O Coritiba já está de volta a sua casa. A delegação desembarcou no Aeroporto Afonso Pena e foi muito bem recebido pelos torcedores que lá estavam. Mesmo com uma derrota a equipe se qualificou para as semifinais da competição. Derrota que não diminui em nada o brilho deste grupo de jogadores, que estabeleceram um novo recorde nacional.
No dia seguinte ao jogo de São Paulo, uma nova rodada de decisões definiram o outro confronto das semi: Avaí x Vasco.
Digo isto por que a “mídia dos grandes” já escolheu - sem o menor critério – o Vasco com principal favorito ao título. Senhores, cada um tem sua opinião, eu sei. Sei também que favorito não ganha título na véspera. Mas, chegaram a dizer que o Coritiba e o Ceará, tem apenas uns times certinhos. Ora, depois de silenciar a arrogância paulista, em uma goleada humilhante, os especialistas cariocas ignoram a força do Coxa e ainda apontam o Vasco com o grande time da competição. Nada contra o Vasco que já foi um ganhador de títulos e que ultimamente deixa a desejar, considerando a tradição de sua camisa e o amor de sua torcida. Mas, Coritiba e Ceará, são as duas melhores equipes da competição.
A falta de coerência destes especialistas é para não ser levada a sério, mesmo.
O Coritiba, não precisa da aprovação da mídia em geral. Nossa torcida sabe ao certo, o valor deste grupo de jogadores formado nos últimos três anos no Alto da Glória. Primeiro precisamos vencer o perigoso time do Ceará. Este sim um time de se tirar o chapéu. Da mesma forma que o Coxa, foi campeão estadual invicto e mantém por um bom tempo resultados expressivos no seu campeonato local. Jogam com uma mesma pegada e velocidade que nós. Sem contar a dedicação e a entrega de cada membro do grupo.
Afirmo, que pelo que tem jogado, Coritiba e Ceará farão uma série inesquecível de jogos e seu vencedor deve ter todo o respeito da mídia nacional, pois estará justamente na grande final. O primeiro jogo acontece em Fortaleza e o segundo em Curitiba. Acredito no Coritiba. “Time certinho”, uma ova!
(Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)
Por Prof. Carlo Vicente Ramirez
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