domingo, 1 de maio de 2011

Blog do Lédio.

Alexandre Souteiro

A NBA tem uma fórmula de disputa ímpar. Na temporada regular, cada time joga 81 vezes – salvo engano – e, durante o playoff, os times disputam as famosas “series”, numa melhor de 7 partidas. Quando um dos confrontos termina em 4×0, é comum ouvir e ler que time A varreu time B.

O Coxa de 2011 fez isso no paranaense. Ao longo da campanha que o levou ao bicampeonato, varreu todos os adversários (o único resultado “negativo” foi um empate) e levou o título mais fácil dos últimos anos. Dentro e fora de campo, o Coritiba foi o clube mais organizado, mais focado, e, acima de tudo, com melhor plantel entre os times que disputaram o torneio.

A despedida do paranaense foi contra o Cianorte, adversário que deu trabalho no primeiro turno – chegou a disputar a liderança – mas que se contentou em brigar pelo título de campeão do interior. O resultado final de 2×0 não traduziu quão avassaladora foi a campanha alviverde.

Encontrar “o” melhor jogador do campeonato foi uma tarefa árdua. O campeão distribuiu jogadores brilhantes em todas as posições. Os atacantes Davi e Bill foram os artilheiros do time. Rafinha, um incansável que poderia bem correr uma maratona. Edson Bastos, uma parede difícil de ser derrubada. Mas ninguém foi mais cerebral e talentoso do que o meia Marcos Aurélio. A máxima “todo time tem que ter um camisa 10” é muito bem ilustrada pelo Maestro Coxa. O craque do campeonato, sem a menor dúvida.

Parabéns Coritiba, legítimo campeão paranaense, dono de tantos recordes em tão pouco tempo em 2011. A torcida, ávida por mais vitórias, se prepara para a próxima batalha, no meio de semana, contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil. Certeza de um Couto Pereira lindo e lotado. Certeza de um duelo digno das tradições da competição e de dois gigantes do futebol brasileiro.

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