro do Ramalhão aos 8, depois de boas trocas de passes do ataque coritibano. O camisa 6 tenta o chute direto, mas a bola sai pela linha de fundo.

Aproveitando a irritação do time paulista, que abusava das faltas, o Verdão tocava a bola com velocidade em busca do terceiro gol, mas era parado na base das faltas.

Ney Franco mexeu novamente no time Verde e Branco aos 13,tirando o volante Marcos Paulo, que também tinha um cartão amarelo, para a entrada do meia-ofensiva Geraldo. Com isto, Ramon e Enrico formaram a dupla de volantes.

E logo depois de entrar em campo, Geraldo perde uma boa oportunidade para fazer mais uma, ao arrematar, de dentro da área, o desvio de um lance com um chute para fora.

Passados mais de vinte minutos, o time da casa avançou mais ao ataque, mas não conseguiram superar a dupla Demerson e Lucas, que estavam bem posicionados. Bastos não teve muito trabalho, exceto num chute do meia-esquerda Victor, que entrou no jogo, e acertou um arremate forte, com a bola passando perto do travessão.

As mudanças no time Coxa-Branca enfraqueceram o sistema de marcação no meio de campo e com isto o Ramalhão ganhava mais espaço para subir ao ataque.

Tendo a vantagem numérica em campo, o Verdão conseguia bem administrar o resultado, mesmo com o meio-campo mais fragilizado na marcação.

Novamente, numa bola cruzada na área, a zaga alviverde peca e o adversário não vacila e não corta o lance e faz: aos 32, o atacante do Santo André, de dentro da área, chuta forte e diminui para 2×1.

Dois minutos depois, nova “bronca” para o lado alviverde: de forma infantil, Triguinho empurra o adversário na linha lateral e é expulso, deixando o Coxa também com 10 jogadores. Com a perda do lateral, Ney Franco recompõe a defesa e coloca um zagueiro (Cleiton) no time, no lugar de um meia (Dudu).

E foi justamente o zagueiro Cleiton quem faria o terceiro gol do Cori. Na direita da zaga paulista, Rafinha – um dos melhores em campo – bateu na medida, a defesa vacila e Cleiton tem tempo para girar e chutar forte, fazendo o terceiro gol alviverde no Estádio Bruno José Daniel, para a explosão de felicidade da torcida coritibana que foi apoiar o time de coração.

Nos minutos finais, o Coritiba tentou armar o contra-ataque em busca de mais gols, mas as articulações foram imprecisas, especialmente com Enrico, que teve três boas oportunidades.

Aos 45, Bastos faz sua principal defesa no jogo, na última participação do jogo. Aos 49, a partida acabou mesmo no 3×1,vitória coritibana.

O Coritiba soube aproveitar bem ter marcado um gol nos primeiros minutos da partida e depois de fazer o 3×1, com a expulsão do goleiro do Santo André, as coisas ficaram facilitadas e o Coxa administrou a vantagem numérica e no placar, vencendo fora de casa e chegando ao G4, uma das metas estabelecidas pela comissão técnica Coxa-Branca até a parada da Copa do Mundo. Mesmo assim, o time Verde e Branco mostrou que ainda precisa de melhorias diversas, seja no sistema tático, seja no elenco, com novos reforços.

 

  • Perfil

    Luiz Carlos Betenheuser Jr., curitibano, nascido em 14 de abril de 1969,pai de duas filhas (ambas torcedoras do Coritiba, é claro!). Desde sempre torço para um, e um só time, o Coritiba Foot Ball Club. Repito: torço apenas por um time, o Coritiba Foot Ball Club. Sou um homem de poucos mas intensos amores... E um deles é o Coritiba. Escrevo da história do maior time do Paraná, da cultura de sua torcida - a emoção que só quem é d 'A Torcida que nunca abandona' sabe o que isto significa - e do jogo em si. Endereços para contato: blogdocoxa@globo.com e luiz@coritiba.com

     

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