quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Opinião: Luiz Carlos

er, 09/11/10

por luiz.carlos |

categoria Brasileiro, Coritiba, Pré & Pós-jogo

| tags Coritiba, Pós-jogo

Carolina Valério

Carolina Valério

Fim do pesadelo! O Coritiba jogou no Rio de Janeiro e venceu o Duque de Caxias por 3×2, gols de Léo Gago, Enrico e Marcos Aurélio. E, como sempre, na raça e no fim do jogo, como bem diz a história do time d’Alma Guerreira. Com a vitória dessa rodada, o time Coxa está de volta à Série A com três rodadas de antecedência, merecidamente, para a alegria de sua fiel torcida. Agora, o Verdão pensa no jogo de sábado, contra o Figueirense, “decidindo” a Série B 2010.

Para o jogo contra o Duque de Caxias, o time do Coritiba entrou em campo vestindo o uniforme número 3, a camisa em homenagem à bandeira do estado do Paraná, com Édson Bastos; Ângelo, Jeci, Cleiton e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Enrico; Marcos Aurélio e Leonardo. Com os resultados da rodada, o time alviverde entrou em campo já garantido na Série A de 2011 e por isso o novo objetivo do time era o de buscar a vitória em busca do título nacional da Série B.

A proposta ofensiva do Verdão era claro: a um minuto de jogo, o time foi ao ataque e Léo Gago mandou um chute muito forte e a bola entrou, 1×0 Coritiba.

Com a vantagem no placar, o time verde e branco passou a administrar com tranquilidade o jogo, cadenciando o meio de campo para abrir espaços no setor ofensivo.

A resposta do time do Duque de Caxias ocorreu aos 10 minutos, num chute forte que explodiu na trave, mas o rebote fica com o Cori. Na sequência, foi a vez do Verdão acertar a bola na trave, num bom chute de Marcos Aurélio, numa cobrança de falta, esquentando mais o jogo.

O time do Rio buscava o empate e teve uma boa oportunidade aos 17, com o centroavante errando na conclusão, de frente para o goleiro Édson Bastos. Na base do “toma lá, dá cá!”, na jogada seguinte quem teve a boa chance foi Leonardo, mas a conclusão foi errada, em cima do goleiro. Um minuto depois, a defesa coritibana bobeia e o time carioca chega com perigo novamente. Num ritmo alucinante, aos 20 saiu o segundo gol alviverde na partida: contra-ataque veloz, a bola sobrou para Leonardo, que chutou forte, o goleiro defendeu, a bola sobrou para Marcos Aurélio, que chutou forte, a bola explodiu na trave e voltou para o meio-campista Enrico, que chutou no canto e fez o 2×0.

O jogo estava franco, com os dois times indo buscar o ataque, mas a melhor qualidade do elenco coritibano fazia a diferença na hora da finalização, até que aos 32, num lance de bola aérea, a zaga paranaense vacila e o atacante do Duque marca o gol, de cabeça.

Num ritmo veloz e bem ofensivo, a partida em São Januário agradava os torcedores. Aos 36, Rafinha arrisca o chute e a bola passa perto, em novo bom momento para o Cori.

O primeiro tempo foi caracterizado por um jogo muito ofensivo, tanto pelo lado do Coritiba, como pelo time da casa. O Coxa soube aproveitar melhor as suas finalizações e saiu de campo vencendo por 2×1. A tranquilidade de saber os resultados dos concorrentes diretos favoreceu o estilo de jogo ofensivo planejado por Ney Franco para o Coritiba.

Para o segundo tempo, o time do Coritiba mudou. Ney Franco colocou William no lugar de Enrico no time que iniciou jogando e que tinha feito uma boa apresentação em São Januário.

Pouco depois, nova mudança no Alviverde: Tcheco entrou no lugar de Rafinha, que sentiu uma contusão, uma entorse no tornozelo e deixou o jogo.

A partida caiu um pouco no ritmo ofensivo e por isso o treinador do Cori colocou em campo Dudu, sacando Lucas Mendes, que tinha o cartão amarelo.

O Verdão foi ao ataque  e quase fez mais um aos 17, com Jeci aproveitando a falha de marcação do Duque e chutando de frente para o gol, na marca do pênalti, mas o goleiro acabou defendendo.

Com as mudanças, o Cori diminuiu o ritmo ofensivo, passando a cadenciar mais o jogo e fechar o meio-campo, segurando o placar favorável, até que aos 30, Dudu faz a jogada individual, finta o defensor e finaliza perigosamente contra o gol do time do Rio de Janeiro.

A vantagem parcial no placar permitia ao time verde e branco administrar o tempo, garantindo o resultado que permitia a subida do Coritiba com três rodadas de antecedência. A torcida Coxa-Branca, presente em São Januário, fazia a parte dela, cantando músicas de apoio ao time.

Aos 42, num cruzamento da esquerda, o time carioca aproveitou o lance aéreo na falah da zaga paranaense e fez o 2×2, numa cabeçada.

Quando vários adversários já imaginavam que a partida estava resolvida e o empate adiaria a subida coritibana, o Verdão vai ao ataque com Tcheco, e na raça, aos 44, chorado, Marcos Aurélio faz o gol salvador, 3×2, para a explosão de felicidade do time alviverde. A história se repetia: na raça, sempre, sempre mais difícil, assim é o Coritiba.

Nos momentos finais, o Cori recuou, chamando o time da Águia para o campo de defesa, para armar o contragolpe em velocidade. Até o fim do jogo, aos 50, nenhuma outra grande oportunidade para ambos os lados. Ao apito final, os jogadores coritibanos comemoraram a merecida volta à Série A, conquistada na base da valentia e da raça. Fim de jogo, fim de pesadelo. O Coritiba voltou!

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