quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Noite fria, resultado frio

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Grande jogo na noite fria de Curitiba. Jogo quente no gramado do Major Antônio Couto Pereira. Jogo pegado entre duas equipes que lutavam muito por todas as bolas. Não foi um jogo brilhante, cheio de oportunidades, como o torcedor gostaria, mas não faltou disposição.
Nem precisa ser adivinho para prever a qualidade do jogo entre Coritiba X Palmeiras e a dificuldade que teríamos nesta noite. O placar dilatado no jogo da Copa do Brasil marcou em muito os jogadores do time paulista que entraram decididos a se entregar como nunca neste jogo.
O clube paulista vem bem classificado no campeonato brasileiro, diferente do Coritiba que precisava, é muito da vitória nesta partida. É nunca se pode esquecer, da marca do técnico Luiz Felipe Escolari na formação desta equipe.
O Coritiba começou com sempre nesta temporada. Foi para cima e causava um grande desconforto á zaga palmeirense que batia cabeça e discutia demais com a arbitragem. O gol logo cedo, dava a impressão de o coxa, faria o jogo ficar fácil. Mas, não foi o que aconteceu.
De novo, Emerson, em uma cobrança de escanteio, abriu o caminho para a vitória. Ele obrigou o goleiro Marcos a fazer uma grande defesa. Aliás o auxiliar de arbitragem estava desatento e não viu a bola ultrapassar a linha de fundo, ignorando o gol. Mas, Jéci acreditou na sobra e literalmente estufou as redes do Palmeiras. Gol do Coritiba.
O Jogo era de muita luta e foi assim até o final. A vitória parcial desequilibrou a equipe palmerense que reclamava muito com a assustada arbitragem que aceitava as broncas sem esboçar qualquer tipo de reação ou imposição. Acho importante comparar esta atuação do árbitro com aquela do jogo do São Paulo quando David foi expulso. Sua indignação e reação foi bem menor do que as broncas que Valdivia e Cléber davam no apitador do jogo, que de maneira submissa aceitava o destempero dos jogadores do time paulista sem tomar uma atitude há altura.
O gol do palmeiras, também surgiu em uma bola parada. Jéci, fez uma falta sem necessidade em Cléber. Na cobrança de Marcos Assunção, Leo Gago subiu fora do tempo e cabeceou contra o gol de Edson Bastos. Gol de empate, na única forma de jogada ofensiva do limitado time palmerense. Limitado, mas bem classificado!!!
O gol deu tranquilidade aos paulistas e inverteu o estresse e desequilíbrio para o time coxa-branca.
Tenho lido muitas críticas ao técnico Marcelo Oliveira. Imagino que seu perfil calmo, passe uma imagem de pouca vibração. Entretanto, na volta para o segundo tempo equipe esteve mais ousada. Sem se refletir no placar, é verdade, em função da baixa produção do ataque. E em alguns momentos da partida, ele chegou a jogar com três atacantes, sem conseguir furar a retranca armada por Escolari.
O empate do primeiro tempo se manteve até o final do jogo. Maranhão foi o melhor em campo até a hora que cansou e justifica sua entrada no time como titular. Marcos Aurélio e Anderson Aquino, não apareceram no jogo, explicando a baixa produtividade do ataque coxa-branca. Leo Gago mal e Elinho insosso. A zaga esteve bem. A baixa qualidade na atuação de alguns jogadores foram determinantes no resultado da partida.
O empate foi um péssimo resultado para o time alviverde. O baixo desempenho da equipe fora de casa e os pontos perdidos em casa frustram os torcedores que imaginavam uma classificação melhor neste campeonato, que segue nivelado por baixo. Agora, o chavão do futebol precisa se concretizar. Jogar – “jogo a jogo” – na busca por pontos para quem sabe, quando a boa fase voltar, tentar uma vaga na Copa Libertadores. Mas, tá complicado. A equipe deixou ficar complicado. Eu esperava mais do Coxa.
Por Prof. Carlo Vicente Ramirez
Imagem da ficha técnica do jogo, da Gazeta do Povo

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